Fala galerinha do mal
Como vai a vida? Estou com o computador quase morrendo, vou mandar para concertar, então talvez demore um pouco...
A neve na madrugada de inverno era uma justificativa suficientemente boa para passar o resto do dia em meu dormitório, sem ver a cara de Harry. Eu me sentia muito mal, mas ao mesmo tempo com o frio de ansiedade na barriga. No meu corpo, o sol e a lua brigavam entre si para tomar o controle. Para minha infelicidade, era sexta. Não poderia simplesmente faltar sete aulas.
Nos meus pés eu encaixo, o mais lentamente possível, uma bota coturno de costume e sigo Hermione para o grande salão. Ainda não havia visto Draco, procurei sair bem cedo, sem suspeitas e questionamentos de Lilá sobre onde eu estava. Eram poucas as pessoas que tinham coragem de aparecer no salão as dez para seis da manhã, mas Hermione insistia em comentar para nós três de como queria comer rápido e não dar tanto trabalho para os elfos que trabalhavam na cozinha. Com o mesmo cabelo despenteado, as roupas mal arrumadas e o cheiro suave, Harry estava sentado a minha frente, ele parecia entender que algo estava errado. Meu estomago se enrola em apenas pensar nos senários de como seria contar a ele. Mas afinal, contar o que? Nós não namorávamos, mas tínhamos certamente alguma coisa. Eu falaria que não estava mais apaixonada? Mas não era 100% verdade...
Na grande porta era impossível não reparar no rapaz pálido e alto que entrava por ali. E mais uma vez aquele sentimento terrível, mas tão viciante corria por minhas veias. Era um choque térmico, era a liberdade de 100 franceses correndo por sua libertação. Meu olhar foi desviado quando o mesmo correspondeu. eu sabia que ainda era olhada não só por um, mas dois pares.
- Hm... H-harry? - Chamo sua atenção, que já estava plantada em mim. - Podemos conversar? Depois da aula de herbologia, é claro.
- Tudo bem. - Ele responde, parecendo receoso.
Depois do N.O.M.s, poucas pessoas continuaram em herbologia, isso apenas facilitou a minha vida, a professora dava mais atenção a todos individualmente. Obviamente, a aula seria com a sonserina, mas agora as coisas estavam mudadas, antes eu apenas ignorava a existência de Draco, agora parecia que a atmosfera na sala ao ar livre bem gelada, estava quente e pegajosa. Eu mal conseguia ouvir a voz no fundo da minha cabeça da professora Sprout. Ela falava sobre um feitiço para plantas, talvez a noite pedisse a Neville ou Hermione as anotações, meu foco estava concentrado no pergaminho em branco há minha frente. A tinta da pena pingava uma forma engraçada, na hora me lembrava um pequeno cachorro. O aperto no meu ouvido estava ficando mais fraco, quando escutava cada vez mais próximo um chamado por meu nome.
- Senhorita Evans? Esta conosco? S/n? - Sim, definitivamente era a voz da Sprout. Ainda não tinha achacado minha língua para responde-la, então apenas levanto a cabeça em sua direção, que concidentemente era a minha frente. Minha feição era distraída, um pouco neutra demais. - S/n, esta tudo bem? - Concordo com a cabeça, ainda distraída demais para ter a concertação para falar. Ela murmura um "okay" e continua explicando a matéria.
Pov. Narradora
Do lado verde dos uniformes, Malfoy olhava a olhava preocupado, sua mandíbula trincada, o coração doido e a mente duvidosa. Ele sabia que, a partir daquela noite, Draco deveria ser um bom ator. Não tinha medo de Voldemort invadindo sua mente, Severus tinha lhe ensinado corretamente a oclumência, ele temia por S/n, ela com certeza não tinha a mente tão protegida. Para piorar, ainda tinha em sua cabeça a missão que o Lorde havia lhe concebido. Não sabia se seria realmente capaz de machucar mais alguém.
