Capitulo 12

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(...)

 

Bom depois que Alfonso foi embora, pude finalmente colocar minha mente em ordem e processar tudo que aconteceu. Fiz um café e fui checar alguns emails, tinha bastante, mas procurava o mais importante que era o da galeria. Estava ansiosa para saber quando que começo a trabalhar, afinal viemos pra cá com essa finalidade.
  Nada!  Ainda não tinha resposta da empresa, para a minha frustração e aumento da minha Ansiedade.

Preciso Relaxar!

 
  Lembrei da banheira que tinha no quarto, estava com saudades de uma banheira!        
   Coloquei no modo "Água Morna", liguei uma caixinha de som, coloquei uma música ambiente e relaxei. Estava precisando mesmo disso.
    Despertei depois de ouvi a campainha tocar freneticamente. O que me assustou e me fez levantar num pulo.

  — Mas que merda! Quem ousa acabar com meu sossego tão rápido? - Levantei da banheira me enrolei na toalha e toda molhada, molhando o chão, fui atender seja lá quem for que estava apertando a campainha sem parar.

  — Não é possível que seja o Alfonso, ele saiu não tem 30 minutos.- sai resmungando.- A campainha continuou tocando. — Será que ele esqueceu alguma coisa?

  — JA VAI MEU DEUS! -Berrei e a pessoa parou de tocar. Amém já estava tirando minha paciência! Destranquei a porta olhando o chão do corredor e de um pedaço da sala que estava todo molhado por causa do meu cabelo ensopado. Droga! Abri a porta e tinha um homem bem alto virado de costas no corredor ao telefone.

  — Pois não?- perguntei com um pouco de receio. Será que era algum doido? Ele desligou o celular e se virou com o meu comprimento. Ele estava de touca, óculos escuros e cachecol, calça, casaco preto.    
  Chique mas Esquisito! Mal dava pra ver o seu rosto. Ele ficou parado olhando pra mim.

  — POIS NÃO! - Perguntei novamente e mais alto, pois acho que ele pode ter algum problema de audição. Só pode! 
  Ele por sua vez tirou o cachecol e logo após os óculos. Me encarou e olhou de cima a baixo.

  — Posso saber o que você quer? -falei fechando um pouco a porta e ficando atrás dela só com minha cabeça pra fora. Ele abaixou a mão com o óculos e suspirou.

  — Essa porta ainda não foi envernizada.

— Como é que é? - Perguntei confusa.

  — Seu corpo molhado... -  Apontou para mim grudada na porta. Hã? Esse cara é louco ,tarado ou o que?

  — Que papo é esse meu filho? Acho bom você dizer o que quer logo antes que - me interrompe.

  — Se me der licença eu quero entrar na minha casa! Se não for muito incomodo claro. - falou ironicamente se aproximando e foi empurrando a porta devagar. Eu empurrei de volta sem deixá-lo entrar.

  — EI! - Gritei. — tá pensando o que? Não pode sair entrando e falando que mora aqui sem mais nem menos não! -Ele parou e olhou pra mim.

  — Olha eu estou cansado! Muito cansado na verdade, estou ensopado por causa dessa tempestade ali fora, então se puder sair da minha frente e - interrompo

  — Como vou saber que você é o esquisitão daqui? Quero comprovações! - sai de trás da porta e coloquei a mão na cintura. Tenho que  me impor, não posso demostrar medo.  
Ele deu um passo para trás, soltou um sorriso discreto e balançou a cabeça.

  — Você que vai me impedir de entrar? - Não gostei do seu tom de voz. Quem ele pensa que é ? Só porque é homem e grande acha que não vou ser pário para ele?

  — Não pense que só porque sou baixinha não posso ser cruel! Vou voltar a fazer a pergunta inicial. Como vou saber que você é o esquisitão daqui? Hã? Poncho disse que ele só viria daqui a dois dias!  - Ele sorri e alisa o rosto.

  — E ele falou isso exatamente quando? Que dia?- cruzou os braços.

  — Hã...- pensei. — Não lembro! Mas isso não importa. O que importa é como vou saber que você é você?

  — Quer uma comprovação né? - Assinto. — Certo. - ele coloca a mão no bolso de trás, será que vai puxar uma arma? Ai Dulce, deixa de ser louca e paranóica, mantenha a postura firme.

  Ele pega a carteira e me entrega um espécie de documento. Peguei rápido e li " Christopher Alexander Luís Casillas von Uckermann".
Então o nome do esquisitão era Christopher... Pelo menos tem um nome... Um não, vários.

 
  — NOSSA! - falei surpresa e alto. — Sua mãe não teve pena mesmo de você. Seu nome é gigante. - ele riu e se encostou na parede olhando pra mim!

  — Então, posso entrar na minha própria casa ou preciso mostrar o comprovante de residência?  ou melhor o  comprovante de compra e venda?  - olho desconfiada, mas era realmente ele, bom não pode ter dois Uckermann no mesmo local né?
  Então abro mais  a porta e saio da frente. Ele entra olhando pra mim e logo depois olhando pra o chão molhado.

  Mas o que que estou fazendo? Ele pode claramente ser um maníaco. E se ele mora realmente aqui, porque não tem as chaves para abrir a porta? - me pergunto em fração de segundos.

  — Espera! - o repreendo ainda entrando.

  — O que? O que foi agora? - ele para e se vira em minha direção.

  — Se essa é sua casa, porque não tem as chaves? Nunca vi alguém não ter as chaves do próprio apartamento...- ele suspirou, fechou os olhos e abriu em seguida.

  — E então? Vai ficar calado? - indago mais uma vez.

{Cont.?}

    "Eita que entrou gente nova na área 🤭 "


ps-Tentarei colocar capítulos novos toda terça e sexta! Faculdade me consome 🤧

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