Found family • Daryl Dixon

●)♡ [𝟭𝟮 - 𝗽𝗲𝗿𝘃𝗲𝗿𝘁𝗲𝗱 𝗵𝗮𝗻𝗱]

*•••[12 - Mão boba]•••*

Com o fim do mundo, sabendo perfeitamente que Paris já não era a mesma coisas, seguiram estrada fora para encontrar um abrigo. Ao início estavam com Quinn, mas, deixaram-no para trás quando ele pediu a Isabelle para deixar Lily, — Que estava grávida -
—, num lugar qualquer.

Sozinha e abandonada.

Porém, Isabelle fez o contrário. Família vem em primeiro lugar para ela. Sendo assim, ela deixou seu namorado que tentava a manipular e seguiu estrada com sua irmã, Alexia e Cécile.

Por uma longa estrada, as quatro mulheres seguiram à procura de um lugar para elas ficarem. Durante o trajeto, a Carriere avistou um veículo de urgência imobilizado do lado direito da estrada.

— É uma ambulância. — Isabelle falou, parando o carro. — Talvez nos ajudem.

Olhando pelo espelho frontal, a loira fixou o olhar na morena. Alexia entendeu o sinal, pois sabia que Isabelle queria ajuda para explorar o veículo que parecia abandonado.

Antes de sair, virou-se para Cécile, passando os dedos pelo cabelo de sua filha.

— Fique aqui, minha querida. — Alexia suavizou sua voz para manter sua filha calma. — Eu já volto.

Cécile hesitou, mas assentiu.

— Tá bom, mamãe.

Saindo do carro, Alexia juntou-se a Isabelle e Lily. As três andavam lado a lado, demorando para dar pequenos passos com o medo que tinham.

No entanto, dentro do veículo, Cécile começou a olhar pela janela. Inquieta e aborrecida. As mais velhas estavam demorando muito e a garota tinha medo de estar sozinha. Ela retirou o cinto, abrindo a porta e pousando os pés na estrada.

Mas não saiu.

Voltou para dentro, com medo de andar sozinha.

Então virou-se para sua mochila e a vasculhou, encontrando seu peluche de coelho. O abraçou, sorrindo em alívio de não estar mais sozinha para sair do carro.

— Para dentro! — Quando estava para sair, ouviu a voz de Isabelle em pânico. — Para dentro!

Olhou para a parte da frente, perto da ambulância, vendo pessoas infetadas se moverem na direção delas.

— Cécile, volte para dentro. — A mãe da garotinha gritou, empurrando um dos mortos para longe enquanto avançava para sua filha.

Paralisando em medo, a pequena agarrou em seu coelho com força e olhou para o carro. Ao ouvir sua mãe voltar a gritar, começou a andar com as pernas tremendo e seu coração pulsando.

Antes de entrar, um farfalhar se aproximou e sentiu algo agarrar em seu braço, a puxando.

— Mamãe! — Cécile gritou com a voz trêmula, vendo um dos infectados a segurando.