SEJAS

7 3 0
                                    

A noite começa 
E a rua suja
Está nas asas da coruja

A noite e sua engrenagem
Que mesmo que não fuja
O ferro batido enferruja

Em demasia, sujeira 
Que todo inseto 
Acompanha o sujeito

E martela o prego
Na mente do quieto
Deixando tudo cinza e preto

Sinta então, o cheiro
De dor que exalou
A boa coruja chorou

Caiu em lágrimas decentes
Do coração respingou 
Então seu sangue, ela derramou.




NOVOS VERSOS Where stories live. Discover now