🌈 Música do capítulo: Expectations - Lauren Jauregui
Disseram-lhe que estaria naquele cabideiro, mas S/n não achou nenhuma jaqueta rasgada e com lantejoulas cinza-escuro, que supostamente Hoseok usaria na sua apresentação solo. Por Deus, agradeceu a si mesma por ser uma staff geral, não estilista. Não tinha jeito para aquilo. Passando a mão mais uma vez pela arara, sentiu uma textura que reconheceu automaticamente ser da peça de roupa requisitada, pegou-a com todo cuidado do mundo e partiu atrás de Hoseok.
Esse seria o último dia da equipe e dos meninos em Pequim. Eles mal chegaram e no dia seguinte se apresentariam em Xangai. Sem tempo para passear e aproveitar da viagem, as breves saídas eram somente do hotel até o estúdio, onde os membros treinavam posicionamentos, coreografia e, obviamente, vocais, letras e raps; ou então até os estádios com palcos enormes montados para eles. Ninguém teve tempo de descansar. Uma baita rotina pesada, era o que a brasileira achava.
Aquele dia estava estranhamente calmo na visão de S/n. Óbvio, já presenciou alguns momentos bem desgastantes entre o grupo e aquilo a preocupava. Dentre eles viu com seus próprios Namjoon passar a última noite em claro, e S/n fez companhia a ele durante quase toda madrugada, sendo nocauteada posteriormente pelo sono. O foco da garota foi tentá-lo a ir para a cama, mas, obviamente, ela não conseguiu. Se o estado dela era péssimo, não queria nem imaginar os dos meninos. Eles se esforçam demais da conta para agradar seus fãs, o que é raro para artistas muito famosos. E hoje, de todos os outros dias, era o qual S/n daria o melhor de si em honra à senhora Lin.
— É esse daqui? — pergunta S/n. Uma outra staff apenas toma a veste de suas mãos e veste J-Hope. A atitude ignorante foi relevada assim que a brasileira bateu seus olhos no membro que usava a jaqueta.
— Te admiro, S/n — Hoseok a pega de supetão. A garota arregala os olhos e a estilista ali perto limpa a garganta, meio surpresa. — Sou cercado de sete pessoas multitarefas incríveis!
— Agradeço o elogio — S/n faz uma reverência, e logo sente o polegar dele forçar seu queixo pra cima. A observadora da cena agora esboçava uma expressão de completo choque, enquanto abotoava a manga do cantor que jamais achou que daria bola a uma estrangeira comum.
— Somos muito próximos para se abaixar tanto — Hoseok persiste no discurso sedutor. Nesse momento a mulher que sobrava se retira com o rosto extremamente vermelho e S/n, que era levemente mantida sob o controle de Hoseok, o encara com o cenho franzido em dobras que fariam qualquer harmonizador orofacial desmaiar.
— Será que dá pra você entrar na atuação aqui? Assim qualquer um que pisar nesse camarim vai descobrir sobre a gente! Quer mesmo correr esse risco? — S/n dispara bufante, o que entra pelo ouvido de Hoseok e sai pelo outro. — Ótimo! Estamos perdidos! Se vocês mesmos não forem se ajudar, não há o que eu possa fazer! — Dá as costas para Hope, tomando um susto com Jimin, todo maquiado e trajado para receber um prêmio.
— Aca... bei meu... solo — o loiro diz com o suor pingando da ponta de seu nariz fino.
Olhando ao redor, a garota vai até uma bolsa térmica que ficava em cima de uma cadeira próxima, pegando uma garrafa de água geladinha. Entregou-lhe e enquanto Jimin bebia retirou um paninho que recebeu mais cedo, igual todos os staffs dali, apalpando a testa ensopada de forma leve.
— Ora, ora... Que sem-vergonha, hã? Não era você a pregadora da distância? — Quando Hoseok fala isso, ela o ameaça com o lenço encharcado de suor do Jimin. — Calma, calma! Vamos conversar, sim?
Os outros dois, ao ouvir aquilo tem uma crise de riso. Ouviram o comunicador chiar e alguém chamar por Hope, que continuava na defensiva. S/n apenas aponta para a porta, dublando o que escutava. "J-hope, venha para a plataforma. Está na hora do seu solo". Hope entende perfeitamente e sai fazendo exercícios vocais enquanto corria para a plataforma.
