Kang Ária, médica cardiologista, recebe a triste notícia que aquela que tem como figura materna, está com um tumor, então tudo começa a ficar ruim, começando pelo sobrinho daquela que considera como mãe, Kim Seokjin, que entra em sua vida, sem dar i...
O funeral tradicional coreano, é chamado de Jang-rye-shik (장례식), em que os familiares ficam recepcionando os convidados durante 3 dias, onde alugam salões próprios. Hoje em dia, dentro de hospitais. O capítulo á seguir e o próximo vão relatar um velório fictício, porque inclusive é uma fanfic, quem não gosta e sente-se sensibilizado, peço que por favor não leia. Eu inclusive fique na maior bad escrevendo eles, porém essa primeira fase da fanfic é bem tristinha, pelo menos para mim, e para vocês como está sendo?
-Lueclat.
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Kim Seokjin
Coloco os últimos botões da camisa social branca bem passada, prendo a gravata e visto o terno. Toco os fios do meu cabelo ajeitando-o com a ponta dos dedos. Olho para trás e vejo o espelho, esse terno é exuberante, é uma pena que a pessoa que usa-o, está com um semblante triste, não há como não ficar.
Na noite passada minha tia ligou, conversamos por alguns minutos, e quem diria que seria a última vez que falaria com ela. Depois do fim da ligação, sinti uma agonia, e decidi visita-lá, mesmo sendo tarde eu necessitava findar aquele sentimento. Dirigi até o apartamento dela.
Entrei pelas escadas. Subia dois degraus por vez, estava tão aglomerado em pensamentos, que nem notei um corpo colidir com o meu. Pego na cintura da desconhecida para tentar manter o equilíbrio, no entanto falhei nessa última tarefa, rolamos escada abaixo.
Quando aterrissamos no final da escada, escutei um grito da desconhecida, mas meu boné caiu emcima abafando o som.
Solto um riso para tentar não deixar o ambiente desconfortável, levantei rapidamente, sentindo meus músculos estralarem e já pensei em múltiplos pedidos de desculpas.
- Acho que quebrei todo meu corpo- Disse rindo fraco.
Vi a moça ainda no chão, na hora ainda pensei, mas é claro Jin, ela precisa de ajuda, você acabou de cair emcima dela não é mesmo? Analizei ela, e mesmo vendo pouco traços facias da desconhecida, por que longos fios de cabelos negros bloquearam minha visualização, constato que ela era linda. Ofereci minha mão para auxilia-lá.
-Desculpe por cair em cima de você, está tudo bem?
A desconhecida pegou em minha mão e levantou-se, parecendo estar perdida, deslocada, ela falava algo, mas apenas seus lábios se moveram, não produzindo nenhum som. Seus cabelos caíram para trás, o rosto se converteu em dor, e os olhos ganham uma camada de lágrimas, até que uma desliza para baixo pela bochecha, ela começa a soluçar e a tremer.
- Calma moça, não precisa chorar... Você está toda machucada, realmente me desculpa- Ela realmente machucou-se bastante para chegar a chorar, tentei manter um diálogo, primeiro pedindo desculpas e tentando acalma-lá. - Não era a minha intenção, estava subindo rápido, estou nervoso, não queria te machucar, aigoo, você está chorando e tremendo, venha eu vou levar você ao hospital, ficará tudo bem, fale comigo, por favor!
