Uma relação orbital ocorre quando dois corpos se atraem mutuamente pela força da gravidade, mantendo-se em um ciclo constante, sem nunca se colidirem completamente. É assim que Yu Jimin entende o mundo - um jogo complexo de atração e distância.
Kim Minjeong, por outro lado, é sua antítese. Rebelde e cheia de atitude, finge não se importar com nada nem com ninguém, mantendo todos à distância com sua fachada impenetrável. No entanto, Jimin e Minjeong parecem estar presas em sua própria órbita emocional. Nunca estiveram longe o bastante para se perderem, mas também nunca próximas o suficiente para se tocarem de verdade.
Enquanto Jimin vê sua vida como uma linha reta para o futuro, traçando suas constelações com cautela, Minjeong desafia as regras da gravidade, vivendo de forma impulsiva, sem planejar muito além do agora.
À medida que crescem e enfrentam as descobertas da adolescência, Jimin percebe que essa força que as atrai não é tão diferente da gravidade que mantém os planetas em órbita. Quanto mais elas resistem, mais inevitável parece ser o impacto. Afinal, não há como fugir da gravidade entre dois corpos celestes - e talvez seja a hora de Jimin e Minjeong se permitirem colidir, aceitando o que sempre esteve escrito nas estrelas.