— Eu queria estar no meio daquela galáxia roxa pra ver vocês e todo o resultado de seus esforços — S/n desabafou baixinho para Jimin, o qual ri e bagunça os cabelos da menor.
— Se quiser eu faço um show só para você, pequena. — Mirou-o totalmente sem jeito. — A verdade é que a única galáxia que me interessa é essa que vejo quando me concentro nas suas pupilas. — Ele encosta o nariz no da garota, fazendo-a levar um choque violento que treme todo seu corpo. — Essas reações involuntárias que seu corpo demonstra quando mal encosto nele me dão uma euforia absurda.
— Ouvi alguém mencionar minha música? — S/n se afasta do loiro quando Jungkook aparece todo ofegante. — Será que você pode me ajudar com isso daqui, S/n? — ele aponta meio trêmulo para a própria gravata do figurino.
— Aish! Por que você mesmo não tira, Jungkook? Ela já tá entupida de tarefas — diz o loiro, que a cortejou agora a pouco.
— Porque minhas mãos — levanta ambas, abrindo e fechando os dedos — estão escorregadias. — Seu olhar vai em Jimin e volta nela. — E se você quer saber de uma coisa, eu não sou nada burro.
Com confiança, o maknae caminha em direção à garota e para na sua frente, puxando-a. Fungando forte os cabelos de S/n, Jeon mal notou quando o olhar dela se distanciou. O quê deu neles hoje?, ela pensou, estão me matando de preocupação e vergonha.
— Ele não é o único que gosta de receber atenção. Eu também quero que cuide de mim, pirralha. — O de cabelos pretos lhe coloca numa posição difícil.
— Parem já com isso os dois! — Por mais que o tom de seu esbravejo tenha sido de bronca, ambos não levaram nem um pouco a sério.
— A gente termina isso mais tarde — finaliza Jimin, que se retira fazendo murmúrios e indo até sua maquiadora.
Ao desviar totalmente sua atenção para Jungkook, S/n fica brevemente presa na cena do peitoral do maior demarcado pela camiseta social feita sob medida. Com lentidão, ela leva as mãos até a gravata que, com certeza, estava sufocando o garoto, desfazendo-a. E assim, ao avistar a marca de esganadura, o sangue de S/n ferve. Pegando o pulso do maior, a staff o arrasta exalando raiva.
Encontrou uma mulher de cabelos curtos e bem lisos que bufava e resmungava consigo mesma enquanto organizava alguns blushes e delineadores. No uniforme, uma tag indicava que se tratava da staff pessoal de Jungkook. S/n bateu os pés fazendo a garota se assustar brevemente. Jeon apertou a mão de S/n, recebendo em resposta um olhar de soslaio que transmitia impunidade.
— A-Algum problema? Quer que passe a base de novo, senhor Jeon Jungkook? — A mulher se faz de sonsa, ignorando completamente S/n. O nome dela estava escrito no crachá.
— Licença, SooHeon, foi você quem o vestiu? — SooHeon não responde. — Foi você quem fez isso? — S/n insiste, puxando a gola de Jungkook só o bastante para mostrar a marca.
— Desculpa, mas... quem é você mesmo? — Rapidamente a mão desocupada de S/n foi até a identificação que pendia no próprio pescoço e o segurou com força, encontrando paz interior para não esfregar na cara da mulher.
— Sou S/n/c e fui nomeada a responsável — faz círculos invisíveis com o dedo — por botar ordem nisso aqui tudinho.
SooHeon revira os olhos, um comportamento desrespeitoso.
O instinto de S/n nunca falhava. Ia acabar com a tal SooHeon se Jungkook não tivesse interrompido segurando seu pulso fininho. O olhar deste era de compaixão e pedia para que não iniciasse uma briga ali, na frente de toda a equipe da Hybe. Mas na mente de S/n era claro que, se não resolvesse naquele instante, poderia acarretar em mais distratos com os membros por parte das supostas pessoas responsáveis pelo bem-estar deles.
— Presta bem atenção no que vou te dizer. — SooHeon muda a feição, pois ficou amedrontada com o timbre firme de S/n. — Eu não sei pelo o que está passando e não me interesso por isso de qualquer forma, porém eu quero que olhe pra essa marca que fez no artista que deveria cuidar e tratar muitíssimo bem. Acha que os fãs dele não irão perceber? Pensa mesmo que as armys deixarão pra lá? Não, SooHeon. Elas vão querer explicações e adivinha só qual o nome que será citado na desculpa formal da empresa ao público. Garanto que eu mesma te entrego.
