Capítulo 17 - Reencontro

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Espero que gostem, runners!

Boa leitura 📖

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O edifício de Jorge fica um pouco longe do Complexo por isso eu conduzo o mais rápido que consigo até lá e tento ir por alguns atalhos que descobri quando andei na estrada com o Theo. Eu e Gally não podemos perder a oportunidade de nos reencontrarmos com eles, pode ser a única chance que temos de poder ficar todos juntos outra vez.

Embora seja um alívio saber que eles conseguiram fugir da CRUEL, não sei até que ponto estarão seguros com o Jorge, ele é ambicioso e se perceber quem eles são, ou melhor, de onde vieram eu não sei o que ele poderá fazer.

- Estás bem? – Gally pergunta olhando para mim.

- Preocupada, mas bem. E tu?

- Ansioso. Eu espero que consigamos chegar até eles.

- Eu também, G. Eu também.

****

Ao fim de mais umas horas de vigem nós, finalmente, chegamos ao edifício de Jorge e tudo parece estar calmo, pelo menos não há sinal da CRUEL em lado nenhum, o que para mim já é um bom sinal. Estaciono o jipe perto do edifício e depois viro-me para Gally encarando-o.

- Chegamos, e tu ficas aqui. – Eu digo séria.

- Isso não vai acontecer.

- Gally, por favor.

- Eu não te vou deixar outra vez! Desculpa, big sis, ou vamos os dois ou não vai nenhum. – Gally cruza os braços e eu reviro os olhos.

- Anda. – Saio do jipe e ando até a bagageira abrindo-a, entrego uma arma a Gally. – Só a usas se for mesmo necessário.

- Ok. – Coloco uma arma presa na parte de trás das minhas calças e escondo-a com o casaco, e Gally faz o mesmo.

Fecho a porta da bagageira e avanço para a entrada do edifício, ligo a minha lanterna e abro a porta devagar, analiso o lugar durante alguns segundos, existem mais cranks presos agora comparando com a última vez que aqui estive, ando calmamente entre eles, Gally anda atrás de mim e os cranks tentam ao máximo alcançar-nos.

- Isto é insano. – Gally murmura e eu apenas aceno com a cabeça concordando.

Passamos pelos cranks e subimos as escadas andando pelo edifício, várias pessoas olham para nós de lado, mas eu simplesmente ignoro e vou direta até ao local onde Jorge costuma estar, ou pelo menos onde estava das duas vezes que aqui estive, mas não o vejo em lado nenhum.

- Ele devia estar aqui. – Murmuro olhando à volta e aproximo-me da mesa onde agora ele tem um rádio que está a fazer um pouco de ruído.

- E agora?

- Vamos procurá-lo pelo edifício, ele não deve estar longe.

Estou prestes a sair daqui quando ouço a voz de Jorge ao longe, faço sinal para que Gally me siga e andamos devagar em direção à voz. Quando nos aproximamos, vejo os nossos amigos pendurados pelos pés, e Jorge perto deles. Gally prepara-se para avançar, mas eu agarro-o.

- Fica aqui, eu já o conheço, sei lidar com ele. – Murmuro para Gally.

- Se precisares de ajuda, eu avanço. – Aceno afirmativamente com a cabeça e começo a andar em direção a Jorge.

- Não se preocupem, hermanos, não vos vou deixar pendurados. – Jorge diz divertido e vira-se dando de caras comigo ficando surpreendido. – Hermana Chloe, outra vez por aqui?

Running | TMROnde histórias criam vida. Descubra agora