Meu Cavaleiro de Ouro| Cavaleiros do Zodíaco 🛡️~Aiolia de Leão.

Capítulo 6 🛡️🦁

Naomi

— Você é muito mole. -Aiolia quase rosna.

— Meu querido, acha que é fácil? -ofego.

Minhas pernas tremem e meus músculos imploram por um descanso.

Estamos aqui há horas, em uma parte aberta dos templos onde é usada para treinos.

— Será partida ao meio quando o inimigo por os pés há um raio de um quilômetro. -ele disse.

— Quanto encorajamento. -ofego.

— Sem corpo mole, lótus. -ele disse.

— Por que lótus? -questiono.

— Muito frágil. -ele disse.

— E eu aqui pensando que você não elogiava apenas a si mesmo. —reviro os olhos— me enganei.

— Tem que fortalecer e ganhar mais músculos. -ele disse.

— Não quero virar um macho da largura de uma geladeira. -cruzo os braços.

— Não precisa ficar como nós, apenas forte o bastante para que não morra no primeiro sinal de perigo eminente. -ele disse.

Eu bufei.

— Já tentou concentrar tudo o que há em seu corpo? Tudo o que há aí dentro para despertar o cosmos? -pergunta.

— Eu já disse que eu não tenho isso, mas vocês não me escutam. -grunhi.

— Todos temos, Naomi, seu corpo é feito de átomos, todos nós somos feitos disso, eu, você, esse chão, essa terra, cada partícula nossa é feita disso, e devemos concentrar tudo para que cada partícula dessa se eleve e queime em nosso corpo, para antigirmos isso...

Ele me puxou para trás dele e eu vi ele socar o ar, inúmeros raios dourados na velocidade da luz atingiram uma pedra mais a frente, a fazendo se dissolver em pó.

Eu solto a respiração.

— Caralho. -murmuro.

— Isso é cosmo. -ele disse.

— Eu vou conseguir fazer isso? -questiono olhando para o pó que antes fora uma grade pedra.

— E muito mais, mas nem todo poder é igual, até que descubra o seu, você está intermediária. -cruza os fortes braços sob o peito.

— Acha que a armadura está muito longe? -pergunto baixo, tocando o colar em meu pescoço.

— Difícil dizer, está há milhares de anos perdida. —ele disse— só os deuses sabem em que parte desse vasto mundo ela se encontra.

— Ela era uma armadura de bronze? -pergunto.

— Ninguém sabe ao certo. —ele disse— nem mesmo nós.

— Entendo. —suspiro— vocês estão colocando muita fé nisso, não garanto que meu destino seja achar aquela sucata.

Ele me olha feio.

— Armaduras não são sucatas, são coisas divinas que nos permitem proteger Atena e o mundo. -ele disse.

Eu ergo as mãos.

— Calma aí, senhor músculos. -digo.

— Volte a treinar, está falando muitas besteiras.

Eu resmunguei, o imitando.

— Eu ouvi isso. -ele disse.

—  De besta.

Ele revira os olhos.