— Ah, 외국의 (oegug-ui=estrangeira), gostaria de lembrá-la que há regras contra namoro de idols aqui na Coréia. Principalmente se for entre uma das empregadinhas da empresa musical do grupo.
SooHeon joga baixo e, embora seja verdade, de alguma forma S/n não se deixa ser abalada. Jungkook, por outro lado, aparenta ser tão suspeito quanto uma criança com glacê na boca antes do parabéns. Sacando seu celular, S/n abriu a câmera e tirou uma foto do rosto de SooHeon e, logo em seguida, uma do pescoço avermelhado de Jeon. A culpada faz uma cara azeda e a brasileira trata de explicar bem resumidamente:
— Bom, você está me acusando de algo grave, mas você não tem provas que sustentem sua narrativa, tem? — SooHeon engole em seco. — Bom, achei que não. Já eu tenho fotos...
— Baboseira! Uma foto não serve como prova de nada! Você nunca me demitirá, barbiezinha! Sabe o porquê? Porque o que fiz não é suficiente para isso! — SooHeon mostra suas garras desprezíveis. A mulher guardava um ódio profundo e irracional pelos cantores. Os meninos podiam até estar correndo perigo ficando perto dela.
"... o que fiz não é suficiente...", "... o que fiz não é suficiente...".
S/n mostra a gravação da confissão e SooHeon embranquece a ponto de desmaiar, mas apenas permanece ali, remoendo o seu grande erro. Deram as costas para a mulher e Jungkook é encaminhado a outra staff que tivesse o papel de cuidar das vestimentas do grupo. S/n conferiu se a maluca não viria atrás deles, ficando aliviada quando a viu juntar suas coisas e dar no pé.
— Com licença. A estilista do Jeon teve um probleminha e acabou tendo que sair agora e nem sei se vai poder voltar, então será que você pode arrumá-lo para a próxima apresentação? Se não me engano o figurino é o da música Dimple? — A moça aquiesce e sai para reunir tudo que precisava.
— Quem é você? — Sibila o coreano intrigado. — Aqueles seguranças fortões não são nada perto desse seu caráter. — Jungkook a presenteava com seus dentes de coelho em um sorriso aberto. — Pensava que eu tinha que te proteger, mas claramente você pode fazer isso sozinha.
— Acha mesmo que deixaria isso barato? Todos que te ferem estão brincando com fogo! — S/n faz uma cara de durona, movendo o pescoço de um lado pro outro de modo cômico.
— Sugiro que guarde esse fogo para me queimar mais tarde — sussurrou rente ao ouvido dela e recebeu um pequeno empurrão.
— Só pensa em besteira.
— Quando se trata de você, pode apostar que sim.
— Ai, ai... Mas é babão! — Ele franze o cenho e S/n dá uma risada frouxa.
Assim que a outra staff chega com um monte de roupas nos braços e o que parecia ser uma sacolinha de agulhas pendurada na boca, S/n sai de perto, deixando o idol que, há minutos, flertava consigo.
S/n percebe que precisava tomar ar e não tinha lugar melhor que lá em cima. Passou perto das caixas de som e uma curiosidade tremenda tomou conta de seu corpo. Queria ver o que acontecia por trás da magia de um show. Desviou da rota, fingindo que na verdade estava no caminho certo, e parou escondida um pouco antes da abertura do palco. A staff, encantada, observava aqueles movimentos cabulosos de dança que só Hoseok conseguia fazer.
— De nós todos, só podia ser Hoseok o dançarino principal — confidencia uma voz rouca pertinho da menor. A figura anda até o lado dela, assistindo a incrível performance do Jung
— Como é estar lá, Tae? — perguntou inocentemente, em busca de uma resposta impossível.
— Somente estando lá pra saber — respondeu com a maior sinceridade possível, inevitavelmente chateando a garota. — O que está achando?
— Ver na telinha lá embaixo ao vivo é diferente de ver ao vivo mesmo. — Taehyung engasga por um segundo. — Estou brincando. Nunca vi nada tão sincronizado, harmonizado, bem ensaiado, e tudo que termina com "ado"! — V gargalha alto.
