Parabéns, alfa

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– Capítulo 2 –

Parabéns, alfa.

Pela manhã do sábado, o Deidara mandou uma mensagem para o Akasuna, tinha pego o número do mesmo pelo grupo do aplicativo de bate-papo que todas as salas da universidade faziam ao iniciar-se o ano, eles tinham marcado de se encontrar no shopping da cidade às dez e meia. O ruivo estranhamente tinha se levantado cedo, não era do feitio dele, afinal ele só se acordava após o seu despertador ter tocado umas cinco vezes e a sua mãe ter ido ao seu quarto umas dez.

Mas naquele dia não, ele acordou antes mesmo do seu despertador dar o seu primeiro toque, o que um alfa não faz por um ômega, não é mesmo?

Tomou o seu banho, fez suas higienes matinais e foi se vestir, colocou uma camisa regata preta com um símbolo qualquer no meio, um short jeans claro, que ia até um palmo acima do joelho, sapato all star vermelho, uma camisa de mangas compridas com uma estampa xadrez e de cor vermelha e preta amarrada na cintura, alguns colares pretos com anéis de ouro e óculos de sol para completar o visual, não fazia o seu estilo sair desarrumado de casa, mas também odiava andar de terno para cima e para baixo como alguns alfas de sua classe social faziam.

Desceu para a cozinha e ao chegar sorrateiramente assustou a sua mãe, por sorte a mesma não estava carregando alguma panela quente ou algo do tipo, caso contrário a mesma teria se machucado, assim como o ruivo.

- Credo, Sasori, que susto! – Exclamou a morena levando a mão direita até o seu peito. – Olha só o que você me fez fazer. – Apontou para o chão, mostrando todos aqueles depósitos espalhados.

A família Akasuna não era lá muito fã de empregados domésticos, pois a Sayori preferia fazer por conta própria, tinha gosto de arrumar a casa, cozinhar para os seus filhos, marido e sogra, era o tipo de ômega que qualquer alfa queria para se sentir autoritário, porém o Rasa, o pai do Sasori, não pensava desse jeito, dava total liberdade a esposa, tanto que já tinha até oferecido muito a ela que eles contratassem cozinheiras, empregadas e uma governanta, no entanto a mulher recusou tudo.

O ruivo só pôde rir do espanto da mãe, tinha que admitir, era raro ele levantar-se daquele jeito e justo naquela hora do dia, ele geralmente só se acordava sem despertador depois do meio-dia, por isso quando o mesmo estava de pé o almoço já estava pronto e todos já estavam à mesa.

- Desculpe-me, mamãe, estranhamente hoje eu me acordei sem a ajuda de ninguém. – Disse se abaixando e pondo-se a juntar os depósitos que tinham sido derrubados.

A Sayori respirou fundo tentando controlar a sua respiração e sorriu para o seu filho quando o mesmo se levantou com tudo em suas mãos.

- Tudo bem, isso é mesmo raro, mas ao menos entre fazendo barulho na cozinha, não seja como o seu irmão. – Repreendeu levantando os olhos ao céu.

- O que tem eu? – Perguntou um outro ruivo que subitamente adentrou a cozinha.

Ah, sim, o Gaara costumava ser muito silencioso quando chegava nos cantos e aquilo deixava a Sayori irritada, pois a mesma sempre se assustava quando percebia que o garoto estava no recinto. Outro ser entrou na cozinha, já esse não tinha a maior cautela, entrava quase que derrubando tudo pelo caminho. A matriarca voltou a revirar os olhos.

- É só você que é o irmão dele? – Alfinetou o recém-chegado, dando uma cotovelada no ruivo mais novo, que o olhou feio.

- Não, mas eu tenho certeza de que não era de você que eles estavam falando, seu vento impetuoso. – Retrucou o Gaara apontando para as coisas que o Kankuro derrubou quando passou.

O Sasori riu, descontraído, toda manhã em sua casa era bem divertido, realmente amava toda a sua família e queria trazer aquele loiro maravilhoso para conhecer o seu oásis, com certeza ele encontraria a felicidade ali também. Não demorou muito para o Rasa e a Temari chegarem na cozinha, já estava virando uma bagunça e a Sayori já estava ficando estressada com aquele monte de gente aglomerada em sua cozinha.

Mar de rosas (Concluída)Where stories live. Discover now