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— eu tive esse mesmo momento com duardo no meu casamento — minha mãe disse, passando a mão no meu terno, quando estávamos os três em um local separado — a diferença é que ele estava me consolando e eu iria matar seu pai. Na verdade, sabia que Eduardo só começou a me ajudar quando eu fui sequestrada? A gente fez os prós e contras... Foi intenso. — disse fingindo uma voz sombria na última parte.

— uau mãe, sinistro. Obrigada por falar do Edmundo no meu casamento e o quanto você e Eduardo são confidentes. — falei e ela riu, Eduardo me abraçou forte.

— eu amo você, Gabriel — aquelas simples palavras foram capazes de me deixar sem palavras, deixar meu coração acelerado e desconfortável — eu realmente amo muito você.

— saí, seu velho gostoso — minha mãe falou, empurrando Eduardo e exibindo o contorno no longo vestido azul escuro — eu te amo, Biel. Muito mesmo, saiba que eu confio em você mais que tudo na minha vida — vô duardo encarou minha mãe boqueaberto — Eduardo, calado. — ela suspirou virando para mim novamente — eu amo você e tenho orgulho do homem que se tornou. O homem que você é hoje, é com toda certeza o homem que Edmundo queria que você fosse.

— oi? — falei com uma risada sem graça e minha mãe segurou as lágrimas — mãe?

— nada — sussurrou — nada.

— ok, Meli melancia, chega. Vamos parar com isso. Você, Gabriel, não mate sua esposa que nem sua mãe fez com seu pai, e muito menos deixe ela por muito tempo perto de Melanie. E você Melanie, não traumatize a menina, pelo amor de Deus. — ele falou tão rápido que eu não consegui parar de rir.

Eu amo minha família.

— desculpe atrapalhar o momento familiar — Ruben falou, me olhando sério — mas agora está na hora da dança dos noivos.

Suspirei acompanhando ele, me sentindo momentaneamente feliz.

FragalhosOnde histórias criam vida. Descubra agora