Capítulo 26

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"A vida te envia pessoas conflitantes para te curar, para voce deixar de olhar para fora e começar a refletir o que você é por dentro"

Bert Hellinger

Capítulo não revisado. Pode conter erros.

- Por Henry Cristiano Cavil (Hakim) -

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- Por Henry Cristiano Cavil (Hakim) -

       O meu coração estava disparado, quando voltei a subir no carro sem consciência alguma do que estava a fazer, naquela altura tinha ligado o modo automático do agente secreto.

       Tinha os nervos a flor da pele, estava a ser consumido por um desespero descomunal. Fui directo para o armazém, era o único lugar longe o suficiente para o Abul esconder a Luana.

      Estava deserto, procurei por todos os compartimentos daquele armazém e não havia rastros do Abul. Nem sequer haviam seguranças. Fiquei uma hora dentro do armazém à espera que eles aparecessem, não estava ali a fazer nada, calquei cada centímetro do chão daquele corredor na infinidade de voltas que dei à espera de ouvir algum barulho que denunciasse a chegada deles, em momento algum parei de pensar na angustia que ela devia estar a sentir (porque eu estava angustiado).

      Encostei-me à parede e escorreguei até me sentar no chão completamente exausto, desesperado, não deixava de me lembrar das palavras dela "Enquanto eu estiver aqui, nunca estarei segura. Não estarei segura em lugar nenhum enquanto o Abul estiver em meu encalce ".

      Ela estava certa, eu falhei Luana, me perdoa. Tinha a certeza que tinha tudo controlado, estava errado Luana.

     Levantei-me sem coordenação motora alguma que quase voltei ao chão, segurando pelas paredes como alguém que tivesse perdido a visão (controle-se Hakim, a tua mulher precisa de ti, agora mais do que nunca, pensa).

       Concentrei-me e fui correndo para o carro, dirigi até a mansão. Se havia algum lugar onde poderia obter respostas seria na mansão, com a Sara.

     Estavam os seguranças habituais, três no portão e dois na parte de frente da casa. Subi as escadarias apressadamente e começo chamando por ela já no all de entrada.

- SARA... SARA.... SARA...

- Menino Hakim que gritaria toda é essa? - Ela vem descendo e eu a seguro pelo braço para irmos a um canto afastado da porta.

- Sara onde está o meu irmão? - A pergunto

- Menino Hakim por favor fale baixo! Alguém o pode ouvir! - Ela fala baixo para que ninguém ouça.

          

- Sara onde está o Abul? - A pergunto mais uma vez. A vejo engolir seco quando percebe que não estou para brincadeiras.

- Eu.... Eu não sei menino Hakim. - Está a mentir, e mente pessimamente!

- Presta atenção na pergunta que lhe farei porque não irei repetir!! - Digo isso apertando o seu braço. - ONDE FOI QUE O ABUL LEVOU A LUANA?

- É... Menino Hakim...

- Preste bem atenção Sara, eu não vou me repetir! Se tu não quiseres que todo mundo descubra sobre a verdade... Sobre o verdadeiro herdeiro, aconselho-te a falares a verdade sobre onde o Abul tem a Luana prisioneira. Acredito que não queiras ter problema algum com a Fadilah.

- O menino Abul vai matar-me, e a minha família. Por favor menino Hakim! - Ela pede suplicando

- Eu vou mata-la Sara, e ninguém nunca irá achar o seu corpo. FALE!! - A sacudo

- Por Allah menino Hakim. Eu suplico. - Ela tenta ajoelhar-se nos meus pés, a levanto.

- Acredito que não irás dizer-me onde ele tem a Luana. Espero que estejas preparada para lidar com as consequências.

Disse já me dirigindo para a porta, quando ela vem atrás de mim.

- Espere menino Hakim... Eu vou falar, por favor menino não deixe que ele perceba que eu o ajudei.

- Só fale Sara!

- Ele tem-na no armazém..

- Eu já estive no armazém, e não havia ninguém lá.

- Ele viu quando o menino chegou lá pelas câmeras, eles esperaram que o menino saísse. A quanto tempo o menino esteve lá? Ele levou-a para a parte de trás do armazém. Nunca ninguém vai lá.

- Ha mais ou menos 6 horas, estava procurando por ela nos imoveis que ATKINS RASHID não usa.

- Menino Hakim vá, corra, o menino Abul vai matar a Luana e desgraçar a vida dele! - Eu vou mata-lo.

- Engraçado Sara, tu mesmo a ajudar-me a sua única preocupação é a vida do seu precioso Abul. Tu nem sequer estás preocupada com a vida de uma inocente. - A repreendo

- A menina Luana não devia ter fugido. - Ela responde e a vontade que tenho é de a matar. Mas isso vai ficar pra uma outra altura, agora ja sei onde ela está.

- Cale a boca!

- Menin....

- Só cale a boca Sara! - A mando calar e saiu.

       Fui para o meu carro, precisava parar pra pensar numa estratégia para tira-la de lá. Eu já sabia onde ela estava, precisava de ajuda. Liguei para o James. Ele atende no terceiro toque.

-Meu caro Henry a que devo a honra da sua ligação meu amigo?

-James preciso da sua ajuda.

- O que aconteceu meu amigo? Consigo sentir daqui a sua aflição!

- E estou aflito, preciso da sua ajuda. Eu preciso resgatar uma pessoa muito importante pra mim e não tenho mais ninguém de confiança e disposto que possa judar-me aqui onde estou.

Luana, a Vendida (Concluída)Where stories live. Discover now