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Pov: Luz
Depois do que aconteceu na casa do Sam, fomos para casa, pegamos minhas malas, e ele me levou para casa.
—Olá -disse uma voz atrás de mim. Virei-me e vi uma mulher ruiva muito bonita.
—Oi? Precisa de algo? -perguntei. Ela estava me olhando como se fosse chorar a qualquer momento.
—Na verdade, eu queria falar com a Luz Swan -disse, mexendo suas mãos nervosa.
—Sou eu mesma -falei, colocando minhas malas dentro de casa.
—Podemos conversar em outro lugar?
—Olha, eu nem te conheço, então eu acho melhor não -falei, tentando não ser grossa.
—Desculpa, eu me chamo Elizabeth Maximoff -quando ela disse seu nome, eu congelei (era minha mãe?).
—Não tem como -falei sentindo raiva daquela mulher.
—Eu vou te explicar tudo, mas você precisa vir comigo -disse se aproximando e estendendo a mão.
—Ok, mas se você tentar fazer qualquer coisa, eu mato você -falei, pegando sua mão.
—Não se preocupe -disse, me levando para a floresta, onde olhou em volta e abriu um portal, entrando e me levando junto.
—Onde estamos? -perguntei na defensiva.
—Na minha casa -falou, soltando minha mão e apontando para o sofá.
—Você quer alguma coisa? -perguntei.
—Não, obrigada -falei, olhando em volta e reparando em um tênis masculino. —Você mora sozinha?
—Não, meu irmão mora comigo -falou, sentando-se no sofá com um livro na mão e o colocando na mesa. —Sente-se, por favor.
—Ok, sem enrolação, por que você tem o nome da minha mãe?
—Eu sou sua mãe, querida.
—Não é nada, eu vi ela morrer na minha frente por causa de um vampiro.
—Certo, eu sei que você foi mordida por um vampiro e não morreu.
—É diferente...
—Diferente como? Só porque ele te mordeu e pegou fogo, e comigo ele não fez isso?
—Como sabe disso?
—Não importa agora. O que importa é que eu estou viva e bem.
—Você acha que vai me enganar assim?
—Olha, eu te vi nascer, vi seus primeiros passos, ouvi suas primeiras palavras. Ser muu e pepeta, eu sei tudo sobre você, querida.
—Me diga algo que só minha mãe sabe.
—Quando você era pequena, no seu primeiro dia de aula, você fez xixi na calça, ficou com muita vergonha e não quis voltar para a escola. Você chama isso de seu erro número um -falou, olhando no fundo dos meus olhos.
—Como você está viva? Eu vi você morrer. Isso não faz sentido nenhum.
—Querida, eu vou explicar tudo, mas você precisa se acalmar.
—Ok... -ela esperou eu me acalmar e me contou que no dia em que ela foi mordida, ela não foi morta, e sim entrou em coma. O irmão dela apareceu e a levou para cá, onde ela passou um tempo em coma. Quando acordou, ela não podia voltar porque eu não entenderia isso, e ela cuidou de mim de longe.
—Tá, mas e o corpo que enterramos?
—Ele era falso. (Gente, o corpo é igual ao do Will em Stranger Things.)
—Mana, eu cheguei! -um cara de cabelo platinado entrou na casa, fazendo a gente olhar para ele.
—Que bom que chegou -disse minha mãe, levando. —Luz, esse é o Pietro, seu... tio.
