Capítulo 28

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Meu pai e Naruto saíram para procurar a minha mãe faz quase duas semanas.

Continuei investigando, mas não achei nada. Se eu não tenho acesso a isso. Quem tem? Será que é só o Danzou?

O Shisui não gostou, mas pedi para a Emi ficar com ele o tempo todo. Se algo acontecer ela vai me avisar na hora.

Eu estou pegando alguns documentos no prédio Hokage quando ouço gritos.

Vou até eles e fico em choque.

Eu: M-mãe?

Ela me olha junto com meu pai.

Tsunade: É você Sakura?

Jiraya: É ela sim Tsuna.

Os olhos dela se enchem de lágrimas e ela corre até mim me abraçando.

Tsunade: Que saudade minha filha.

Eu a abraço e algumas lágrimas caíram.  Ela se abaixou para ficar na minha altura e botou as mãos no meu rosto, me olhando.

Eu: Oi, mãe.

Tsunade: Não sabe como senti sua falta.

Um dos meus subordinados aparece.

AMBU: Capitã, o tenente quer ver a senhora no QG.

Eu: Obrigada, diga a ele que daqui a pouco.

Ele some.

Tsunade: Capitã?

Eu: Sou capitã do 7° esquadrão da AMBU.

Tsunade: Que orgulho!

Eu: Então... Vai aceitar o cargo?

Tsunade: Vou.

Eu: Então lhe vejo depois Hokage. Pai, não arromba a porta de novo. As 7 horas tô em casa. Tenho que ir. Foi bom lhe ver mãe.

Eu me teletrasportei para o QG

Eu: I-ta-chi!!!!

Itachi:Oi!

Puxei ele pelo braço até o meu escritório.

Eu: Ela voltou e vai aceitar!!

Itachi: Quem?

Eu: Minha mãe!

Itachi: E isso é bom?

Eu: Eu acho que sim. Eles finalmente voltaram não?

Itachi: Agora eu entendi.

Eu: O que queria falar comigo?

Itachi: Vão começar os testes para AMBU.

Eu: E?

Itachi: Você tem alguém que quer testar?

Eu: Vou ver, mas até agora não tenho ninguém. E vc?

Itachi: Não.

Eu: Até quando temos que decidir?

Itachi: Até semana que vem.

Eu: Tem tempo. Agora eu tenho que ver os relatórios. Não faço isso faz um tempo.

Itachi: É parte do trabalho.

Eu: Infelizmente.

Itachi: Vou resolver outras coisas ok?

Eu: Ok, pode ir.

Ele sai e eu sento na minha cadeira encarando a pilha de papel que eu tenho que ler.

Eu: Misericórdia.

Peguei a primeira folha.

7 horas depois...

Acabei esse inferno!! Que horas são? Já são 9?! Meu Deus, arrombaram minha porta.

Me teletrasportei para a frente de casa. Minha porta foi literalmente arrancada.

Eu: Minha porta! Mãe! Pai! Quem fez isso?!

Entro pisando forte. Encontro os dois bebendo sake. Já estão bem bêbados. É isso que fazem na primeira noite juntos em casa?

Não tem jeito.

Eu: Me dê a garrafa.

Tsunade: Mas ela é minha

Eu: Tsunade Senju me dê a garrafa.

Jiraya: Vamos nos deixe beber mais um pouco.

Eu: Eu falei para me dar a porcaria da garrafa!

Disse pegando a garrafa.

Tsunade: Malvada

Não dá pra conversar assim. Usei um truque que já vi algumas pessoas fazendo para diminuir a quantidade de álcool no corpo deles.

Eu: Agora estão mais sóbrios. Agora quem arrancou a minha porta?!

Jiraya: Sua mãe!

Ele disse apontando o dedo.

Eu: São crianças mesmo.

Tsunade: Mas a casa é minha.

Eu: Olha aqui. Vou deixar uma coisa bem clara. A. Casa. É. Minha. Deu para entender?

Jiraya: Mas Sakura

Eu: Não. Eu falo primeiro. Vocês não pisam nessa casa faz quase 9 anos. Me deixaram aqui sem nenhum conselho. Não entraram em contato esse tempo todo. Nada. Nada. Então essa casa não é mais de nenhum de vocês. É minha e por isso vamos deixar algumas regras.

Eles ficaram calados olhando para baixo.

Eu: Regra número 1. Não podem deixar bebedas alcólicas aqui em casa. Regra número 2. Tem que deixar ela limpa. Regra número 3 pai não pode ler seus livros aqui. Regra número 4 mãe sem apostar. Regra número 5 não quebrem nada. Por enquanto é isso. E não sou má, podem morar aqui. Vou dar uma chave para vocês. Contanto que sigam essas regras!

Tsunade: Nós sentimos muito querida. Não queríamos sair por tanto tempo.

Jiraya: Realmente sentimos muito.

Eu: Eu entendo. Vocês são ninjas. As vezes tem que seguir seu caminho. E mais uma regra que eu quase esqueci. Não podem queimar ou se livrar dos livros, pergaminhos ou qualquer coisa nas salas que vocês esconderam.

Tsunade: Você entrou nas salas?!

Eu: Entrei, li e estudei tudo que tem nelas.

Jiraya: Ela conseguiu invocar aquilo.

Tsunade: Não pode ser.

Eu: E vão ter que me explicar todo esse mistério por trás da Emi, Kana e Aimi. Elas são boas. São as companhias que eu tanto precisei.

Tsunade: Como ela abriu?

Jiraya: Com sangue.

Tsunade: Sakura, vamos lhe explicar tudo, mas isso é para outra noite.

Eu: Ok, lembram onde ficam as coisas?

Eles: Não muito.

Eu: Tem uma mapa bem ali. Tá tudo limpo e arrumado. Inclusive o quarto de vocês. Eu vou para o meu quarto. Eu tô na suíte 1, vocês ficam na 2, Ok?

Peguei algo na geladeira pronto e subi comendo.

Tsunade: Jiraya.

Jiraya: Eu sei. Então é verdade.

Sakura Senju, a filha dos lendários Sennins Where stories live. Discover now