Uma história comum

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9.25

Acordo com o som dos pássaros a cantarolar por cima da minha varanda

Levanto-me e sigo em direção para a minha piscina, um pouco pequena, de água a escaldar com umas bolinhas por cima com um cheiro muito agradável.

Depois dirijo-me ao meu restaurante de tijoleira amarela. Preparo a minha refeição matinal e desgosto-a debruçado na minha varanda a ver as novas carruagens passar e a ouvir a cantoria do meu amigo transito.

Após esta maravilhosa refeição dirijo-me a porta com o intuito de ir buscar mantimentos para este isolamento

Ao sair do meu palácio, a que vocês chamam de T1, deparo-me com uma situação nova, porém regular. O esquecimento da máscara

Chegando no supermercado saiu do carro, tiro a sacola reutilizável e entro num novo mundo

O mundo de cada um por si em que as pessoas levam mais papel higiénico do que o necessário para um hotel

Já no fim das minhas compras, para não perder tempo nas filas avanço para as pessoas de metal. Pessoas frias que nunca nos dizem uma palavra apenas nos mandam ler o código de barras e dizem-nos o preço final

Saindo deste mundo paralelo e voltando ao mundo cruel  coloco as compras no carro tiro a máscara e sigo em direção a casa

Já no meu T1 faço o meu almoço e fico a ver as tristes, aterrorizadoras e algumas vezes desinteressantes notícias até já de noite me debruçar sobre a minha almofada até cair em sono profundo 

Uma história comumWhere stories live. Discover now