Amanda estava radiante. Descobriu que duas amigas que não via a anos moravam no mesmo bairro que ela. Havia encontrado as duas por acaso na rua e fez questão de chamar as duas para uma visita e poderem pôr as conversas em dia. Fernanda e Cláudia era antigas amigas de trabalho, muito próximas. Naquele dia Amanda chegou em casa contando a novidade para Carlos que nem entendia o porquê de tanta alegria. Amanda as conhecia de antes de conhece-lo e já havia perdido o contato com elas antes de terem se casado. Carlos gostou de ver a esposa tão feliz, mas não muito contente por ela lhe impor trocar as cortinas da sala com urgência e mais uma série de pequenos reparos na casa para receber as duas. Amanda fez o marido empreender uma dura faxina em toda a casa para receber suas amigas tão queridas. Carlos pensava em sair com sua esposa, talvez provocá-la a fazer algo inusitado, mas vai ter que se contentar a acompanhar a esposa em receber as amigas. Será um dia provavelmente chato.
No dia, Amanda preparou um bolo para oferecer as visitas. Vestiu um vestido novo que lhe cobria até as o meio das coxas. Quando a campainha tocou Amanda correu para receber as duas. A primeira a cumprimentar foi a Cláudia. Loira de longos cabelos, tinha um sorriso largo no rosto. Era alta, vestia uma calça jeans e uma blusa bem decotada, chamando a atenção para os seus seios. Cláudia deu-lhe um abraço apertado enquanto falava sem parar sobre o quanto sentia saudades. Em seguida, cumprimentou a tímida Fernanda. Seus cabelos longos e negros contrastavam com a sua pele branca. Seu vestido, um pouco curto, não era muito justo, mas também não escondia suas curvas generosas. Fernanda a cumprimentou com um tímido sorriso. Amanda já a conhecia e sabia da sua timidez. Carlos, que estava emburrado por querer passar o tempo dele fazendo qualquer outra coisa que não dar atenção as amigas da sua esposa, se animou um pouco ao ver a beleza das duas mulheres que entraram na sua casa.
Carlos ficou sentado, em silêncio observando. enquanto Amanda falava da sua vida para as amigas ele percebia o quanto Cláudia era animada. Tudo que sua esposa dizia fazia ela abrir um sorriso mais aberto e entusiasmado. A loira também falava bastante, contava toda a história dela a partir de quando elas perderam contato. Na cabeça de Carlos as duas disputavam sobre quem falava mais. Carlos preferia reparar no decote e nos seios volumosos daquela mulher que balançavam enquanto Cláudia gesticulava. E aquela mulher não conseguia falar sem se mexer. Quando não se distraía com a loira que era o centro das atenções, Carlos deixava seus olhos percorrerem as coxas grossas de Fernanda, exibidas pelo curto vestido que usava. Aquela mulher o intrigava. Ela não falava quase nada, parecia muda. Mas gostava de mostrar o corpo lindo que tinha ao mesmo tempo que abria sorriso discretos junto com as amigas que gargalhavam. Carlos, na sua mente maliciosa, fingia dar atenção a conversa enquanto imaginava as travessuras sexuais que faria com aquelas mulheres até a tímida Fernanda falar a última coisa que ele gostaria de ouvir.
— Nós nos casamos anos passado.
Nem mesmo Amanda sabia disso. Ela também ficou surpresa ao descobrir que suas antigas amigas de trabalho eram lésbicas. Carlos automaticamente desanimou, mas como se fingia de morto naquela conversa, ninguém percebeu seu desânimo ao constatar que seria recusado por aquelas mulheres. Amanda tentou disfarçar a surpresa, mas suas amigas já eram acostumadas a esse tipo de reação ao dar essa notícia. A conversa logo voltou ao normal com Cláudia falando cada vez mais da vida de casadas. No meio dessa conversa, Cláudia revela que tanto ela quando Fernanda gostavam de Amanda, mas que nunca acreditaram que a amiga hétero delas lhes daria alguma chance. Essa informação deixou Amanda surpresa e sem palavras, mas vez Carlos abandonar seu estado de silêncio e gargalhar como a muito tempo não fazia. Fernanda e Cláudia olharam para ele sem entender. Amanda ficou constrangida ao imaginar o que viria pela frente.
— Se vocês dessem em cima dela nessa época iam descobrir que ela é bissexual muito antes dela me conhecer.
