[...]
Era uma terça feira, em um inverno muito frio e úmido. O clima estava congelante, mas uma suave brisa pairava no ar, era de madrugada, perto do amanhecer.-Droga! Eu deveria ter trazido uma blusa extra...
A garota pensa escorada na sacada do hotel, sentindo o quão frio estava, ela entra novamente e fecha a sacada de forma ligeira.Meg suspira, uma fumaça fria ausentou-se de sua boca. O quarto de hotel em qual estava, em Tóquio, era acolhedor, mas pequeno; ela não gostava disso [...] Meg era uma pessoa muito precipitada, então, fez questão de trazer uma grande e pesada mala, com coisas que ela jamais usaria, mas ela sempre se preocupa em esquecer algo.
Ela abre a porta de seu quarto. O quarto no qual estava hospedada era pequeno e maximalista, tinham algumas plantas, livros, quadros e um violão espalhados pelo cômodo. Meg se joga na cama, claramente preocupada com algo.
-Amanhã é o dia no qual vou conhecer aquela tão falada "nova escola"
Ela, preocupada, pega um quadrinho para tentar se acalmar, e acidentalmente acaba caindo no sono, o quadrinho desaba contra seu rosto.
[...]
No dia seguinte, a garota acorda sonolenta com os olhos inchados e pesados, ela começa a tatear sua cômoda, á procura de seu celular.
-CINCO DA MANHÃ?!
Diz a garota, quase gritando, após olhar o horário em seu celular, que por acaso tinha a capinha cheia de adesivos.Apesar da garota saber que cinco da manhã não era tarde, ela insiste bastante em sair cedo para evitar atrasos, não porque ela é pontual, mas porque ela é ansiosa, e muitas vezes chega mais cedo doque o calculado.
Meg, sem hesitar, pula da cama, coloca seu novo uniforme e dispara para fora do hotel como uma bala.
Chegando na estação de trem, ela percebe que chegou muito mais cedo doque o horário requisitado, mas fica aliviada.
A estação de trem era fria, estava um clima de outono, e agora ventando bastante.
Meg ajusta sua touca, se jogando no banco mais próximo; devido à falta de sono, ela não estava em seu melhor humor, mas isso muda no segundo que avista sua amiga de infância, da qual não via a um bom tempo, Trixie.
-Meg!
Diz a garota correndo para abraçar sua amiga
-E aí, por que veio para essa escola?
-Ah! Eu vim porque fui expulsa da outra...
-Hm?! O que você fez?
-Não foi minha culpa! A diretora me expulsou porquê seu filho, Antony, contou algumas mentiras para ela me tirar da escola, ele nunca gostou muito de mim.
-Ele era realmente um tanto obtuso...Mas eu lhe garanto, essa escola é ótima!
-Ah, é aqui que esteve estudando?
-Sim, aliás[...]
Antes que sua amiga pudesse completar a frase, Meg interrompe:
-Eu estou me perguntando, por que precisamos usar esse uniforme tão..."formal" no primeiro dia de aula?
-Ah, bom, é basicamente para receber nos vindas, não é qualquer um que pode entrar nessa escola.
-[...] Como assim? Não é como ela fosse paga ou coisa do tipo, quer dizer, você não está pagando, certo?
Trixie ri, nervosa.
-Não, bom, é um pouco difícil de explicar...
-Como assim?
-Bom...Caso seja aceito nessa escola significa que você não é considerada... "humana"[...]
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Poderes secretos, feitiços discretos
General Fiction[...] Uma garota de cabelos ruivos de classe média, no entanto, muito infantil e sonhadora. Querendo provar que bruxos existem, descobre coisas a mais, algumas que mesmo ela, que tinha uma imensa determinação em provar que magia existe, gostaria de...