S/N Elizabeth Begin

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Oiiii, passando para agradecer todo esse engajamento que vocês estão dando a história, isso me deixa tão feliz, de verdade! Amanhã sai o último cap, ansiosos??

Boa leitura! 💙❄️
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S/N Elizabeth Begin, uma garota nascida trouxa em uma região de classe média/baixa, criada por seus avós e sua mãe, infelizmente seu pai faleceu dias após seu nascimento.

Apesar de sua família não ter muito dinheiro, ela foi criada rica de carinho e afeto, acreditando que todos merecem ser tratados assim.

Sua avó Anastasia Begin era uma bruxa, a pequena garota cresceu ouvindo as magníficas histórias da mais velha, sobre as criaturas principalmente, era seu assunto favorito. E sobre o amor quase impossível entre ela e seu marido Robert Hill, que cresceu em uma família extremamente religiosa, e só descobrir que a amada era uma bruxa, cometeu alguns erros.

Ao completar seus onze anos de idade, recebeu sua carta para hogwarts e sua casa se tornou uma explosão de alegria e orgulho.

No salão principal esperando ouvir seu nome para a seleção, uma cabeleireira branca lhe chamou a atenção.

- Ele não é novo para descolorir o cabelo? - perguntou em tom de risada
- Ele jura que é natural - Comentou Hermione, outra nascida trouxa que havia conhecido no trem

O chapéu mal encostou em sua cabeça e já falou para os quatro cantos do salão "Sonserina", sua avó avia falado sobre a casa verde, a casa dos ambiciosos, conhecidos pelo preconceito com os nascidos trouxas, eu deveria ficar longe deles.

Assim como Anastasia, S/N foi para a Grifinoria, a casa dos leões, oque sinceramente combinava com ela, não só pela coragem, mas por seus fios cacheados em um tom de mel, uma verdadeira leoa.

Os anos se passaram em Hogwarts, Hermione e S/N se juntaram a Harry Potter e Ronald Weasley, que rapidamente ficaram conhecidos como o quarteto de ouro. Porém após o final do seu terceiro ano, não era apenas os estudos em "Trato das criaturas mágicas" que chamavam sua atenção, os garotos e garotas tinham seus pensamentos em uma forma constante, principalmente um certo Sonserino.

No meio do seu quarto ano ela admitiu para si mesma "estou apaixonada por um babaca", ela se via apaixonada pelo garoto que a incomodava todos os dias, que jogava bolas de papel nela, que a encarava em todas as aulas que tinham juntos, maldito seja, os opostos realmente se atraem.

Porém oque ela iria fazer? Bater de frente com o loiro que acreditava em pureza de sangue e falar seus sentimentos? Ele iria rir dela, provavelmente a humilhar na frente da escola inteira. Acreditou que o melhor era ignora-lo ainda mais, e ele apenas desistiria e iria incomodar outra pessoa, mas oque de fato aconteceu foi: quanto mais ela o ignorava, mais ele a atormentava.

Em uma tarde durante o quinto ano Draco estava realmente tirando a garota do sério, falando sobre sua superioridade e chamando os Weasleys de pobres, os ruivos eram sua segunda família, e apesar de não estar mais com George, ela iria continuar defendendo eles.

- Não cansa de encher nossa paciência, Malfoy? - Harry estava com o maxilar trincado já, ela não tolerava ninguém falando dos ruivos
- Na verdade, não canso mesmo - aquele ar irônico foi o ápice para ela, odiava o jeito debochado do garoto
- Pois vá arrumar algo para fazer, e nos deixe em paz - respirou fundo - você é muito idiota
- Não pedi sua opinião, sua Sangue ruim - Cuspiu suas palavras maldosas sobre ela

A garota realmente ficou assustada com tais palavras, nunca havia sido chamada ou xingada daquela forma, cogitou acertar um forte tapa no Sonserino, porém não queria perder a razão, como ele, ela seria superior, apenas respirou e saiu em direção a estufa de Herbologia.

A estufa era o lugar perfeito para se pensar, calmo, silencioso, o cheiro gostoso de algumas espécies de plantas a acalmaram. Se permitiu derramar algumas lágrimas sobre as palavras ditas a ela minutos atrás.

- Porque ele tinha que ser assim? - se questionava andando de um lado para o outro até que avistou um pequeno animal com a pelagem branca

Após algumas rápidas palavras "trocadas" com a doninha, decidiu cuidar dele até seu dono aparecer, a futura MedBruxa veterinária (se não existia, agora eu inventei) não deixaria o pequeno animal por aí, ele parecia tão triste e assustado.

O levou para seu dormitório solo de monitora e o deitou em sua cama, acariciando sua pelagem branquinha e dando beijinhos em seu pequeno corpinho, o animal já estava completamente dengoso ao seus toques.

- Sabe floquinho, você apareceu no momento certo, o garoto pelo qual sou apaixonada desde o ano passado me chamou de "sangue ruim", acredita? - o animal balançou a cabeça de forma negativa - eu sei que ele acredita tá pureza de sangue e que somos opostos, mas por algum motivo, eu o desejo tanto...

Seu novo bicho a olhava de olhos arregalados, a garota soltou uma risada nasal, parecia que Floquinho entendia tudo oque ela falava.

- Você é um ótimo ouvinte - começou um cafuné- quem é o bom menino??

𝑭𝒍𝒐𝒒𝒖𝒊𝒏𝒉𝒐: 𝑫𝒓𝒂𝒄𝒐 𝑴𝒂𝒍𝒇𝒐𝒚 ᶜᵒⁿᶜˡᵘⁱᵈᵃWhere stories live. Discover now