┊Chapter Twenty Two ➵ The Death Eaters

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Capítulo Vinte e Dois: OS COMENSAIS DA MORTE

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Atualmente


VEGA BLACK SABIA QUE ESTAVA FERRADA, mas mesmo em meio aquilo, encontrou alguma diversão para distrair sua mente: o pavor dos Comensais ao descobrirem que seu mestre havia voltado.

Então um Comensal da Morte se prostrou de joelhos, arrastou-se até Voldemort, e beijou a barra de suas vestes negras.

— Meu amo... meu amo...

Os Comensais da Morte que vinham atrás o imitaram; um por um, eles se aproximaram de joelhos para beijar as vestes de Voldemort para depois recuar e se levantar, formando um círculo silencioso em torno do túmulo de Tom Riddle, Harry, Voldemort e o monte de vestes que soluçava e sacudia, que era Pettigrew. Porém eles deixaram espaços vazios no círculo, como se esperassem mais gente. Voldemort, no entanto, não parecia esperar mais ninguém. Olhou os rostos encapuzados ao seu redor e, embora não houvesse vento, um rumorejo pareceu percorrer o círculo como se perpassasse por ele um arrepio.

Voldemort acenou para a garota, uma ordem silenciosa para que ela tomasse o lugar vago à sua direita. Silenciosamente, a garota o fez, dando um sorriso zombador para o homem que sabia ser Lúcio Malfoy.

Se os Comensais da Morte estavam confusos pela garota ter ganhado a honra de ficar do lado direito do Lorde das Trevas, nada disseram. Logo todos repararam a semelhança que a garota tinha com Adhara Black, que todos sabiam ser a favorita do bruxo junto com Bellatrix Lestrange.

— Bem-vindos, Comensais da Morte — disse Voldemort em voz baixa — Treze anos... treze anos desde que nos encontramos pela última vez. Contudo, vocês atendem ao meu chamado como se fosse ontem... então continuamos unidos sob a Marca Negra! Ou será que não?

Ele retomou sua expressão ameaçadora e farejou, dilatando as narinas em forma de fenda.

— Sinto cheiro de culpa — disse ele — Há um fedor de culpa no ar.

Um segundo surto de arrepios percorreu o círculo, como se cada membro tivesse o desejo, mas não a coragem, de se afastar dali. Vega os entendia completamente, estava no mesmo problema, não queria estar ali, mas também não poderia simplesmente fugir e deixar seu irmão com aquelas cobras.

— Vejo todos vocês, inteiros e saudáveis, com os seus poderes intactos, tão desenvoltos! E me pergunto... por que esse bando de bruxos nunca foi socorrer seu amo, a quem jurou lealdade eterna?

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Ninguém falou. Ninguém se mexeu exceto Pettigrew, que continuava no chão, chorando, o braço ensanguentado.

Vega aproveitou o momento, por estar perto de Peter e o chutou, fazendo o homem se encolher e em seguida ela se abaixou, um sorrisinho cruel brincando em seus lábios enquanto seu rosto se aproximava do homem que havia traído seu pai.

— Meu pai não teria choramingando de forma tão humilhante — sussurrou apenas para ele ouvir — Cuidado, Peter... Algo poderia acontecer com a mão que lhe resta, não é mesmo?

Ela sorriu para ele, fazendo o homem se encolher ainda mais, parecendo enfim notar o ódio profundo que parecia enraizado dentro da garota. Vega voltou a se levantar, colocando uma máscara de indiferença em seu rosto, para sua surpresa, sua ação pareceu apenas divertir o Lorde das Trevas.

— E eu próprio respondo — sussurrou Voldemort, voltando ao seu teatro — porque devem ter acreditado que eu estava derrotado, pensaram que eu acabara. Voltaram a se misturar com os meus inimigos e alegaram inocência, ignorância e bruxaria... E então eu me pergunto, mas como é que vocês podem ter acreditado que eu não me reergueria? Vocês, que conheciam as providências que eu tomara, há muito tempo, para me proteger da morte humana? Vocês que tiveram provas da imensidão do meu poder, na época em que fui mais poderoso do que qualquer bruxo vivente?

Walburga Black teria facilmente conseguido fazer um discurso melhor do que aquele, a garota pensou, tentando se distrair, mas algo chamou sua atenção: que providências aquele bruxo tomou contra a morte?

— E eu mesmo respondo, talvez acreditassem que poderia haver um poder ainda maior, um poder capaz de derrotar até Lorde Voldemort... talvez vocês agora prestem lealdade a outro... talvez àquele campeão da plebe, dos trouxas e sangues ruins, Albus Dumbledore?

À menção do nome de Dumbledore, os membros do círculo se inquietaram, alguns murmuraram e negaram sacudindo a cabeça. Vega controlou a vontade de bufar, estava com raiva do diretor, das decisões que ele havia silenciosamente lhe obrigado a tomar.

Voldemort ignorou-os.

— É um desapontamento para mim... confesso que estou desapontado...

Um dos bruxos se atirou subitamente à frente, rompendo o círculo. Tremendo da cabeça aos pés, prostrou-se aos pés de Voldemort.

— Meu amo! — exclamou — Meu amo, me perdoe! Nos perdoe a todos!

Voldemort começou a rir e ergueu a varinha.

Crucio!

O Comensal da Morte no chão contorceu-se e gritou; Vega se obrigou a desviar o olhar, sentindo seu estômago revirar. Já havia levado aquela maldição e sabia como era horrível, mas nem imaginava como deveria ser levar diretamente de Voldemort.

Voldemort ergueu a varinha. O Comensal da Morte torturado se estatelou no chão, arfando.

— Levante-se, Avery — disse baixinho — Ponha-se de pé. Você está me pedindo perdão? Eu não perdoo. Eu não esqueço. Treze longos anos... Quero um pagamento por esses treze anos antes de perdoar-lhes. Pettigrew aqui já pagou parte da dívida, não foi, Wormtail?

Ele baixou os olhos para o bruxo mutilado, que continuava a soluçar.

— Você voltou para mim, não por lealdade, mas por medo dos seus antigos amigos. Você merece sentir dor, Wormtail. Você sabe disso, não sabe? Fico imaginando o que minha querida Vega faria com você se eu deixasse...

Vega nunca iria negar que havia uma parte cruel de si mesma que estava adorando ver o homem encolhido no chão, choramingando pela dor, pois não era metade do que ele merecia por ter traído James e Lily Potter, causando a morte deles, pessoas que haviam confiado nele.

No Choices  | ᴮᶦˡˡ ᵂᵉᵃˢˡᵉʸOnde histórias criam vida. Descubra agora