— Entregue. — Evan disse após estacionar o automóvel na frente de casa. — Gostou de hoje?

— Obrigada, Evan. Sim, hoje foi espetacular... Não acha?

— Foi muito prazeroso te ver comer. — ele disse com um sorriso travesso. Revirei os olhos, envergonhada.

— Da próxima vez eu posso pagar.— disse sorrindo.

— Vai ter próxima vez, então? — perguntou indeciso.

— Por que não teria?

— Não consigo saber o que está pensando.

— Esse é o seu pior defeito.— Franzi as sobrancelhas.

— Nem todo mundo é perfeito, Hannah.

— Você está beirando à perfeição.

— Exato.

Conversamos mais um pouco sobre algumas coisas básicas , nada que alterasse o nosso humor. Falar com Evan era muito simples e confortável. Isso me deixava extasiada.

— Acho que preciso entrar agora. — Informei crispando os lábios, ele franziu o cenho em decepção.

— Nem é tão tarde, Hannah. Estamos em frente à sua casa... — ele disse acariciando minha perna. Uma parte do meu cérebro me implorou para ficar alerta.

— Teremos mais tempo na próxima vez.— disse sorrindo — Eu prometo.

— Tudo bem, Hannah — ele suspirou e depois sorriu, um sorriso forçado. Eu não podia dar maisdo que isso, estavamos nos conhecendo ainda.

— Quer entrar? — pergunto.

— Acho que está tarde, Hannah. Posso ir outro dia.— sugeriu, apertando o volante.

— Ok, obrigada por hoje... — agradeci novamente, essa despedida foi tão... estranha! Não queria me despedir mesmo sabendo que jsso era o certo a se fazer.

Assim que nos despedimos e eu saí do carro, vi Allan na porta de casa com Mariana. Afinal, o que eles queriam?

Allan me cumprimentou e rapidamente disse que não era para brigar com Mariana porquê ele não queria isso e era melhor se manter calma.

— Boa noite, Hannah. — Mariana disse sorrindo, um comportamento atípico.

— Boa noite. — sorri.

— Nós viemos aqui falará que Allan não vai conseguir ir ao seu... Seja lá o que for aquilo... Apresentação? Infelizmente.

Perguntei à Allan se era realmente verdade, ele disse que sim mas provavelmente daria um jeito de comparecer. E só veio aqui por conta dela estar insistindo em falar comigo. Disse que ele estava deixando que ele a controlasse mas as pessoas só fazem aquilo conosco o que permitimos.

— Não estou controlando ninguém, Allan faz o que quer! — Mariana esbravejou.

— Não grite. Você não está na sua casa.

— O recado está dado! Allan não vai a lugar algum.

— Boa noite, Mariana.

“ Você não precisa levar a sério tudo o que ela diz, Hannah. Eu te amo e isso nunca vai mudar.”

Eu disse a ele que a situação já estava muito desconfortável, chegou em um nível insuportável e que deveríamos dar um tempo da nossa amizade. Ele disse que eu não precisava ser tão radical pois ele nunca fez nada que me magoasse. Informei que omissão magoa também.

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