(CAP-2)

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Embora, em relação a muitas outras empresas de marketing, eu seja de todos o chefe mais velho (33 anos) a assumir tal cargo, de longe sou o mais experiente, sempre fazendo o meu melhor para cumprir o que é esperado de tal, até que aquele jovem cheio de sonhos a serem cumpridos sentou em minha frente e apresentou seu documento, nada muito chique nem diferente, era apenas uma folha com algumas informações enfadonhas, porém, em alguns minutos de conversa era perceptível sua habilidade linguística, mesmo com uma apresentação um tanto medíocre aquele rapaz conseguiu chamar minha atenção como nenhuma mulher que conheci já fez, o tipo de pessoa que até mesmo você, leitor, gostaria de conversar por horas sem nem perceber o tempo a se passar... Aquele sorriso encantador destacava ainda mais  a beleza de sua face, posso dizer que a sua agilidade em formar frases era exelente, mesmo com os requerimentos rígidos eu o aceitei. Ao levantar de minha cadeira e dizer amigavelmente que estava contratado, levantei meu braço para um aperto de mãos comum, porém essa pessoa apertou-me animadamente ao ser aceito em seu primeiro emprego, o que em primeira reação me gerou um espanto, logo me senti com um rubor em minhas bochechas (ou seja, ficou sem graça), assim que percebe minha situação, se afasta de mim, era visível sua vergonha por realizar algo tão íntimo com alguém que acaba de conhecer, logo pedir para que não se desculpasse pelo ocorrido e que seu primeiro dia (trabalho) iria começar amanhã as 9:15, logo abaixa sua coluna em sinal de reverência e sai pela porta. Parando para pensar sobre isso agora, não seria correto o contratar, mas foi "interessante" meu primeiro contato com Nathaniel. Agora me pego virado a uma tela clara que cansa minha vista, passando horas e horas gerenciando projetos importantes.
-Hey!
Logo minha atenção é tomada por um homem de cabelos escuros, que parecia um tanto irritado, até porque o jeito que abriu a porta, com toda sua força já mostrava grande parte de seus sentimentos
-"Chefinho", precisamos conversar
Seu jeito de zombaria ao se referir a minha pessoa me deixa intrigado, então ergo minha coluna e cruzo os braços
-Diga, a voz de um trabalhador é sempre importante
Já nos conhecíamos a mais ou menos um ano e meio para tal intimidade, toda vez que possível eu o dava carona em dias de chuva e servia um delicioso achocolatado para ele, em sinal de minha simpatia... Era pelo menos o que eu imaginava. Percebi minha realidade quando, em um dia frio, seu nariz estava avermelhado e sua temperatura baixíssima, então percebi que não tinha a necessidade de ajudá-lo, mas sim de o acolher, assim que emprestei meu casaco reserva, Nathaniel rapidamente o vestiu, a expressão de alívio em seu rosto me fez sentir uma leve pontada em meu peito, assim que cheguei em frente a sua casa me deparei com o rapaz dormindo em meu banco, sua expressão era serena e por alguns minutos o observando percebi que o queria em meus braços para amá-lo.
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-Bem... Tenho percebido que o senhor tem me sobrecarregado com uma carga exaustiva de trabalho
-Eu sempre procuro o melhor de meus funcionários, especificamente você. Todas as outras empresas fazem o mesmo, basta perguntar a alguém que trabalha na POPcompany, por exemplo.
Na realidade, embora seja alguém rígido e um tanto frio com os demais, eu apenas queria me aproximar mais dele, ter mais tempo para estar a seu lado.
-De qualquer forma, eu exijo o aumento em meu salário, se o senhor busca continuar com essa crueldade.
-Creio que isso não será possível, infelizmente nossa renda é contada, ou seja, cada custo é planejado para que não fiquemos devendo, sinto muito.

Ele dá alguns passos em minha direção, então apoia os cotovelos em minha mesa, movendo-se para mais perto ao ponto em que seu rosto estava apenas a alguns centímetros do meu-É mesmo? E se eu lhe oferecesse uma proposta irrecusável? Diz em tom de s...

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Ele dá alguns passos em minha direção, então apoia os cotovelos em minha mesa, movendo-se para mais perto ao ponto em que seu rosto estava apenas a alguns centímetros do meu
-É mesmo? E se eu lhe oferecesse uma proposta irrecusável?
Diz em tom de sensualidade, demonstrando seu real caráter, seu hálito cheirava a hortelã e morango. Estava tentando conter minhas reais emoções, que subiam e eram presas em minha garganta, deixando apenas o rubor exposto. Gaguejando disse:
- Como assim? Eu não... Eu não sou esse tipo de homem
Ouço sua mão se arrastar contra minha mesa, logo subindo sobre meu paletó, sua palma se esfregava em meu peito, assim o apalpando, de repente sinto meu pescoço se apertar quando minha gravata é puxada ferozmente, sua rapidez não me permitiu assimilar as informações, especialmente quando fui jogado a um beijo lento e suave, seus lábios se moviam vagarosamente entre os meus, o sentimento de que estava sendo violado era deleitante, me fazendo perder o controle de mim mesmo, a única coisa que nos parava era a necessidade de respirar após um longo beijo. Finalmente Nathaniel se desprende de meu corpo e toca meu rosto, o acariciando.
-Se eu transar com o senhor, poderia realizar meu desejo?
Era óbvio que estava a unitizar de toda a sua lábia para me convencer, e como o idiota que sou, acabei me rendendo aos desejos carnais, minha respiração estava ofegante e meu coração ardia em chamas ardentes
-Sim... Faça o que quiser
Sua face se contorce em um sorriso oretencioso enquanto sentia algo latejar em minha calça.

O segredo de meu chefeWhere stories live. Discover now