Lipe:
- Lipe: Ela sabe sobre isso? - questionei enquanto passava um gel sobre as marcas ainda vermelhas.
- Mirella: Sim, ela sempre soube. - respondeu. - Quando contei ela não aceitou muito bem, mas conversamos e... é, ela entendeu. - ela informou.
A ajudei descer do balcão e ela me ajudou a guardar os medicamentos.
- Lipe: Mirella, não enche, por favor! - eu reclamei assim que ela se aproximou do elevador e apertou o botão para o andar de Bianca.
- Mirella: Não vou discutir, prometo. - ela sorriu fraco, de forma sincera.
Mirella:
Me aproximei da porta do quarto da minha irmã mais nova, respirei fundo por alguns segundos e coloquei a mão na maçaneta. Abri a porta e encontrei Bianca sentada na cama, escondendo o rosto entre as mãos. Sua postura estava mais que errada, devido a sua coluna curvada.
- Mirella: Ei... - a chamei baixo.
- Bianca: Sai daqui! - ela pediu em um tom devidamente alto e rude.
- Mirella: Você sabe que não vou sair. - fechei a porta e caminhei até ela. - Está tudo bem, ok? - coloquei seus cabelos atrás da orelha.
- Bianca: Por que não contou pra mim, por que não me deixou te ajudar em tudo isso? - ela ergueu o rosto me olhando pela primeira vez, agora mais calma.
- Mirella: Se fosse você naquele bunker comigo, e eu implorasse pra fugir com todos aqueles homens e me deixar lá? - me mantive paciente.
- Bianca: Eu não teria coragem.
- Mirella: E se estivesse no lugar da mamãe, conseguiria me deixar ser torturada por dias, sem intervir pelo fato de isso ser parte do plano? - questionei outra vez.
- Bianca: Eu buscaria você, na mesma hora! Sem piscar ou pensar! - ela respondeu rápido.
- Mirella: Era o que eu imaginava, e é por isso que não fez parte de tudo. - a dei o motivo.
Bianca levantou-se e me abraçou rapidamente, escondendo o rosto na curva do meu pescoço. Por mais que ela sentisse raiva, ainda seria a menininha qual eu precisava proteger. Ela ainda tinha aquele jeito protetor e inseguro.
- Mirella: Não se culpa por isso, ok? - eu pedi, acariciando seus cabelos.
- Bianca: Desculpa por ter te machucado. - ela sussurrou.
-Larissa: Está tudo bem agora. - beijei sua testa, e a mantive por perto, em meus braços.
Narrador:
No outro dia, 20:45 da noite.
Akron era um cidade fria, até mais do que Stéfani podia imaginar.
Nesse exato momento ela se encontrava seguindo o treinador de boxe, que voltava pra casa após seu último turno de treinamento na academia estadual. A morena estacionou do outro lado da rua e esperou que o profissional colocasse o carro na garagem e entrasse em casa.
Seus olhos verdes estavam mais que focados e espertos agora. Seu sentimento protetivo aguçado e espertos agora. Seu sentimento protetivo aguçado e... sua mente a milhão. A morena olhava as ruas calmas e silenciosas em volta, enquanto colocava as luvas pretas e o silenciador na pistola recém comprada em uma gangue.
Vestida de preto, a pequena atravessou a rua em passos rápidos, designando-se até a porta onde deu duas batidas leves. Ela esperou por alguns minutos até que escutou passos e a porta foi aberta.
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La Máfia
FanfictionMirella Fernandez, dona da maior máfia da América latina. Após a morte de seu único amor, seu coração se fechou, sendo capaz de amar somente o que restou de sua paixão Stéfani Bays, psicóloga, que em um passe de mágica vê sua vida virar de cabeça pr...