Capítulo 32

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Grace estava em casa. Thomas a abraçou, querendo consolá–la.

—Você entende a situação, Thomas? Estou chorando por uma mulher que nem ao menos cheguei a conhecer, porque acabo de descobrir, que a mesma é minha mãe. Foi a mulher que me trouxe ao mundo. —Ela soluçava.

—Você vai superar! É uma mulher forte, Grace. —Ele beijou–lhe a cabeça.

—Clary morreu, para me dar a vida! E o meu avô? Ele deveria cuidar de mim. Mas, o que ele fez? Me deixou num orfanato.

—Grace... Você tem pais maravilhosos! Isso é o mais importante. É legal que queira saber a verdade, conhecer sua estória, mas você foi presenteada com uma família sensacional. —Thomas segurava o rosto dela, enquanto falava.

—Eu sei. Meus pais são tudo que tenho. Eu os amo! Isso nunca vai mudar, entende?

Ele voltou a abraçá–la. Thomas era o apoio que Grace precisava. Naquele momento de dor, ele estava presente. Uma confusão de sentimentos, perturbavam a cabeça dela. A morte de Clary após o parto, a rejeição do avô...E a família maravilhosa, da qual fazia parte, mesmo não tendo laços sanguíneos.
Thomas foi à cozinha e preparou um chá de hortelã. Deitada no sofá, Grace fechou os olhos e acabou dormindo. Ao retornar, não quis acordá–la. Foi ao quarto pegar um cobertor e a cobriu. Logo depois, deitou–se no sofá ao lado. Passaria aquele momento ali, cuidando dela.

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Mais um dia, para viver...

Pela manhã, Grace acordou e viu que Thomas ainda estava com ela. A cada dia, ela tinha um motivo para sentir–se feliz, tendo alguém como ele ao lado dela. O que começou tendo somente sexo, já havia se tornado algo bem melhor: Apoio, carinho, compreensão, tudo que ela precisava.
Thomas acordou, esfregou os olhos e sorriu.

—Sente–se melhor? —Indagou.

—Um pouco. Como você mesmo disse, sou uma mulher forte! —Sorriu discretamente. —Vou tomar um banho.

Pouco depois após entrar no box, Thomas apareceu totalmente sem roupa. Ela balançou a cabeça, sorrindo.

—Meu "amigo" aqui, tá bem desanimado também. O que acha, de dar uma levantada nele? Ele gosta muito, de você! —Exprimiu, apontando para o próprio órgão sexual.

Grace chegou mais perto, tocou–o com uma das mãos e começou a estimulá–lo. De olhos fechados, Thomas passou a língua entre os lábios.

—Continua, vai!... —Sussurrou, ele.

Ela ajoelhou–se e passou a usar a boca, para satisfazê–lo.

—Você é boa nisso! —Proferiu, sorridente.

Grace não parou, até fazê-lo jorrar sêmen na boca dela. Satisfeito, ele sentiu que precisava retribuir o gesto. Encostou–a na parede e erguendo–lhe uma das pernas, deu–lhe prazer com a língua.

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Naquele dia, ela não iria à empresa pela manhã. Cuidou para que a empregada, fizesse um almoço diferente do habitual. Pois, Emma e William, estavam a caminho, a fim de almoçar com ela.

—A mesa está pronta. —Informou, a doméstica.

—Obrigada. Não devem demorar muito.

A outra assentiu e retirou–se. Thomas estava de saída. Ao receber o convite para ficar, afirmou que seria melhor um momento familiar entre ela e os pais.

—Nos vemos à noite! —Retrucou.

Beijaram–se e logo em seguida, ele abriu a porta e saiu.
Trinta minutos depois, os Halley chegaram. Emma trazia Bethany no colo. Grace beijou as duas e abraçou o pai.

—Está sozinha? —Questionou, a mãe.

Grace confirmou. Emma ficou surpresa, pois sabia que Thomas não desgrudava de sua filha. Grace abriu uma garrafa de vinho branco. Serviu a ambos e pegou a irmã no colo.

—Está cada dia mais linda! —Pronunciou.

Os pais concordaram. William notou os olhos inchados da filha. Sabia que ela havia chorado. Quis saber se Thomas tinha feito algo para magoá–la.

—Thomas não tem nada, com isso. Tem haver com minha mãe biológica. Já soube de algumas coisas. Emma corou e abriu bem os olhos.
A filha explicou tudo e recebeu um imenso carinho deles. Sem dúvida, Grace não precisava de novos pais. Ela já tinha os melhores, que alguém poderia querer.

Depois do almoço, Grace pôde conversar com eles sobre tudo. Inclusive, a respeito de sua relação com Thomas. Ela confessou estar apaixonada. Também disse que cogitava a ideia, de chamá-lo para morar com ela. William não gostou muito da ideia. Sugeriu, que deveriam primeiro casar. Emma, no entanto, afirmou que apoiava qualquer que fosse, a decisão da filha. Como uma mulher adulta, era uma escolha, que só cabia a ela, escolher.
Quando os pais foram embora, Grace pegou sua bolsa e acabou encontrando o papel dado por Jake. Na dúvida se abria ou não, acabou deixando onde estava. Não queria ler, mas também não teve coragem para jogar fora.

À tarde, ela recebeu uma visita inesperada na empresa: Gretel.
—Deixe–a entrar! —Anunciou.

Gretel abriu a porta e entrou. Grace foi gentil, oferecendo algo para beber e um lugar para sentar. Esnobe como era, a outra recusou.

—O que tenho para falar, é breve. Minha filha está muito interessada em Thomas Meyer. E percebi que você está atrapalhando. —Exprimiu, secamente.

—Oi? A senhora andou fumando maconha? Desculpa, mas se alguém tenta atrapalhar alguma coisa, é sua filha. Sei que é mãe de Susan.

—Como se atreve a me faltar com respeito? —Indagou, a outra.

—E será que você sabe, o que essa palavra significa? Parece que não! Ouça bem: Thomas está comigo! Nossa relação é séria e vai muito bem. Portanto, Gretel, diga para sua filha procurar outro capricho. Com Thomas Meyer, sua filha só fica, no dia que eu não estiver mais a fim. Agora, pode ir! Sabe onde fica a saída, não é? —Cruzou os braços, encarando a outra.

Gretel ficou vermelha, de raiva. Deixou a sala de Grace e foi queixar–se com William.

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Boa tarde!
Demorei, mas cheguei. Gente, gostei bastante desse capítulo. E vocês? Rsrs
Amanhã ou segunda–feira, sai o próximo.
Beijos!

Alguém tem que cederOnde histórias criam vida. Descubra agora