{POV. Anna Elis}
Se tem algo que Anna Kariênina me ensinou sobre seu treinamento de assassina profissional é que, independente se você é assassino ou não, tenha sempre um plano para tudo.
Eu disse que ia embora de San Diego e ser livre, mas não afirmei que ia ser sozinha.{Flashback On - Dia do planejamento da missão}
- Temos outros detalhes a tratar, o plano C... - Jones disse, Anna Kariênina e eu assentimos. - E se vocês forem pegas em flagrantes e presas? Ou pelo menos apenas uma de vocês.
- Mas o plano é perfeito, não tem como elas sempre pegas. - Kennedy sorriu.
- Não, não. Jones está certo, temos que está preparados para qualquer coisa. - Anna Kariênina pondeirou com a mão no queixo pensativa, ela ficava tão sexy assim. - Se Anna Elis for presa comigo ou então sozinha, será mais fácil de tirarmos ela de lá, afinal, ela como ré primeira e sem antecedentes será levada a algum presídio normal.
- Mas já com o você mais grave. - Alasca pondeirou preocupada.
- Por quê? - Perguntei.
- Porque eu sou uma assassina profissional, minha flor. - Anna sorriu e eu revirei os olhos por ela está se gabando.
- Essa daí pega uma cela individual na ala mais alta do presídio de segurança máxima. - Klaus comentou rindo.
- Temos que planejar um bom plano C para a fulga. - Jones interviu e eu suspirei.
- Se formos pegas, será contra nosso plano de viver livres. Vamos passar vida nos escondendo e fugindo.
- Você está certa. - Anna Kariênina torceu a boca pensativa andando pela sala. - Só há um jeito de pararem de nos perseguirem, se estivermos mortas.
- O que?! - Exclamei.
- Aquela que for presa ou então as duas sendo presas, vamos confessar que fomos lá para matar Dorgles e inventarmos uma história que trabalhamos sozinhas nisso. Anna Elis quando condenada vai continuar em um presídio de média segurança e então forjaremos a tua morte. - Anna Kariênina explicou e meus olhos brilharam.
- Anna, você é brilhante! - Exclamei e me surpreendi quando ao lhe ver corar. - Mas como vamos fazer isso?
- Comida envenenada. - Klaus foi quem respondeu. - Essa é maneira mais comum que fazem queima de arquivo em presídios de média segurança, vamos colocar na tua comida algo que te faça passar mal e te leve para hospital. Lá, vamos subornar os médicos para darem o laudo de infecção que você morreu. - Explicou.
- Porra, Klaus. Isso mesmo! - Anna comemorou.
- Agora temos que pensar o teu Anna Kariênina, nos presídios de segurança máxima eles vasculham tudo, não podemos colocar na tua comida. Já basta o trabalho que teremos para fazer as visitas clandestinas. - Jones comentou e Anna Kariênina parou por um instante, com sua animação diminuindo.
- Depois que eu confessar tudo, provavelmente vou ser sentenciada a prisão perpétua, e só existe um jeito de sair da perpétua. - Ela engoliu seco.
- Pena de morte. - Alasca ficou pálida e eu arregalei os olhos.
- O que?! Anna, não! - Andei até ela.
- Calma, meu bem. Vai ser totalmente seguro. - Ela segura meu rosto por um instante mas continuo apreensiva. - Dependendo a maneira de como o juiz irá decretar minha pena de morte, eu serei levada a alguma clínica. Todas que ainda existem em San Diego são antigas e com a estrutura surrada, como os túneis de ar enormes que da para passar uma pessoa por nele.
- Com isso, são ótimos para fugir. - Digo finalmente entendendo o raciocínio dela.
- Vamos fazer o seguinte: vamos seguir todo o protocolo de execução como exames e etc, então vamos esperar até os "44 minutos do segundo tempo do jogo" e entrarmos em ação. Falem com Jorge para mudar as câmeras da clínica, vocês iram subornar os enfermeiros para tomar os lugares deles durante as execuções. Se for por eletrodução, as roupas impedem que vocês sejam reconhecidos. - Ela explicou.
- Kennedy, papai e eu estaremos lá como os enfermeiros. - Klaus avisa e assentimos.
- Quando Jorge mudar as câmeras ele vai dar o sinal, então eu sairei de onde estiver e trocarei de roupa, irei me disfarçar e colocar o uniforme do presídio na bolsa que vocês irão levar. Tudo tem que ser muito rápido, vocês iram levar algum corpo do necrotério que já esteja bem decospo e irão colocar no meu lugar. Então aplicaram o sangue que tirei nas partes que os peritos gostam de examinar, mas acho difícil eles ainda quererem fazer a perícia mesmo com a montagem das câmeras mostrando tudo. - Anna Kariênina tinha uma mente tão elaborada que eu estava boquiaberta. - Então eu passarei pelos dutos de ar e sairei na saída menos usada, vocês iram pesquisar isso também.
- Então, eu estarei disfarçada te esperando lá fora para irmos para pista de decolagem. - Completei.
- Exatamente, meu doce, já está aprendendo. - Anna deu um peteleco no meu nariz e eu corei.
- Mas temos que pensar em outra coisa também. - Jones começou. - E se desconfiarem do sumiço da outra, após a morte daquela? - Então uma idéia surge em uma mente e eu quase gritei "Elreca".
- A outra fingirá está tão desolada com a morte da parceira que decidirá ir embora de San Diego, nas rodoviárias não tem tanta fiscalização, uma pessoa disfarçada como uma de nós não seria reconhecida. - Expliquei.
- Elis, isso foi maravilhoso! - Anna Kariênina exclamou e aquilo deixou meu coração animado.
- Alana fará isso. - Alasca disse.
- Será que ela fará isso? - Perguntei.
- Ela não tem que querer, todos estamos ajudando e com ela não será diferente. - A mãe disse invicta e assentimos.
- A polícia não ficará muito na cola da pessoa se ela parecer bem depressiva, alguns dias bem longe e eles desistiram. - Kennedy comentou.
- Teremos que fingir bem, ser verdadeiras atrizes e fazer um verdadeiro escândalo quando a outra "morrer". - Kariênina indica. - E não poderemos falar nada sobre assunto, para tudo e todos acharem que tudo saiu por água abaixo. Nem mesmo falaremos do assunto entre nós, vamos cada um fazer nossas funções em segredo. Temos que realmente sentir que essa história é real, para que ninguém desconfie.
- Isso será um verdadeiro espetáculo. - Alasca brincou e sorrimos.
- Com espetáculo estaremos livres. - Falei com um sorriso largo olhando para Anna, que sorriu de volta.
{Flashback Off}
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Corpos em Chamas: A vingança de Anna Kariênina (Romance Lésbico)
Teen FictionAnna Kariênina tinha apenas 10 anos quando seu pai foi injustamente acusado de assassino, e anos depois faleceu na cadeia. Doze anos depois, Kariênina se tornou uma assassina profissional após ser adotada e treinada por uma família de mafiosos, agor...