{45} Doninhas E Dragões.

650 52 15
                                    

É, todo mundo esperou pelo dia em que Draco Malfoy, o egocêntrico e metido à burguesinho, revelasse os sentimentos por uma garota.

Os amigos, inimigos e todos achavam que ele ia ser um homem sozinho porque nunca se rebaixaria ao nível de amar alguém além dele mesmo. Ah, isso o deixaria, antigamente, muito lisonjeado, sendo o babaca que era. Mas agora, com o tempo, começava a se ofender com tais comentários e pensamentos dessas pessoas.

Se perguntava: "Por que eu não seria provável de amar alguém?" e sua própria resposta sempre era: "Eu amo. Amo meu tio Régulus, minha mãe e meus amigos. Ah, e amo o papai, mas acho que ele não me ama tanto quando eu..."

Draco Malfoy, seja qualquer coisa que falem ou pensem sobre ele, sabe amar também. E incrivelmente sabe amar muito bem mesmo, só que sem demonstrar tanto.

Os que não o conheciam não tinham ideia de que às vezes antes de dormir, ele se fantasiava com uma garota bonita, tendo um final feliz com ela. Era sempre uma loira de olhos verdes, só que sonhando assim, acordado, ela não tinha um rosto. Mas quando viu Sandy pela primeira vez (de novo), soube: é ela.

E, bom, para os que estão bem-informados, é ela mesmo.

[...]

- Ah, não!

No meio do café da manhã Blaise Zabinni teve um ataque de risos enquanto lia o Profeta Diário, algo que não era muito da rotina dele, rir.

- O que houve, Blaise? - Pansy estranhou a novidade.

- Adivinha. A Rita Skeeter publicou mais uma matéria, dessa vez com os campeões do torneio. Espera, quero dizer, uma matéria sobre o quarto campeão do Torneio.

- Potter? Ah, começaram a o paparicar. - Nott, um amigo bem próximo de Adrian Pucey, bufou. - Eu aposto mel galeões que nem mencionaram o nome de Adrian. Para a putinha da Skeeter ele é o erro, e não Potter.

- Já prepare os bolsos, Theo. Acertou em cheio. - Zabinni mostrou-os a matéria.

HARRY POTTER: O QUARTO CAMPEÃO DO TORNEIO TRIBRUXO.

Uma feia cicatriz, lembrança de um passado trágico, desfigura o rosto, de outra forma encantador, de Harry Potter, cujos olhos lembrar a falecida mãe, marcam aquele rosto angelical.
As lágrimas marejaram aqueles olhos espantosamente verdes quando a nossa conversa se voltou para os pais de quem ele mal se lembra.

"Acho que herdo a minha força dos meus pais, sei que eles teriam muito orgulho de mim se me vissem agora... é, às vezes à noite eu ainda choro a perda deles, não tenho vergonha de admitir... sei que nada me acontecerá de mal durante o torneio, porque eles estarão me protegendo..."

"Harry finalmente encontrou carinho em Hogwarts. Seu amigo íntimo, Colin Creevey, diz que o garoto raramente é visto sem a companhia de Hermione Granger, uma linda menina nascida trouxa que, como Harry, é uma das primeiras alunas da escola."

- Amigo íntimo? Linda menina? Que porra é essa? - Crabbe caiu na gargalhada. - Isso aí só pode ser dívida de jogo.

- Hermione é uma linda menina, queira você goste ou não. - Mary o olhou mortalmente. - Ok?

- Então já você que está dizendo... quem sou eu para discordar? - Ele piscou um olho.

- Ih, para por aí, Vicente. - Jack se irritou, e os da mesa riram.

- Aí, Malfoy! Fiquei sabendo que você é o elfo doméstico da Sandy. Ah, espera, acho que era o animal de estimação?

Mais risadas saíram das bocas dos sonserinos, Draco corou imensamente.

HOGWARTS SERPENTS • Draco MalfoyOnde histórias criam vida. Descubra agora