Amanda deu um tapa no ombro de Carlos. Mais do que falar sobre ela ser bissexual é dar brecha para as duas entenderem que eles podem ter terceiras pessoas dentro do relacionamento deles. Por mais que Amanda gostasse as aventuras arranjadas por Carlos, eles sempre faziam tudo com alguma discrição. Carlos estava entediado e fez o que fez para provocar Amanda, seu passatempo favorito. O que ele conseguiu foram sorrisos ainda mais animados de Cláudia e olhares de Fernanda para Amanda.
O telefone de Carlos toca e ele segue até a varanda para atender. Amanda se levanta e vai a cozinha. Amanda sempre se preocupou com o fato de Fernanda sempre ser muito quieta e gostava de fazer ela participar mais dos encontros e falar mais. Chamou a amiga para ir com ela a cozinha. A cozinha era fechada, cheia de armários e mobiliários presos nas paredes. Amanda pede a Fernanda para olhar o bolo no forno enquanto pegava água na geladeira. Amanda não esperava ver a amiga olhando o forno daquele jeito, dobrando o copo todo para frente. O vestido subiu todo. Amanda viu as pernas grossas todas expostas, assim como boa parte da bunda. Dava para ver a calcinha, preta, se escondendo na bunda dela. E que bunda. Fernanda tinha a bunda grandinha, o que chamava a atenção de todos. Agora, tinha prendido a atenção de Amanda, que ficou paralisada até Fernanda recuperar sua postura. Amanda ofereceu água a sua amiga, que aceitou. Percebeu que sua amiga bebia seu copo d'água sem tirar os olhos dela, o que a deixava intrigada. Fernanda era sempre muito quieta e normalmente passava a impressão de estar querendo falar algo, mas não o fazia por medo.
— Fernanda, você está com aquela cara de quem quer perguntar alguma coisa.
Fernanda olhou para os lados como se quisesse se certificar que estavam sozinhas. Fernanda falou algo tão baixo que Amanda não conseguiu ouvir. Amanda insistiu que ela falasse mais alto, até que Fernanda sussurrasse algo audível.
— Você acha a minha bunda muito grande?
— Como é?
—É. A minha bunda...ela é muito grande?
Fernanda apertou o vestido contra o quadril evidenciando o volume da sua bunda, olhando para ela com uma expressão preocupada. Amanda lembrava que sempre implicavam com o tamanho da bunda dela a ponto de deixar Fernanda cismada com seu próprio corpo. Mal pensava ela que aquilo partia de uma pitada de inveja que as amigas tinham do corpo gostoso que ela tinha.
— Até hoje com isso, Fernanda. Você tem um corpo lindo, deixa de ser boba! Todo mundo que brincava com você queria ter a bunda igual a sua, inclusive eu.
Por um momento Fernanda abriu um tímido sorriso. Aquilo parecia levantar o ego dela, mas logo ela veio com outro questionamento.
— Você acha que a minha bunda é muito mole?
— De onde você tirou essa ideia?
—Uma vez a Cláudia disse que minha bunda era mole. Eu estou pensando em fazer academia.
Fernanda levantou o vestido mostrando a bunda inteira pra Amanda. Amanda admirou todo aquele volume perfeito com aquela calcinha se enroscando dentro. Amanda timidamente mordeu os lábios.
— Eu já falei que você tem a bunda linda.
— Eu quero que você me diga se ela é flácida.
Só então Amanda entendeu o que Fernanda queria. Era ridículo uma mulher linda daquelas ter esse tipo de insegurança, mas se aquilo a ajudasse a tirar essas ideias da cabeça, Amanda a ajudaria. Ela apalpou de leve, sentiu uma rigidez agradável. Seus dedos afundavam naquelas carnes, mas só um pouco. Era uma bunda gostosa de apertar, mas Amanda não quis se aproveitar da amiga casada.
— Sua bunda é durinha. Para de ser boba!
— Ai, Amanda! Aperta direito! Eu preciso de uma opinião sincera.
Não satisfeita, Fernanda subiu ainda mais o vestido exibindo agora parte das costas. A cinturinha fina em contraste com aquele quadril largo deixava aquela mulher ainda mais irresistível. Como se não bastasse, ela se apoiou com os cotovelos na pia empinando a bunda. Para Amanda era inacreditável que aquela mulher tão tímida se exibisse par ela daquela forma. Principalmente se considerar a esposa dela e o seu marido que poderiam aparecer a qualquer momento. Pensando neles, para evitar algum constrangimento maior, Amanda voltou a apalpar a amiga. Dessa vez, ela segurou com força, como que fosse tirar um pedaço. O que deveria ser um aperto mais forte, virou uma série de apertões com as duas mãos por toda a bunda de Fernanda.