Capítulo 2 (sorvete)

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No dia seguinte ...

Acordei era quase meio-dia já que demorei para dormir pois não saia da minha cabeça o que havia acontecido. Levantei, tomei um café com torradas e fui trocar de roupa para ir caminhar e esfriar a cabeça.

Coloco um top e um shortinho preto, tênis esportista e prendo meu cabelo. Saio de casa e vou caminhando ouvindo música no fone e olhando em volta o movimento dos carros e as árvores do lado deixando uma brisa boa.

Estava perto de uma esquina quando passo em frente a um grupo de homens que estavam me comendo pelos olhos.

- xxxxx: Eai gracinha, posso te acompanhar na sua caminhada? Depois a gente para lá em casa para você dar uma chupada no meu ... - falou colocando a mão sobre o pau.

Eu ouvi já que a música estava baixa, retiro os fones e viro mostrando o dedo do meio.

- S/n: Eu até poderia aceitar, mas seu pau deve ser muito pequeno que nem engasgar eu iria.

Me viro satisfeita porém acabo esbarrando em alguém na minha frente que me segura pela cintura.

Olho para cima e na hora me lembro daqueles olhos azuis como o céu, daquele cabelo tom de rosa, pude ver que tem piercings espalhados pelas duas orelhas e que tem cicatrizes em sua boca.

- Sanzu: É melhor vocês se desculparem com ela, senão vão voltar para casa sem esses pauzinhos para se orgulharem. - fala levantando sua camisa mostrando uma arma na cintura.

Ele falou em um tom intimidador e tinha uma áurea assassina, se esses babacas retrucarem eu tenho certeza que ele vai matá-los, mas eles pediram desculpa e foram embora.

Estou o admirando quando escuto sua voz que sai doce e tranquila.

- Sanzu: Para uma coelhinha assustada você é bem atrevida. - fala passando as costas da sua mão em minha bochecha, assim fazendo um carinho.

Com esse toque, sinto meu coração acelerar pelo nervosismo, fico o olhando sem responder a sua fala.

- Sanzu: O gato mordeu a sua língua?

- S/n: Não, você não à mordeu ainda.

Ele riu com minha fala, e eu só percebi o que tinha dito quando voltei ao mundo real, fico vermelha de vergonha e ele ri fofo.

- Sanzu: Quer ir tomar um sorvete comigo? - deu um sorriso tão encantador e calmo que respondo sem pensar.

- S/n: Claro!

Fomos a uma sorveteria ali perto mesmo. Eu pedi um sundae de chocolate e ele um milkshake de morango. Enquanto o pedido não chegava, fomos conversando sobre nossas vidas.

- S/n: Então, você é um assassino de aluguel?

- Sanzu: Bom, eu sou de uma gangue chamada Bonten, sou o 2° comandante e o Mikey é o chefe. Resumindo, o meu serviço é ir atrás de traidores ou qualquer um que entrar em nosso caminho, e matá-los da pior forma possível. - fala sorrindo sádico mas logo muda sua feição para calma - Mas fora isso, sou uma pessoa normal. - da de ombros.

Normal? Mano, esse cara não tem nada de normal! Porém, gostei.

- Sanzu: E você gata? O que faz da vida.

- S/n: Minha vida não é tão legal como a sua, eu moro sozinha já que meus pais morreram a 3 anos, trabalho em uma loja como vendedora, faço faculdade, fora isso não saio de casa.

- Sanzu: Uau, que vida tão ... calma! Não gostaria de ter um pouco mais de ação?

Quando eu ia responder o atendente chegou com os nossos sorvetes, tomamos enquanto conversamos.
Ele pagou a conta e foi me fazendo companhia até em casa.

- S/n: Obrigada pelo sorvete e por me fazer companhia, você é um fofo! - dei um beijinho em sua bochecha.

Ele me puxou pela cintura colando nossos corpos e deixou um beijo casto em minha testa. Olho para ele e me lembro dele cortando aquela cabeças tão facilmente que hoje nem parece aquele mesmo homem.

- S/n: E-eu preciso ir. - falo me afastando do seu toque.

Seu celular toca avisando que tinha chegado mensagem, ele olha a tela e o guarda no bolso novamente.

- Sanzu: Preciso ir agora.

- S/n: Tudo bem, a gente se vê rosado.

Ele sorri de lado e entro em casa me jogando no sofá.

- S/n: O que eu to pensando? Ele é um assassino, mas é lindo. Ele é um louco, porém gato. Ele é uma péssima companhia, contudo um gostoso. - dou risada de mim mesma - Foi apenas um encontro inesperado, nunca mais vou vê-lo e vou continuar minha vida normalmente.

Sim, mudei um pouquinho para as pessoas pararem de reclamar, e assim achei que ficou melhor.
Bjs em seu coraçãozinho e até.

Prazer, Sanzu HaruchiyoOnde histórias criam vida. Descubra agora