Narrada:
Após Alex cometer um grande erro com Livia o relacionamento deles cai para poço, aliás. Na vida temos nossas escolhas e toda escolha tem sua consequência. E a dele foi a pior. Trocar sua mulher e sua filha por outra pessoa foi a gota d'água...
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Victor me arrasta para um lugar escuro, sombrio, um tanto deserto.. uma rua sem saída eu diria.
Tira um cinto de couro em volta da sua cintura, e começa a me chacotear.
- quero que você conte até 10 e se gaguejar eu volto do zero.
- um.. dois.. três.. qua..quatro - uma chicotada em minhas costas. - um.. dois.. três.. quatro.. cin..
- por favor Victor, eu imploro para.!
- antes de se atirar para macho vc não pensou nisso né sua vadia?
Após algumas chicotadas sinto um pano molhado em meu rosto. Acordo pós algumas horas em um lugar pior que o de antes, escuro, deitada em um colchão fino.
A quanto tempo ficaria aqui? Minha filha precisa de mim.. estava deitada encolhida tentando achar uma posição de conforto para as dores em meu corpo. Mas tudo que tentava só piorava..
Estava a algumas horas sem me alimentar, a fome se da presente mas não havia ninguém lá..
Começa a trovejar, e fortes gotículas d'água caem no chão indicando uma forte tempestade. Sempre tive medo de trovões, e dessa vez estava sozinha..
Uma sombra escura escurece minhas vistas, e a porta se abre, era Victor..
- oie meu amor, como você está hum? - ele pergunta se aproximando e colocando suas mãos em minhas costas. - meu bebezinho, tenho um remédio para sua dor.
Ele se levanta e desabotoa sua calça. E logo depois vem até mim desabotoando a minha.
Arregalo meus olhos já imaginando o que aconteceria apartir dali.
- por favor , eu não aguento mais isso.. por favor não faça isso. Minha filha precisa de mim, não faz isso por favor, nao.. - começo a implorar tentando fazê-lo não encostar em mim, o que foi em vão, pois o mesmo sorriu de canto e puxou minha cintura do chão.
Com seus braços super malhados ele segura meus braços com força e penetra-me com brutalidade, e começa a falar coisas terríveis em meu ouvido. O que me restava naquele momento era chorar.
Haviam se passado alguns minutos e ele para, me olha e sai do quarto.
- bons sonhos meus amor. - bate a porta.
É mais uma vez estou me sentindo mal e fragilizada, tento caminhar pelo quarto, mas meus pés param, pois estavam presos.
- DROGA, DROGA.. - começo a gritar enquanto chorava.
Minha filha precisa de mim..
Recolho todos as minhas forças e começo a tentar achar uma forma de fugir, aquele lugar era tão estranho.
