Capítulo 15

7.2K 819 143
                                    

Samuel Vasconcelos. 



Abri meus olhos, ainda sonolento. 
Que dor de cabeça… 
Puta que pariu! 
Acordei sentindo um cheiro doce, que lembrava cerejas ou morangos. Eu bebi mais do que deveria, foram apenas algumas garrafas de cerveja e algumas doses de vodka. Mas não fiquei bêbado, estava sóbrio quando… Não, não acredito! 
Eu comi a mulher.
E comi até ficar exausto e dormi no apartamento dela. 
Droga, perdi completamente o juízo. 
Nunca compartilhei uma cama com minhas amantes, nunca dormi com elas. Sempre foi algumas horas de sexo, nunca exagerei. Mas aquela morena me fez perder totalmente o controle. Queria senti-la mais e mais, não conseguia parar de foder sua boceta. Era viciante, enlouquecedor e único.
Levantei da cama. 
Procurei as minhas roupas no quarto, mas não estavam no chão. Então me lembrei que começamos a transar na sala e depois a coisa ficou muito quente no quarto. 

Ela quis… mano, a mulher curte sexo anal. 
Rolou até um c…

— Bom dia! 

Viro-me, bastante alarmado. A porta estava aberta. Uma baixinha belíssima entrou, carregando uma bandeja com comida. Eu precisava correr desse apartamento. Era muito íntimo, errado e não fazia meu estilo. 
Ela colocou a bandeja em cima da cama, voltando-se na minha direção. 
Caralho…
A mulher parecia mais deslumbrante. O cabelo negro e liso, era muito longo. Os fios chegavam até sua cintura, tornando os movimentos do seu quadril mais sedutores. E o pior… ela usava apenas uma calcinha de renda e uma regata. 
O seu rosto tinha traços delicados, mas os lábios eram carnudos e grandes. E a cor dos olhos… prendi a respiração por alguns segundos. 
Eu passei tempo demais reparando no corpo da mulher. Na sua bunda espetacular e nos atributos na cama, mal reparei na perfeição dos seus olhos. As íris eram de um âmbar impressionante, lembravam duas pedras de ouro. 

Qual era seu nome mesmo?

Iemanjá… 

Iasmin…

Isabel…

Izza…

Isabelle? 

Isso, era Isabelle! 

— Samuca, está me ouvindo? — Ela indagou, mantendo uma expressão alegre. 

— Ãn? Estou, é claro. Você está bem? 

— Um pouco dolorida, mas estou bem. E você? Dormiu bem? 

Olhei os lençóis bagunçados, tirando o fato que odeio dividir a cama com minhas amantes, eu dormi bem. 

— Dormi sim, você sabe onde estão as minhas roupas? — forcei um sorriso, ficando notoriamente constrangido. Eu estava pelado, meu pau de fora e não conseguia encontrar minhas roupas. Inferno, essa é uma das partes ruins de dormir ao lado de uma mulher. 
Isabelle devorou meu corpo com seus olhos, abrindo um sorriso. 

— Quer tomar um banho…

— NÃO — interrompi com a voz alterada. — Eu só quero as minhas roupas. 

Ela ficou bastante inquieta com minha resposta. 

— Estão na sala, em cima do sofá e dobradas. 

— Não precisava dobrar as minhas roupas. 

— É claro que precisava — retrucou sem disfarçar o descontentamento. — Elas estavam jogadas no chão, gosto do meu apartamento organizado. 

— Certo! 

Saí do quarto, ainda confuso com tudo. Encontrei as minhas roupas, vestindo sem demora. Os momentos da nossa transa chegavam a todo instante na minha cabeça. Isabelle surgiu na sala, carregando a bandeja de comida que preparou. Ela seguiu até uma pequena cozinha integrada com a sala, ficando de costas para mim. Tive uma visão privilegiada da sua bunda e da enorme marca de mordida que adorei fazer. 

Vous aimerez aussi

          

O meu sangue esquentou. 
O meu pau também…

Transar com essa mulher foi incrível, recebi uma prazerosa chave de boceta. Ela é muito linda, tem um corpo que me enlouqueceu e seu rebolado em cima do meu pau… Ei, mantenha o discernimento, Samuel. Agora não é hora de ficar excitado, você precisa de um banho, escovar os dentes e de privacidade. 
A minha carteira ainda estava no bolso da minha calça jeans, meu celular ficou no porta-luvas do carro… que maravilha! 
Nem sei que horas são. 

— Cadê, porra… — procurei ao redor. — Cadê a chave do meu carro? 

Isabelle cruzou os braços, caminhando na minha direção. Eu fiquei inerte, senti minha respiração ficar desenfreada. 
O que essa mulher fez comigo? 
Ela diminuiu cada centímetro que separava nossos corpos, ergueu o rosto para me encarar nos olhos.

— Você vai entrar naquele banheiro e vai tomar um banho, depois vai sentar naquela mesa e comer o café da manhã que preparei. Você está sendo um filho de uma puta; — ela começou alterar a voz. — É só um banho e um misto quente, com frutas e um café preto, não é um pedido de casamento. 

— Isabelle… 

— Agora, Samuel… ou você nunca mais vai encontrar a porra da sua chave. 

Ela girou pelos calcanhares, seguindo de novo para a cozinha. Não resisti, mais uma vez devorei sua bunda. Gostosa do caralho, gostaria de deixar outra marca de mordida. 

— E pare de olhar para minha bunda, depravado. 

 — Seria mais fácil se você não andasse de calcinha pelo apartamento. 

— O apartamento é meu, ando a vontade aqui dentro. O banheiro fica naquela direção — apontou com dedo. — Acho que podemos ter uma boa comunicação, agir como dois adultos. 

Que gênio forte… 
Agora aquele fogo que acabou com minhas energias de madrugada estava fazendo sentido, até sua personalidade era quente. 
Segui para o banheiro sem discutir.

***


Isabelle Santana. 



Depois da nossa transa ardente, não estava esperando uma reação tão insensível. Não sou nenhuma idiota, conheci o cara na noitada, num bar qualquer, nem me lembro o nome do lugar. É claro que seria apenas sexo, não estava esperando um pedido de casamento no outro dia. E minha vida está uma correria, não tenho paciência ou tempo para pensar em relacionamento. No entanto, pensei que deveria ser educada e amigável, faz tempo que não me envolvo com ninguém. Eu só queria ter uma conversa legal, apreciar um café da manhã com o cara que me fez gozar várias vezes em uma única noite.
Não é errado ser afetuoso com as pessoas. A reação do Samuel me deixou irritada, esperava mais do cara que me ajudou e se preocupou comigo. 
Ele saiu do banho, secando o cabelo com uma toalha e sem camiseta. Queria dizer que estava totalmente imune aos encantos dele, que não fiquei impressionada com o abdômen definido ou com sua beleza surreal, mas minhas pernas estremeceram e meu coração começou a dançar. As lembranças da nossa transa começam a chegar: os seus beijos brutos e possessivos, a sua boca entre as minhas pernas… tinha que ser honesta, nossa transa foi inesquecível. 

— Desculpe, dificilmente durmo no apartamento de uma mulher. Amanhecer na sua cama, foi uma experiência um pouco inesperada. Não queria ser indelicado, só não estava esperando… 

— Educação? — ironizei, cruzando os braços. — É apenas um café da manhã, Samuca. Pode relaxar, não vou querer o seu telefone ou tentar entrar em contato depois. 

Milionário Irresistível. (DEGUSTAÇÃO)Où les histoires vivent. Découvrez maintenant