Para Draco, S/ parecia distraída. Não de uma boa forma, ela estava distante e perdida, em sua opinião. O loiro sabia que o melhor a fazer seria deixa-la em paz, mas não poderia resistir falar com ela mais tarde. A raiva ainda o consumia com os olhares dela com Harry, os dois ainda estavam ligados, de uma forma ou outra, mesmo que Malfoy não gostasse. Potter além de amigo, já compartilhou sentimentos mútuos com a garota.
...
- S/n? Estamos a cinco minutos parados olhando para cara um do outro. Pode falar comigo... Não precisa ter medo. - Harry tentava argumentar coma jovem. S/n estava pálida, mais que o normal. Os dois ali sabiam que aquela conversa não acabaria em coisa boa. Harry não tinha muita certeza, mas ele suspeitava de um fim, um fim para que? Para talvez a grande conexão entre os dois, ou até mesmo a amizade de anos. Ainda gaguejando um pouco, ela responde.
- Harry. Eu... Eu... - Ele faz um sinal para que ela continue. - Eu acho que deveríamos acabar. - Apesar de já ter previsto, ainda foi cortante, mas ele sabia. - Nós estamos ficando confortáveis... Podemos ter a chama do começo, mas nós sabemos que amigos não se olham assim. Sinceramente, você sempre terá um lugar comigo, combinamos. E... Você é tão bom para mim, tão certo que acaba parecendo errado. As vezes, deixar ir é a melhor coisa, as vezes, ir embora é a única coisa que irá te fazer encontrar a coisa certa. E você sabe quando é a hora de ir. - Potter sorri, em entendimento, respira uma vez e solta.
- Apenas me prometa que ficará bem. E que nada na nossa amizade mudará. - S/n sorri em alivio e concorda levantando o dedo mindinho, Harry não perde o tempo e o entrelaça com o seu um pouco suado. - Eu prometo.
- Eu prometo.
...
- Draco? - S/n escorregava para a macia cama com privilégios do monitor. Ele estava em pé, com as mãos apoiadas na borda da janela. suas costas estavam tenças, a blusa branca mostrava claramente a coluna envergada e as asas de anjo flexionadas.
- Obrigado por ter arrumado tempo para me ver. - Ainda de costas, ele se ergue, sem desviar os olhos da vasta escuridão do lago há noite.
- Você está na defensiva, eu te conheço. Fale comigo.
- Ainda queima? Por que a lembrança que eu tenho de você, daquela noite no começo do ano letivo, ainda queima no fundo da minha cabeça. Você meu deu todo seu amor e tudo que dei foi um adeus.
- Draco... Não, esta tudo bem.. eu - S/n estava confusa com toda essa carga de energia nova. - Achei que tivéssemos resolvido isso.
- Não, você ainda não me perdoou, então. - O loiro se vira, com o cabelo recém molhado escorrendo em sua testa, a bochecha sendo machucada pelos dentes apertados e o abdômen marcado na blusa. Então este sou eu engolindo meu orgulho, parado na sua frente, pedindo desculpas por aquela noite... Eu volto para aquele momento todo hora, eu queria ter percebido oque eu tinha quando você era minha, eu queria poder voltar, não aceitar aquele maldito acordo, confiar em você. Quando eu estou com você, é como a primavera, mas o frio veio e e me consumiu de dentro para fora. Talvez isso seja apenas uma ilusão, mas se você me deixar, eu juro que te amarei corretamente...
Oi bundões, beijo na bunda
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𝕤𝕖𝕔𝕣𝕖𝕥𝕤 | 𝕯𝖗𝖆𝖈𝖔 𝕸𝖆𝖑𝖋𝖔𝖞
Fanfiction🚨essa história está sendo reescrita🚨 S/n Evans, por sua família era descrita como educada e amável. Por seus amigos, uma grande pessoa que é capaz de tudo pelos que ama. E para Malfoy, o ser mais perfeito que já foi criado. No céu ou no inferno, n...