Eu morro todos os dias com medo de morrer.

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Me sinto afogando
Sinto-me afogada
Mas o que preenche meus pulmões não é água, é medo

Me sinto infartando
Sinto-me infartada 
Mas o que doí em meu coração não é infarto, é medo

Me sinto muda
Sinto-me impedida de falar ou gritar
Mas o que me cala não é a incapacidade, é o medo

Me sinto exausta
Sinto-me sem forças
Mas o que me cansa não é a falta de forças, é o medo

Me sinto doente
Sinto-me doente, morrendo
Mas o que me adoece não é o físico, é o medo

Mas eu não morrerei hoje
Nem amanhã
Nem semana que vem
Porque se tem uma coisa que me mantém atenta, é o medo

A Cura é a EscritaWhere stories live. Discover now