As vezes os sonhos morrem (parte três)

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Izuku Midoriya on

"Sentir a dona morte me aconchegando aos poucos.

Provavelmente o meu corpo está em um caixão,o famoso terno de madeira.

E lá estou a sete paumos a baixo do chão, provavelmente vou encontrar o meu pai, tenho saudades dele.

Mas.... mesmo que não estivesse no paraíso pelo menos não estou sofrendo eu acho, mas nesse momento só quero ficar em paz.

Não quero dá prejuízo a mais ninguém,mas o que eu fiz....foi egoísta?

Me mata e deixar a minha mãe sozinha no mundo?

Mas acho que ela está bem melhor sem mim agora.

Pois não tem um estorvo como eu pra ela se preocupar.

Mas realmente me desculpa mãe...eu não aguento mais....

Mas agora estou confortável, não importa a onde vou,estou confortável.

Mas por que estou tão fraca?

Mas agora estou vendo a luz, uma luz branca e reconfortante, será que eu vou pra essa luz, como uma mariposa ao ver algo brilhante eu ia até aquela luz.

Quando abri os meus olhos eu me deparei com um teto branco um cheiro de álcool em gel,ou o famoso cheiro de hospital.

Eu ouvia um bip,toda hora, que estranho.

Onde estou?

Percebi que tinha um soro em minhas veias e uma máscara de oxigênio,e um pequeno tubo em meu nariz,parentava que era um tubo de alimentação.

Tudo me indicava que estou no hospital, mas por que?

Percebi que estava deitava em uma marca,e claro senti uma dor no peitoral.

Estava tentando me lembrar o que me aconteceu pra está aqui, estava muito estranho.

Estava tentando força a minha mente a procurar a uma resposta lógica.

Estava muito confuso, senti uma leve enxaqueca, mas logo as peças do quebra cabeça que estava em minha mente estava a se encaixar.

Eu não consegui me matar....

Haha sou tão inútil que não consigo tirar a minha própria vida.

Sou realmente uma piada.

Uma piada sem graça.

(Izuku): que merda...

Sussurrei aquilo,a minha voz estava fraca e rouca.

O meu corpo estava muito pesado, só conseguia mexer o meu pescoço.

Sinto como uma pressão enorme sobre o meu peito, como alguma coisa me puxava para baixo, como se duas mãos estivessem fazendo pressão sobre o meu diafragma.

Os meus ainda olhavam fixamente para o teto branco.

Ouvi um som de porta se abrindo, claramente me deu um leve susto.

Mas o susto sumiu quando vi quem era... Katsuki Bakugou.

O que ele está fazendo aqui?!

O que esse merdinha está fazendo aqui mesmo? Que cara de pau!

Ele estava espantado quando me viu, ele estava com um sorriso de felicidade ao me ver,os olhos camersins do mesmo começaram a lacrimejar, ele veio desesperado em minha direção.

Senti lágrimas quentes sobre o meu pescoço, ele soluçava violentamente, ele murmurava várias vezes:"desculpa!".

Eu só fiquei paralisada, não queria olhar pra ele,eu sei que não foi a culpa dele... pra falar a verdade foi, mas foi a minha decisão em tentar cometer suicídio.

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