Capítulo 3

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Boa leitura pessoal.😘❤️
Então qualquer erro me avisem por favor.

   A fic é pesada sim,mas vocês já sabem que no final tudo fica bem,e a história é muito linda.

  Continuem comentando o que vocês estão achando é muito importante 😘😘

Ludmilla Oliveira

Dias atuais...

— MAMÃE! — Eu grito e acordo assustada em um pulo.

Está escuro ainda.
De novo esse pesadelo.

Será que nunca vou parar de
sonhar com aquele monstro e com minha mãe me deixando naquele lugar?

Oras Ludmilla, você não é mais aquela menininha esquecida em um orfanato, você já é uma mulher e pare de chamar por .

Eu me repreendo.

Hoje sou uma lutadora famosa, ganho milhões em cada luta que faço, sou
conhecida mundialmente, sou agora a Ludmilla Oliveira, a rainha do octógono.

Coloquei esse apelido em mim porque sou a número um.

Esforcei-me muito para chegar aonde cheguei, minha mãe não tinha condições de comprar nada
para mim.

Hoje tenho tudo que eu quero e tudo que eu queira ter, seja aqui no Brasil
ou no exterior.

Só não tenho um coração disposto a amar, este sentimento perdi
no dia que ela me deixou ali naquele orfanato e quando aquele monstro vendeu nossa casa e sumiu no mundo.

Só agora entendo quando o chamavam de monstro.

Bateu em minha mãe até que ela perdesse seu bebê, meu irmãozinho
que na época nem sabia que existia.

Eu o odeio, ele nunca me deu amor, ele me largou.

É um assassino.

Eu poderia ter crescido revoltada, ter me envolvido com drogas, prostituição como muitas garotas daqui fizeram, mas não, eu tinha fome de vencer na vida.

Passava horas e horas treinando, cada murro que eu dava naquele saco era como se fosse uma escada para subir mais alto.

Meu treinador que até hoje está comigo, o Bibiu, é como se fosse um pai,ele me dizia:

-— Foco Lud. Vamos! Mais um soco, deixa de ser fracote.

Se imagine em sua primeira luta e se saindo vencedora. — Era daquele incentivo que eu precisava.

Quando estava com dezoito anos, tive minha primeira luta e o Bibiu
estava lá dizendo que eu ia sair vencedora e foi isso que aconteceu.

Massacrei a Brad, uma mauricinha que se achava, porque era rica tripudiava em cima das pessoas de classe média.

No começo ela até que me deixava triste dizendo que ninguém me quis, que eu fui deixada em um orfanato porque nem minha própria
mãe me amou.

Quando ela dizia isso eu ficava escondida chorando baixinho.

Mas naquele dia eu provei ali naquele octógono quem era a Ludmilla.

Eu podia até não ter o amor de ninguém, mas eu me bastava e tinha força para lutar até com vinte delas, porque eu tenho força de vontade.

Ela beijou a lona e caiu bonita naquela luta, fui ovacionada.

Desde aí são onze vitórias minhas e nenhuma derrota.

The solitude of a fighter( Brumilla)Onde histórias criam vida. Descubra agora