"E a filha das trevas nascerá,
E o medo aos deuses trará.
Com um só olhar, o ladrão irá se apaixonar.
Com um só estralar, os deuses irão se prostrar."
Essa foi a profecia, que o próprio deus das profecias, disse aos deuses.
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Não acredito que Dionísio me fez vestir a camisa do acampamento e ir atrás da Ariel!
"Fala sério! Vou ter que ser babá."
Caminho pelo acampamento de cabeça baixa. Por sorte, ninguém veio falar comigo. Eu estava de cabelos soltos e com a cabeça baixa, o cabelo ficou na frente do meu rosto.
Procuro para tudo que é canto e nada daquele pirralha. Fala sério! Decido ir para as ruínas que Dionísio tinha comentado mais cedo. Quando chego lá eu vejo Luke e Percy treinando.
"O vilão com pensamentos de herói e o herói com pensamentos de vilão."
Me encosto na árvore e observo.
"Não sei o porque colocam fé nesse loiro! O garoto só vai querer ajudar a mãe e não o mundo! Já o Luke, ele quer salvar o mundo. Pena que teve escolhas erradas..."
— Você acredita em mim não é? – Percy consegue desviar do golpe que Luke deu.
— Sobre? – O moreno ataca.
"Que lindo! Apolo caprichou na beleza dele."
"- Claro! Eu não iria deixar a alma gêmea da minha irmãzinha ser feio." – A voz de Apolo se faz presente na minha cabeça.
— Sobre a garota misteriosa. A que eu e Grover dizemos que matou o minotaura. – Entendo que Percy está falando de mim.
— Como ela era? – Luke pergunta e desviar do golpe de Percy.
— Estava escuro. Mas ela tinha olhos castanhos, cabelos escuros, pele branca mas não muito, é mais alta que eu. Eu diria que ela é do tamanho da Clarisse. E por mais que estivesse escuro, com a claridade da lua, eu pude perceber que ela era bonita. – Percy fala e logo é atingido por um golpe que Luke fez.
— Achei que iria pegar leve! – O loiro fala meio emburrado. Enquanto tentava se levantar.
— Só não... – Luke respira fundo. — Só não fala dela assim , ok?
— Espera! Você a conhece? – O loiro rapidamente se levanta do chão. — Você a conhece! Quem ela é? E porque você não falou que ela existe?
— Porque ninguém pode saber da minha existência. – Falo me aproximando dos garotos e eles levam um susto. O mais irônico, era que eles apontaram as espadas para mim. — Calmas meninos, vim na paz. – Levanto os braços em rendição.
" É uma pena, que essa amizade será destruída."
— Você! – O pequeno fala perplexo.
— Oi ladrãozinho. – Ignoro o anão e olho para Luke.
— Oi deusinha. – Ele abre um sorriso de orelha a orelha.
— Da para vocês me explicarem o que está acontecendo e quem é você? – O filho do Peixonalta interrompe.
