Após o acontecimento, todos tiveram rumos diferentes em suas vidas. Quatro anos depois, Billie passou-se a ser uma pessoa fria e sombria, um ser totalmente manipuladora, contra tudo e todos, mas nunca deixou de se culpar pelo passado. Seus amigos de...
Billie me puxou para perto dela, seu braço direito abraçava minha cintura de lado, de longe podia ver a pequena casa que parecia ser aconchegante, não contive os sorrisos até a casinha, não aguentaria esperar mais para tê-la se envolvendo comigo dentro de um quartinho escuro.
— O que tanto pensa, minha garotinha? — Perguntou, beijando o lado da minha cabeça, abracei seu corpo de lado.
Estava ficando ansiosa, talvez para alguém isso seria tosco, mas era eu, somente eu, e não o “alguém”.
— Penso no quanto irei dá trabalho a você hoje. Se fizermos hoje, pode apostar que iremos fazer com frequência, porque o fogo que eu sinto por você, uma noite não será suficiente. — Digo, olhando para o seu rosto.
— Essa é a meta, fazer uma ficar doida pela outra com frequência. — Sorriu de lado.
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— E quem disse que eu a não deixo com frequência? — Me afastei dela, andei na sua frente, minhas mãos deslizaram pelo vestido, dei uma leve subida nele deixando minha bunda de fora, mas abaixei assim que cheguei na porta da casinha.
— Maldita. — Billie reclamou logo atrás de mim.
Esperei que ela abrisse a porta, sem delongas, ela abriu a porta e me deixou passar primeiro, meus olhos olhava cada detalhe daquele lugar, era muito bonito e confortável. Só era apenas um cômodo, um quarto grande, olhei para trás encarando Billie que me olhava esperançosa para que eu dissesse algo, apenas fiquei em silêncio admirando aquele espaço. Suas paredes amadeiradas, uma cama grande no meio com lençóis brancos, cortinas brancas que iam até o chão, um sofá de couro no lado direito junto com a lareira com detalhes de mármores e um tapete branco peludo no centro do quarto com um pequeno ukulele no meio.
— Bom... parece que você gostou daqui. — Billie se aproximou de mim, senti seu corpo se aproximar do meu.
— É lindo. Você que mandou fazer? Isso tem a sua cara. — Olhei para trás, passei meus braços em sua cintura enquanto suas mãos pousaram em cada lado do meu rosto.
— Sim — Seus olhos brilhavam como estrela, suas imensidão azuis eram como o oceano, poderia passar horas olhando para eles. — Eu mandei fazer. Pode parecer besteira, mas ainda não caiu a ficha que você está aqui. Anastácia Peterson. Anastácia O'Connell — Sorriu abertamente, encarando meus lábios. — Ainda tenho um sonho.
— Qual, senhorita Eilish? — Virei meu rosto rapidamente para dar um beijo em sua mão esquerda.
— Levar você pra sair. — Disse baixinho, ela estava louca para me beijar, não estava aguentando que evitava olhar em meus olhos.
