Training Wheels • Peter Parker

Prólogo

2016

Há muito tempo atrás em uma galáxia muito, muito distante...

Episódio III

A vingança do Sith

Guerra! A República está desmoronando com os ataques do cruel Sith, Conde Dookan. Existem heróis em ambos os lados. O mal está em toda a parte.

Em uma manobra surpreendente, o diabólico líder Dróide, General Grievous, invadiu a capital da República e sequestrou o Chanceler Palpatine, líder do Senado Galáctico.

Enquanto o Exército Separatista de Dróides tenta escapar da capital sitiada com seu valoroso refém, dois cavaleiros Jedi lideram uma desesperada missão para resgatar o Chanceler preso...

Em uma galáxia nem tão distante assim, três adolescentes assistiam atentamente o filme escolhido para a tarde. Além do barulho da televisão, a única coisa que se escutava era o barulho da pipoca sendo mastigada.

Fora da tela da televisão e daquela residência, também havia uma guerra se formando. O grupo dos Vingadores estava desmoronando logo após um ataque a uma conferência da ONU, executado por segundo os jornalistas, um antigo herói de guerra. Os Vingadores estavam agora divididos entre aqueles que concordavam com a assinatura do Tratado de Sokovia e aqueles que não, porém em ambos os lados existiam heróis, cada um com seus motivos.

Em uma manobra sorrateira, o Barão Zemo, invadiu uma das instalações do governo, onde haviam levado o tal ex herói de guerra e ativou o Soldado Invernal, que há alguns meses havia desaparecido.

Enquanto Steve Rogers tenta resgatar o amigo, Tony Stark continua tentando fazer o Capitão América enxergar que a assinatura do Tratado seria a melhor decisão para todos.

– Esse filme é realmente muito bom! – Peter Parker comenta assim que os créditos começam a subir na tela

– Nah! Prefiro o retorno de Jedi – Amélia Stark dá de ombros

– Claro que não! Essa trilogia mostra a ascensão de um dos mais icônicos vilões do cinema – Parker insiste

– E daí? A primeira trilogia é de longe a melhor, Peter! Apenas aceite isso – retruca

– Mas na primeira trilogia tem o Ewan McGregor?

– Não, mas ela tem o Mark Hamill e a Carie Fisher – rebate – Por acaso o Chewbacca e o Han Solo aparecem juntos na vingança do Sith?

– Não...

– Foi o que eu pensei – diz em um tom de voz convencido

– Vocês não cansam? – Ned Leeds que então só observava rindo a pequena discussão dos amigos, se pronuncia – Toda vez que assistimos algum filme de Star Wars, os dois sempre discutem a mesma coisa

– É uma questão de principio – Amélia da de ombros

– Enfim... – Ned começa a mudar o rumo de conversa – Se liguem só nisso – vira o celular para os dois amigos

– Uma estrela da morte em lego? – Parker se anima

– E eu acabei de comprar! – diz animado

– O que? Mentira?! – a garota se aproxima mais do garoto para poder ver melhor a tela do telefone – Quando vai chegar?

– Está dizendo que no máximo em duas semanas

– Quando chegar, a gente pode montar juntos! – Peter sugere animado com a ideia

– Claro que sim!

Eles ficaram conversando por mais um tempo, até a garota receber uma mensagem de sua mãe dizendo para a garota não demorar muito, pois se não elas se atrasariam para o jantar de família. Amélia não estava com muita vontade de ir, porém ela sabia que só por um milagre, escaparia desse compromisso.

Peter e Amélia então se despediram de Ned, os dois adolescentes foram em direção a casa de Peter, pois a garota havia combinado com Pepper, para que ela a buscasse na residência dos Parkers.

Quando chegaram no quarteirão do prédio, Stark reconheceu o carro de seu pai parada bem na porta do edifício, a garota então estranhou. Os dois subiram até o andar em que Peter morava e quando entraram no apartamento, deram de cara com May Parker e Tony Stark sentados no sofá conversando.

– Finalmente chegaram! – Tony diz assim que percebe os dois adolescentes parados na porta – Já estava quase fazendo parte da mobília

– Pai? – Amélia se aproximou do sofá – O que está fazendo aqui? Estou encrencada?

– Você está sempre encrencada, encrenca – responde – Mas dessa vez meu assunto não é com a senhorita

– Então, por que está aqui? – pergunta confusa

– Por causa dele – aponta para o garoto – Eu quero conversar com o pirralho

Enquanto Tony e Peter foram até o quarto do mais novo, para terem sua conversa em particular. Amélia permaneceu estagnada no meio do corredor sem entender o que é que o pai pudesse querer com o melhor amigo.

A conversa dos dois durou por cerca de dez minutos e quando retornaram, a expressão no rosto do adolescente era radiante.

– O seu pai me ofereceu um estágio na empresa dele – diz animado para a melhor amiga – Isso não é legal?

– Ãhn? É sim... – diz incerta enquanto olha com suspeita para o pai tentando entender o que ele planeja

– E o garoto vai começar imediatamente! – Tony revela para as duas – Estou indo para Berlim e o pirralho vai junto – conta – É claro, se a May permitir – olha para a mulher

Em um primeiro momento a tia de Peter pareceu bastante irredutível sobre não deixar o sobrinho ir para o outro lado do mundo, porém Tony com toda a sua habilidade de persuasão e lábia, conseguiu convencer May a deixar o garoto a ir junto.

Enquanto os dois adultos conversavam e Peter arrumava sua bolsa, Amélia viu sua chance de escapar do jantar com a família da mãe e ainda fazer alguma coisa divertida antes do término das férias de verão.

A garota não havia feito muita coisa durante o último mês, ela leu pilhas e pilhas de livros, foi as comprar com a sua tia Rachel e assistiu diversos filmes com seus melhores amigos, porém nada que ela possa falar que foi realmente relevante.