O Amuleto e o Burocrata

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"O rei de Waterfall morrera no inverno passado. A rainha foi proibida de assumir por um golpe do estado onde disseram que ela não tinha sangue azul, pois não tinha sangue real. Consegui, ao menos impedir que Artharos conseguisse assumir, sendo príncipe. Pois ele já tinha feito ações muito ruins ao reino de Waterfall. Uma profecia que a rainha viu, quem tiver o receptáculo da verdade, tornará-se rei deste reino decidindo seu destino."


Três anos depois da última guerra, eu e Ícaro cansados de procurar resolvemos fazer uma trégua. Iriamos repetir o feitiço que fizemos inicialmente para trazer o cajado para este plano. Um feitiço perigoso chamado "Sussurro do Receptáculo".

O casting foi demorado, cerca de uma hora. Mas enquanto isso, a notícia já se espalhava e por algum motivo a mineração aumentou naquela noite. Muito material foi movimentado pra lá e pra cá, armas foram feitas e... armaduras também!

De madrugada, quando meu poder era máximo, finalmente eu consegui! - o poder da verdade transferido para um amuleto de contenção e encantamento mágicos. O amuleto que chamei de Amuleto da Verdade.

Um golpe de surpresa, mal tinha ido mostrar para Ícaro, um assassino de elite: Leo, a sombra, roubou o amuleto e fugiu tão misteriosamente quanto apareceu. E aí vimos o motivo de tantos materiais e armas - Paulo, um guerreiro importante no mundo dos humanos havia agrupado humanos e outros seres (possivelmente até um do clã dos demônios).

Ícaro, rapidamente tomou a providência de criar um movimento anti-rebelião. Tinhamos pouca matéria-prima (eles haviam pego quase tudo), e estavamos focados em convocar os melhores. O primeiro a ser chamado por Ícaro fui eu, obviamente. Depois disso, Vitor (que já lutava bem diferente) e alguns outros rostos de qual me recordava. Lucas, aquele orc que lutara na guerra passada com os elfos, um dos melhores soldados.

Também uns rostos novos, ainda de Waterfall mas que conhecemos recentemente. Mateus, um excelente sacerdote, o qual apenas fazia por lealdade ao time (pois era conhecido no passado por ser um ladino, um assassino de elite); e Marco, o burocrata. Este anão, que chegou não muito para lutar, era um espião (ladino) e foi declarado por Ícaro, o líder da anti-rebelião, como Ministro da Guerra.

As primeiras ordens de Marco, que foi declarado subcomandante em pouquíssimo tempo, foram um padronizamento dos ataques gerais. Porquê, em vez de treinarmos nossos proprios ataques, que treinassemos os ataques que eram mais conhecidos, e que iriam ser de maior importância pro time. Eu, que estava treinando no livro de feitiços o meu tiro de aura (Aura em vez de magia, era o meu maior sonho), acabei por ter que usar um feitiço ridículo: B o l a   d e   f o g o.

Era ridículo pois era lento e não tão efetivo quanto pode soar. Além disso, eu, sozinho não conseguiria derrotar nem um soldado inimigo. Mas tinha que obedecer, pois, apesar de serem ordens de Marco, também eram por consequente ordens de Ícaro.

Nesse período, eu havia perdido muito poder naquele reino. Aindam lembravam de mim como "o grande príncipe dos elfos", e até me chamavam de "um grande líder", mesmo certos rebeliões. A verdade não é que eramos inimigos, só tinhamos ideais diferentes. Os rebeliões queriam usar o poder do amuleto para conquistar novas terras e possivelmente escravizar os povos que lá residem - é... assim que são os humanos quando são líderes... - mesmo que eles sejam nossos aliados e nos exportem matéria prima. 

E, sobre exportar matéria prima, Lucas tinha os melhores contatos - obrigado, Lucas - e conseguiu toneladas de metal, madeira, e papel - os três itens que seres mágicos usavam pra fazer artefatos mágicos.

Na primeira noite, mesmo fracos e em menor número, investimos. Paulo, segurava sua foice enquanto corria muito rápido, contornava todo o barranco em segundos, e nós faziamos o que podíamos - nós corremos.

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⏰ Last updated: Oct 01, 2017 ⏰

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O Poder da VerdadeWhere stories live. Discover now