— É, acredito que tem razão. — Ele suspira, atraindo a atenção dela. — É estranho, mas eu queria que você pudesse vir comigo até lá pra eu cantar olhando você.
— Tae...
— Às vezes eu tenho vontade de deixar tudo isso aqui e fugir com você para... para... pro seu país! — Rindo, ela se apoia no corpo do maior.
— Você é uma pedrinha preciosa, sabia? Não quero, jamais, que desista da sua vida por mim. Sei que tem boas intenções, mas, se o fizer, estaria me magoando, pois nem daqui a mil anos me perdoaria por ter te feito perder tudo que já conquistou.
— Até porque daqui a mil anos você se juntará às estrelas — ele diz brincalhão e olhando pro alto.
— Está pronto para se apresentar agora? Hope acaba em quarenta segundos.
— Sabendo que está aqui por mim, como não estar preparado pra tudo? — terminou com um sorriso galanteador e ela acaba por se retirar, no intuito de não perder o foco.
Aqueles que não fazem parte daquele single estão reunidos para ver a filmagem da apresentação na TV. Mesmo com salto, S/n não podia competir com a altura de Namjoon, o líder gigante. Yoongi, o observador, dá um peteleco na orelha do maior para que se tocasse e saísse da frente.
Tinha acabado de começar e ela já estava hipnotizada. Antes, quando os quatro estavam à sua frente, a garota não podia encará-los de forma descarada, isto graças aos bons modos que tinha aprendido. Mas agora, fazia tal ação de maneira descarada.
Aquelas calças apertadas mostravam os músculos das coxas e batatas das pernas, os quais eram rígidos e definidos. A coreografia era "de cair o queixo" e a staff agradecia internamente a Sung por ser a responsável por aquilo. Cada giro, cada onda corporal transmitia uma sensualidade absurda. S/n conseguiu se conter até a parte em que eles rebolaram de cima para baixo, da clavícula até a pélvis, com uma lentidão que a deixou louca. A partir daí S/n sentiu-se incendiada. Sentiu um formigamento característico no meio das pernas e sabia o que estava acontecendo, mas se negou a acreditar.
Rapidamente, saiu olhando pros lados discretamente, conferindo se alguém se importava com sua ausência. Avistou o sinal feminino cravado numa porta e entrou sem pensar duas vezes. Levantando um pouco a saia e abaixando a meia calça e descendo também a pequena calcinha. Estava encharcada. Era vergonhoso demais. Desesperada, ela pega três folhas de papel higiênico, dobrando-as e limpando-se de maneira precária.
O clitóris da garota foi provocado sem querer e ela teve de se apoiar nas paredes da cabine apertada. Suas pernas, fracas, ficaram meramente firmes, o suficiente para não se espatifar no chão do banheiro. Terminou a limpeza, amassando o papel e o jogou na lata de lixo. Olhou para a calcinha e a tirou, descartando igualmente. Seria desconfortável usá-la naquele estado. Subiu a meia calça, saiu do cubículo e lavou as mãos com uma expressão nada boa no rosto.
— Que cara de culpa é essa? — Deu um pulo ao ver Namjoon recostado, de braços cruzados, um pouco distante do banheiro.
— O-o que você está fazendo aqui? Devia estar lá em cima. — S/n pegou o celular no bolso e mostrou o cronograma anotado nas notas. — Viu? Está aqui que é o próximo.
Namjoon, vagarosamente, vem chegando perto e retira o celular das mãos da garota. Ele faz um zoom e lhe mostra as pequenas setas que transmutam duas músicas. Tinha mudado e ele nem percebera. Ela agradeceu internamente pelos meninos saberem de cor as programações, porque se dependesse só dela, teria dado tudo errado. Namjoon devolve o aparelho e se pronuncia:
— Tenho bom gosto. — S/n o encarou confusa. — O celular.
— Ah, s-sim! — S/n guarda o eletrônico de volta no bolso e baixa um pouco mais a barra da saia em nervosismo.
— Está tudo bem?
— Está! — entoou empolgada demais, tendo em resposta um sorriso de lado estilo Damon Salvatore, que tomou aquele rosto que já era safado por natureza.
