Capítulo 11

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Uma conversa com sua psicóloga foi o necessário para Louis deixar sua paranóia de lado e curtir sua família sem o passado trazendo demônios para seu futuro.

Ele confia em Harry.

A reconciliação estava sendo inteira colocando a confiança como a base de tudo novamente. Se Harry e ele não conseguissem confiar mais um no outro então seria impossível continuar.

O que quer que houvesse sido o motivo daquela mensagem, Louis precisa confiar que não é nada que fosse ferir a ele e seu filho. Harry não faria isso.

— Você fica lindo pensando, mas pelo menos se mexe, tô ficando assustado — Louis ouviu a voz do marido puxar o transe para fora de seu corpo, Asher voltando a focar em sua visão, colocando algumas conchinhas dentro de seu baldinho de areia depois de ter prometido que as devolveria para o mar.

— Flashbacks sexuais — Louis mentiu, vendo o marido dar uma risada enquanto tirava o óculos de sol do rosto e o deslizava até sua cabeça, uma perfeita tiara para seu cabelo que crescia cada vez mais.

— Quais? — O curioso sorriu, virando de lado na espreguiçadeira e cruzando os braços, olhando somente o necessário para se certificar de que Asher estava longe o suficiente para não ouvir — Não me decepcione.

— Não vou compartilhar, ninguém quer ver seu pau duro Harry, sério — Louis negou, mesmo conseguindo pensar em pelo menos dez flashbacks para citar.

— Sem graça...

— Pervertido...

— Sou? Não era você tendo flashbacks sexuais, tipo, dois segundos atrás?

— No que você estava pensando então, Senhor Pureza?

— Se eu falar que estava pensando no Titanic, para ser bem sincero, você acredita?

— Estava pensando que a vaca da Rose poderia ter divido a porta, né?

— "Jack eu te amo, ó Jack, te amo", amava o caralho - Harry revirou os olhos e Louis deu uma risada alta, chamando atenção de Asher que acenou feliz.

Aparentemente todas as outras coisas que o resort oferecia, como futebol, parquinhos, setecentos mil escorregadores diferentes em noventa milhões de piscinas com formatos de animais marinhos, absolutamente nada chegava aos pés da praia para Asher.

A família estava no resort há cinco dias, e haviam sido lutas diárias para Asher querer fazer qualquer outra coisa que não fosse brincar na areia e correr do Papai Tubarão Harry no mar.

— Eu te dou um mês fazendo suas comidas favoritas se você conseguir tirar esse garoto da praia. — Louis suspirou, cansado de correr atrás de um Asher bem hiperativo depois de Harry implorar por misericórdia alegando que era sua vez.

— O que tiraria ele daqui? Levar uma queimadura de água-viva, só se for. Ou se afogar.

— Você tá vendo alguma água-viva?

— Pior que não — Harry revirou os olhos, sentando na espreguiçadeira. — Olha, eu prometi para minha mãe que ligaria para ela hoje, vou indo e te espero no quarto, pode ser?

Louis tirou o óculos do rosto com os olhos alarmados, fingindo desespero ao ver o marido calçar os chinelos e pegar sua garrafinha de água.

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