Destrua-o até doer

(Cap único)

Era uma tarde fria de Inverno, estava na sala vazia tentando me aquecer com alguns cobertores extra grossos, que provavelmente estavam guardados a tempo, nem lembrava que os tinha.
-Querido, você quer um pouco de chocolate quente?
Sua voz naturalmente calma estava meio falha, provavelmente pela temperatura gélida, nesta estação do ano ele costuma pegar resfriados e sua rinite atacava. Olho em sua direção, meio curioso, ele segurava um bule preto e grande se comparar com sua própria mão, e dois copos térmicos cor vinho logo atrás, no balcão de mármore novo.
-Umm... Sim, obrigado
Logo após,me viro para a TV enquanto escuto o som de algo sendo enchido. Vem em minha direção, pisando descalço pela madeira barulhenta, sentando-se no sofá e me entregando o recipiente morno.
- Aqui, para "vossa majestade".
Sentia sua pele fria tocar a minha, sorrindo para mim com seus lábios finos e de cor morta. Ele me observava com carinho antes de seu primeiro gole, olhos amorosos dos quais continuam cravados em mim,com fulgor único,que apenas ele tem este olhar angelical.O fato dele se preocupar com meu estado me deixa um tanto sem jeito,mal pude deixar de me sentir como uma criança ao conforto do colo da mãe novamente,acolhedouro e seguro, isto me deixava  em sentimentos mistos, felicidade e melancolia... Em pensar que a última vez que vi a face daquela senhora tão gentil e batalhadora me faz ficar meio deprimido, como se cravassem uma faca de  chamas afiada em meu peito
-Assopre, esta quente.
Suas palavras me despertaram dos pensamentos mórbidos, eu apenas fico observando sua fervura tocar em meu rosto. Assim que percebe meu olhar fixado no copo, ele vai de meigo a levemente preocupado.
-Hey... Esta me ouvindo?
-Huhm, só estava penando em algo bobo, nada a de se preocupar
Ele esfrega seus dedos ásperos contra minha bochecha macia, acho que fiquei sem graça, foi o suficiente para deixar uma leve gargalhada sua.
-Pare de tirar sarro de mim, querido!
- Ok ok... Apenas beba antes que esfrie.
Era meio estranho o fato de que ele parecia estar "preocupado" ou até mesmo nervoso com o fato de eu o beber, porém até pensar nisso ele já estava vazio, e eu limpando meu buço com a manga de minha camisa vermelha. Estávamos juntos no sofá assistindo qualquer programa bobo que passava na TV, inclinou levemente sua cabeça em meu ombro, isto fez meu coração palpitar, mesmo sempre sendo ele quem dava carícias, toda vez que me tocava de forma carinhosa sentia meu coração derreter em amor.
-Eu tenho algo muito interessante a te mostrar~♡
Seu tom de voz mostrava um pouco de avidez, eu imaginava que fosse apenas algo que ele comprou para mim, como roupas caras ou um ursinho de pelúcia, embora não pareça isto é algo comum por sua parte em nosso relacionamento.
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Se levanta rapidamente, deixando o resto do chocolate esfriar na mesa de madeira em frente.
-Hey.
Viro minha cabeça, podendo em minha visão apenas ver  seu olhar de luxúria estampada, fazendo um gesto com  a mão e o dedo indicador, ele queria que eu o seguisse.
-...
Assim que me levanto sinto um calor avassalador vindo de meu peito, logo se espalhando pelo meu corpo, um formigamento excessivo... O maldito Latejamento avassalador que  fazia sentir como se meu coração fosse explodir. Junto com aqueles pensamentos obscenos e desejos impuros, agora eu percebi, fui alvo de mais uma de suas brincadeiras sacanas. Ele pega minha mão, me guiando ao quarto. Ao abrir a porta, se vira em minha direção, agarrando meu pescoço com sua mão cálida, direcionando meu rosto contra o seu
-Eu também estou com muito tesão, querido
-Porra, você botou afrodisíaco na minha bebida!
-E funcionou... Agora você parece um cachorro no cio, no qual eu quero sentar pra caralho~♡

Sentia seu hálito bater contra meu rosto, movi minha mão a seu peito, sentindo o coração bater rapidamente, não perco tempo e o beijo, seus lábios macios tocavam os meus, se movendo lentamente. O jeito que suas mãos tocavam a minha me excitava ainda mais, me fazendo perder o equilíbrio de mim mesmo, como se algo interno me dissesse para devora-lo e toca-lo, não importa o quanto eu lutasse, a sensação de imbróglio parecia apenas se  espalhar pelas minhas veias. Quando os toques ficaram mais profundos, paramos o um tempo para respirar, nossas línguas não se tocavam mais e a saliva percorria sua boca, estávamos ofegantes e minha visão turva, meus dedos percorriam seu longo cabelo castanho. Ao tocar sua pele, senti o calor incandescente. Por um segundo pensei que poderia ser febre. Bochechas macias e rosto vermelho como um rubi. Sua coxa se esfregava contra minha virilha, pervertido, ele sabia que eu era sensível neste ponto e meu pau estava latejando de desejo em penetra-lo.
-Ahh... Merda,se continuar esfregando acho que não vou me conter.
-É exatamente o que eu quero, meu amor, ver você quase morrendo de tesão me excita
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Rapidamente deslizo minhas mãos pelo seu corpo, indo até a coxa