— Sabe, S/n... estou sentindo um cheiro muito específico vindo de você.
Mesmo que a cabeça da garota tenha pensado mil e uma coisas para fingir, apenas engoliu a saliva com dificuldade e mordeu o interior de sua bochecha. Kim Namjoon sacava as coisas rápido demais para ser feito de idiota. O tecido grosso e desnecessário da saia de S/n é levantado com uma facilidade incrível. Nem adiantava lutar contra, seu corpo foi manipulado com maestria e mesmo que o corredor não fosse um dos melhores lugares, S/n se contentou com os toques brutos e sedentos perto de sua intimidade.
O maior se pressionou contra ela, sorrindo ao ver a expressão relaxada dela. Para provocar, Namjoon pegou o rosto feminino e manteve contato visual. S/n sentiu seu ventre se contrair com tal atitude. Nam trava o maxilar, olhando-a impassível. Seus dedos param no interior das suas coxas e a menor se retorce contra a parede.
— Se eu estiver errado você tem o direito de me pedir o que quiser; se estiver certo, não pense que minhas energias se esgotarão após esse show. — S/n concorda, ciente de que estava, literalmente, condenada a ficar a noite inteirinha acordada.
E ele prossegue com aqueles dedos longos para além dos limites. O contato gélido de seus dígitos foi feito de maneira grosseira com a vulva, fazendo-a tremer de fraqueza ao que seu corpo fora totalmente abraçado. Pronto, o pior já passou. Namjoon soube o que queria. Então deu pequenos tapinhas por cima da meia calça, ameaçando meter dois dedos, como se o tecido fosse nada além de uma fina tela entre a entrada do céu e do inferno.
— Don't you like being teased by your daddy, little one? (Não gosta de ser provocada pelo papai, pequenina?)
Nam cessou os movimentos ao ouvir vozes se aproximando. O líder vai embora sem mais nem menos e deixa com a respiração descompassada de S/n seja a única coisa capaz de acalmar seus nervos à flor da pele. S/n sai sem rumo para o lado contrário e, virando a esquina, tromba violentamente em alguém. Sua bunda doía com o impacto do chão e, quando abriu os olhos, deparou-se com Jin olhando fixamente para suas pernas abertas. Havia caído na posição comprometedora na frente de Seokjin, e o pior de tudo: estava sem calcinha. Ele se levanta, dando-lhe a mão cordialmente.
— Se machucou? — sibila ele, coçando o próprio colo.
— Não... Você? — Recebe um balançar negativo da cabeça.
— Não dá pra fingir que não acabei de ver o que acabei de ver, entende?
— E-Entendo. — Kim contrai as têmporas e S/n só queria se jogar em um vulcão depois dessa sequência de eventos.
— Ia te contar uma piada que inventei agora, mas deixa pra lá. O que me deixou curioso, se é que posso perguntar, é por que você está sem... — Rapidamente, a boca do maior é tapada, pois falava muito alto. Provavelmente estava surdo pela gritaria dos fãs.
— Será que você pode esquecer esse vexame? — S/n faltava implorar de joelhos. Jin balança a cabeça frenético para ser solto.
— Assim... Esquecer, esquecer, não consigo. E por que iria querer? — S/n engole em seco. — Não esquenta. Vou tentar pensar em coisas broxantes, tipo o Yoongi tentando cantar minha canção Moon. Veremos se deixo isso bem no fundo da gaveta de memórias até o Gran Finale de hoje. — O mais velho arruma o mini topete que havia sido formado no cabelo de S/n com muita afabilidade. Ela teve de sorrir. — Depois eu vou invadir seu quarto na madrugada e meter em você, mesmo se estiver dormindo, e com as luzes acesas ainda pra observar bem até que ponto consigo te levar. — S/n arregala os olhos e Jin sorri como se não tivesse dito nada de mais. — Vai me desculpar, jagiya, porém essa imagem é demasiadamente excitante para passar despercebida. Vou te tratar bem, prometo!
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❝𝐂𝐨𝐥𝐨𝐫𝐬 ❼ ❞
Fanfiction[LONGFIC] Quantas vezes é possível se apaixonar? E quantas paixões fazem uma vida? Para a brasileira S/n, a resposta seria o número cabalístico 7. Ela conheceu os coreanos mais avassaladores do universo por conta de um erro. Não demorou para que el...