cap 32

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Assim que abri os olhos, o sol já batia em meu rosto, estranhamente acordei com um melodia na cabeça, era suave e triste até certo ponto. O dia estava quieto e muito calmo, demorei um certo tempo até ter coragem para levantar da cama, meu corpo estava estranhamente pesado, talvez fosse o pouco que dormi. Apenas arrumei o pijama que estava, colocando um roupão por cima, tudo oque eu mais queria nesse momento era conforto, sem vestidos caros e extravagantes, sapatos desconfortáveis ​​e joias pesadas, apenas conforto.

Vesti minhas pantufas e sai nos corredores. Para piorar minha situação mais guardas estavam aos seus portos, mais do que o normal, conforme analisava só piorava, durante a troca de turnos simplesmente um saia e outro ficava esperando até o próximo chegar, mais rondas do que normal também, os meninos realmente não se satisfazem, bom eu dei o motivo pra isso começar, se eu tinha arrumado uma peruca não estaria passando por isso talvez ..

A maioria dos servos apenas ignorava minha existência e eu apenas cumprimentava aqueles que estavam sobre minha posse por assim dizer. Os servos eram divididos entre eu e meus irmãos, como também surgido acima que apenas mantinham o castelo em que vivemos, uma forma mais fácil de explicar, certa na propriedade havia o castelo imperial onde apenas os filhos dos imperadores viviam, a propriedade das concubinas que era uma enorme vila cheia de mansões onde todas as concubinas ficavam, e por fim a propriedade da imperatriz, apelidado como castelo de vidro.

O nome se deu por conta das enormes janelas e a variedade de flores que cercava a propriedade, mas assim que minha mãe abandonou a propriedade real, aquele castelo foi abandonado, a maioria dos servos nem sequer sabiam da existência daquele lugar. E a entrada e totalmente restrita até os membros da família real.

Assim que voltei para a realidade, estava enfrente a porta do salão de refeições, respirei fundo, abrindo a porta que deu um levo estralo em meio a todo aquele silencio.

-Boom diaa - Max me esperava debruçado sobre a mesa com um enorme sorriso no rosto.

Acenei com a cabeça e logo a porta atrás de mim veio a se fechar, segui puxando a cadeira da mesa e me sentando um tanto quanto distante de Max

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Acenei com a cabeça e logo a porta atrás de mim veio a se fechar, segui puxando a cadeira da mesa e me sentando um tanto quanto distante de Max.

-Nos desculpe pela confusão dessa madrugada, os rapazes invocaram de que viram você no festival ontem ..

-Festival? ..- Perguntei bancando a sonsa.

-Ah, você não sabia? Tem um festival entre os plebeus mais ou menos nessa época do ano.

-Interessante 

Max estava mais aflito do que nunca para tentar manter uma conversa comigo, na verdade entre todos os idiotas ele sempre foi o único que tentou se manter mais perto de mim, porem assim que abandonou o título de príncipe e decidiu virar um mercenário, ele se distanciou, vivia a maior parte do tempo viajando para cá e para lá, mas entre todos ele era oque menos me tirava do sério e sendo franca o único dos três que eu suportava sem fazer esforço algum.

-Você não quer ir com a gente hoje ?.

-Eu não posso - Sorri para ele.

-Porque não? - Sua sobrancelhas franziram.

- Por que eu não quero ir. 

-Pare de mentir- Ele sorriu - Você é uma péssima mentirosa, apenas diga que não apoia seus irmãos, eu entenderei.

Sorri para ele.

-Quem disse que não sei mentir?

-Eu disse, posso não te conhecer bem o suficiente, mas pelo menos disso eu sei, quer conferir?

-Ok, ok, vamos conferir.

-Certo, última coisa que comeu? - Ele me perguntou encarando.

-Arroz com bife acebolado.

Max me encarou.

-Isso é verdade.

Ri, pensando no algodão doce que divido com Serena e Chris durante a noite.

 -Ok, próxima.

-Última vez que beijou? .. 

Realmente ele estava querendo tirar algo de mim, apenas sorri para ele, mantendo a cara plena.

-Ontem a noite ..- Os olhos de Max se arregalaram me encarando- Eu beijei o chão depois de cair da cama.

Ri da cara de Max.

-Ok, você me pegou, mas acredito que isso seja mentira, você não tem cara de ter um sono agitado.

-Por acaso anda me espionando?

-Oh não você me descobriu.

Max sorria como uma criança para mim, não deixando brigando e sim nos entendendo.

-Okay, última pergunta senhorita Kath. Porque você anda estranha.

Olhei nos fundos dos olhos dourados de Max.

-Ok, eu não tenho muito tempo de vida, aconteceu que a uns 4 anos contraí uma doença incurável e eu vou morrer dentro de alguns anos.

Uma expressão estampada no rosto de Max era peculiar, sobrancelhas franzidas, olhos arregalados, tentando saber se era verdade ou não. Para aliviar a situação soltei uma gargalhada alta.

- Do que está rindo? - Ele me perguntou.

-Sua cara agora, foi maravilhosa.

-Ok, você me pegou, você sabe mentir sim.

-Mandarei pintarem um retrato com a sua cara de agora, era simplesmente maravilhosa.

Max sorriu soltando um riso.

-Desculpe por te incomodar durante a noite- Ele me encarou - E pela grosseria de ontem, me deixei levar pela situação ..

-Tudo bem- Abanei com a mão para ele.

Ele suspirou aliviado.

-Achei que não aceitaria tão fácil.

-Porque? quer um escândalo? 

Ele sorriu, desviando o olhar para o mordomo que saia da cozinha acompanhado com os pratos de café da manhã.

-Não! Apenas que ficou mais fácil conversar contigo agora ..

Sorri para ele.

- Você também parece mais sociável do que ontem.

SeraphinOnde histórias criam vida. Descubra agora