Capítulo 32

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Assim que o Uber parou na porta da casa, Lucas prendeu a respiração.

—É aqui? — Perguntou o motorista.

Ele conferiu o número da casa. 322. Era o número certo. Ele respirou fundo.

—Aqui mesmo.

Ele entregou o dinheiro para o motorista, e assim que pegou o troco, saiu do carro. A noite estava fria, e ele ouviu um cachorro da rua latir. A rua tinha um clima bizarro, como se alguma coisa fosse dar errada. Ele tocou na campainha, digitando logo em seguida:

Lucas: cheguei. to aqui na frente da casa.

PauGrosso16cm: blz, to indo

Ele ouviu uma chave girar do lado de dentro, e assim que a porta se abriu, Lucas viu um homem com uma barba cheia, mais ou menos do tamanho dele. Ele não era magricelo, mas não era gordo. Era fortinho. Era bem atraente, na verdade. Ele sorriu.

—É o Lucas, né?

—É. E você é...

—Felipe. Vem, entra.

Ótimo, agora o "PauGrosso16cm" tinha nome. Era Felipe. Ele tinha cara de Felipe mesmo. Ele entrou, e esperou Felipe fechar a porta.

—Pode ir direto pro meu quarto. — Ele sorriu.

Ele seguiu pelo corredor. Era uma casa pequena, mas bem aconchegante. Tinha uma TV velha na sala, um tapete antigo, e alguns quadros na parede. Havia uma foto dele criança (pelo menos, Lucas achava que deveria ser ele) com seus pais. Ele chegou no quarto, e para a surpresa dele, a luz do quarto estava apagada, mas haviam luzes coloridas piscando na parede. Ele sorriu, vendo que ali tinha o que ele tanto queria comprar.

—Eu amo essas luzinhas! — Ele exclamou.

—Eu comprei semana passada. Gostou?

—Demais.

Ele entrou no quarto. Tocava música MPB no computador,  e tinha um violão grudado na parede.

—Você toca?

—Um pouco. Comprei pra aprender a tocar, mas ainda tô no início das aulas.

Ele sentiu Felipe abraçá-lo por trás, passando as mãos no corpo dele. Ele beijou o pescoço de Lucas, que estava imóvel, sem saber como agir e o que fazer. Ele nunca havia feito aquilo antes.

—Relaxa, você tá muito tenso. — Ele disse, virando-o para ficar de frente pra ele. Ele sorriu — Você é muito gostoso.

—Obrigado. — Ele sorriu, desviando-se de um beijo.

—Não gosta de beijos? — Ele perguntou.

Lucas engoliu em seco. Ele sorriu, pegando no pacote de Lucas por cima da calça.

—Beleza. Eu não faço questão de beijos mesmo.

Ele começou a apertar o pacote de Lucas, enquanto o próprio Lucas franzia os lábios. Ele enfiou a mão na cueca, agarrando seu membro, começando a masturbá-lo.

—Que pau delicioso. — Ele sorriu — Grossinho também.

Ele riu, sem saber o que dizer. Felipe pegou sua mão e a enfiou dentro da bermuda dele, fazendo-o pegar no membro de Felipe. Ele já estava duro, e era bem grosso mesmo. Ele prendeu a respiração, com o coração acelerando, sem saber o que fazer.

—Bate uma pra mim, vai. — Ele pediu, sorrindo, mordendo sua orelha.

Lucas engoliu em seco, obedecendo ele. Ele estava entre sentir tesão e sentir vergonha. Ele não sabia o que deveria sentir. Ele estava dividido entre os sentimentos.

O céu é um lugar da terra (Livro 1) - João Marcelo SantosOnde histórias criam vida. Descubra agora