Capítulo:13

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—Lembrou que tem família caipira?

—Eu nunca esqueci, só estive muito ocupada.

—Eu percebi. —Falo me olhando de cima a baixo. —Quem te viu quem te vê Bae, em pensar que um dia você era a caipira das caipiras é bem improvável com essas roupas.

—E pelo visto você continua odiosa como sempre.

—Eu tento.

—Meninas, vocês estão demorando de mais! Temos muitas entregas... —Suho, irmão de Sunmi, entra na sala e parece ter me reconhecido de primeira. —... Pra hoje.

—Suho, uau você está...

—Maromba? É, infelizmente ele substituiu o cérebro por músculos. Se bem que ele nunca teve. —Sua irmã falou, mas ele não deu a mínima pois ainda continuava me olhando.

—Joohyun você... Você está incrível! —Ele vem até mim e me abraçando e erguendo no ar fazendo com que eu solteiro um gritinho.

—Você está forte.

—Pois é Bae, o magrelinho cresceu. —Dou-lhe um sorriso e resolvo apresentar todas novamente.

—Pessoal, Moonbyul, Yongsun e Seulgi. Meninas, Wendy, Suho e a insignificante;Sunmi. —Todos se cumprimentam e em minutos todos estavam sentados na mesa conversando sobre lebranças de quando éramos crianças.

Demos boa risadas e mesmo que isoladas vezes eu consegui perceber o olhar de Sunmi em Seulgi o que me deixou um pouco atenta. Mas nem fodendo que essa vaca vai chegar perto da Seulgi, nem que tenhamos que votar ao bons tempos de guerras entre nós nesse meio tempo que irei passar aqui.

—O papo tá muito bom, mas temos que ir ou os vizinhos não vão ter leite hoje pela manhã. —Suho fala levantando da cadeira e logo após Wendy e Sunmi fazendo o mesmo. Queria conversar mais, mas não posso consumir tanto tempo deles. Eles viram aqui novamente com certeza.

—Verdade. —Wendy fala e sorri para mim. —Vou vir aqui a noite, tudo bem para você?

—Claro, por favor venha. Venham na verdade. Até você cobra. —Falo e Sunmi caminha até mim com um sorriso no rosto. Lá vem.

Você pode fingir, mas eu sei que me ama. —Sussurra no meu ouvido e depois deposita um beijo na minha bochecha. Nojenta.

—Eu te odeio isso sim.

—Tchau Seul, foi um prazer conhecer você. —Me ignorando totalmente ela vai até Seulgi e abraça a mesma. Se eu matá-la vai ser super fácil esconder o corpo por algum lugar, certo? Ou quem sabe eu à de para os porcos comer.

Passamos o dia todo andando pelas redondezas para ver se os lugares continuavam os mesmos, e penas um lugar me chamou tanto atenção que eu juro que me segurei para não sair correndo, abandonar as meninas e passar os dias que ficarei aqui lá dentro. Mas como disse, me segurei. Esse lugar seria usado para algo melhor, por isso estou me segurando tanto.

A noite chegou e junto a ela um frio enorme, havia esquecido que fazia tento frio aqui...

Meus avós decidiram fazer uma fogueira enfrente a casa para sentarmos lá, conversamos e comemos algo. Tenho a leve impressão que minha vó está querendo engordar todas aqui.

—Vovó, a senhora tá me fazendo acabar com minhas horas sofridas na academia. —Como se Solar lesse minha mente, fez esse comentário fazendo todos gargalhar. —Eu vou voltar rodando para casa. Minhas roupas não vão caber em mim nunca mais.

—Aí Sun, deixa de drama. Você volta para a academia e fica normal. —Moon fala. —E você fica perfeita de qualquer forma. Agora cala a boca e come.

O clima estava perfeito. Tudo estava sendo perfeito.

Vejo Seulgi falar algo no ouvido de Moonbyul e sair correndo. Será que aconteceu algo?

—Ela só foi fazer xixi. —Moonbyul falou do nada me tirando dos meus pensamentos. Está tão na cara que eu estava preocupada?!

—E-eh... Legal? —Tento desviar do assunto, Moonbyul solta um riso enquanto nega com a cabeça. Ela e a Solar estão com isso desde o dia que eu fui buscá-las.

—Ela tá demorado, vai lá ver ser tá tudo bem. —Solar fala apontando para mim. Apenas assenti e entro dentro de casa.

—Seulgi?

Chamo a mesma, mas não obteve resposta. Estranho...

Vou no quarto dela, e nada. Vou até o banheiro e bati na porta, mas também sem resposta. Onde ela se enfiou?!

Quando estava passando pela cozinha vejo que a porta dos fundos está aberta e vou até lá e passo pela mesma, vejo um luz no celeiro e caminho até lá entrando discretamente dentro do mesmo. Seulgi estava com um ursinho de pelúcia, uma lanterna e um livro.

Fiquei observando ela por alguns segundos, mas decido chamá-la porque ficar observando ela no escuro me soa muito pscopata.

—Então quer dizer que nós trocou por um ursinho e um livro? —Falo caminhando até ela e sentando ao seu lado. Seulgi parecia surpresa em me ver.

—N-não foi bem isso, e-eu só... —Seulgi mais guagueijou do que formou uma frase me fazendo rir do seu desespero. —Por que você tá rindo?

—Porque você é fofa. —Suas bochechas ficaram vermelha. —Sabe Seulgi, posso te contar um segredo?

—Pode sim. —Me sento ao seu lado pegando um pouco do cobertor que a mesma estava. Olho nos seus olhos e falo:

—Eu gosto de você.

Just Like That. -SeulRene g!pOnde histórias criam vida. Descubra agora