Pensando sem saber o que penso,
Vivo neste mundo circundante.
Nesta vida de descrença, eu me desenlaço.Cansado, adornado por solidão, estou!
Já vi de tudo um pouco,
E tudo que há de rancor, maltratou-me o coração.
És felizardos ignorantes, insensatos!Nesta vida de pecadores,
Sou um servo
Entre milhões e milhões de carnívoros,
Devorando-se entre si.Nesta vida de descrença,
Eis de erguer-me?
Assim duraste a felicidade,
E este rancor também, nada é para sempre.