Cristina Pereyra

Eu nasci e moro no Brasil. Não no Brasil dos folhetos turísticos, mas no sul do Brasil, com suas manhãs de névoa, florestas de pinheiros e invernos de muito frio.
Eu sou uma amante dos livros,  não posso ver uma letra pela frente sem que a leia. O romance me foi apresentado por minha mãe, uma amante do gênero, quando eu tinha dez anos. Já li todos os tipos de literatura - pegava os livros da biblioteca na sequência das prateleiras, mas não consegui chegar ao Z ... eu parei no T - mas o romance é o meu favorito. Eu tenho um carinho especial pelos livros de Barbara Cartland que apontava em suas histórias que amar transforma as pessoas e o mundo para melhor. Eu acredito nisso e que nossos problemas começam na falta de amor, todos os tipos de amor.
Há mais de trinta anos eu trabalho como professora nas séries iniciais, o mesmo tempo que levo escrevendo romance. A diferença é que deixei de escrever por muitos anos, mas nunca parei de dar aulas.
Eu tenho uma rotina para escrever, preciso planejar tudo, se não eu nunca chego ao fim de nada. Há centenas de coisas inacabadas em minha vida. Todos os dias depois do jantar eu sento à frente do computador por uma hora e meia, pelo menos, para escrever. Para cada livro, faço uma seleção de músicas que me fazem pensar e sentir a história e os personagens. Ouço essas músicas, geralmente instrumentais, enquanto eu escrevo.
Nos últimos anos, além de escrever, tenho traduzido livros e, recentemente, webtoons. Depois de uma parada de cinco anos, voltei a escrever em 2020 com o objetivo de finalizar um projeto antigo pelo qual eu tenho muito carinho.