I Capítulo: "Sorri E Sorri"

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"A Vida é bela, quando é bem vivida."

Porém ela é ainda mais bela, quando se vive á dois. Quando se tem alguém na qual se possa contar. Quando se tem alguém que se possa confiar.

Quando se tem alguém na qual se possa abraçar. Quando se tem alguém na qual se possa compartilhar opiniões, momentos e memórias. É mais bela, quando se é valorizada por mim e pelo outro.

A vida é ainda mais bela, quando se tem alguém na qual se possa amar, respeitar e amar. Sim, e amar!

A vida é ainda bela, quando se vive com amor, com garra, com fé, com confiança, com amizade, com cumplicidade, com companheirismo e com força de vontade.

Viver não se limita apenas em respirar, a vida vai mais além do que um simples suspiro. Ela é mais envolvente que os batimentos cardíacos e mais real do que o ar que a gente respira.

Queria eu entender as guloseimas da vida, desfrutar dos aperitivos emocionais e degustar do bom e do atraente paladar alheio.

Queria entender a matemática da junção, a Química do clima e Física da atração.

Queria entender a Filosofia do amor, a Biologia dos estímulos e a Geografia dos locais.

Queria entender o número "1" do Francês, a História que vivemos e o fim que temos.

Eu só queria poder fazer uma análise FOFA da "Descuberta De Uma Nova Moça Dentro Dela".

Contra isso, nada mais queria. Eu só queria viver, viver e viver e viver.

"Nada na vida é definitivo, a não ser a constância do momento presente. Viva o hoje, mas lembre-se que o hoje é ontem e é amanhã."

Há certos conselhos que a gente só da valor depois de termos passado pelas suas consequências. E comigo não é nada diferente. Assim como "A Mente De Um Escritor", eu vivi o lado bom do Amor. Eu vi o mar-de-rosa. Conheci o conto de fadas, vivi o amor "eterno", porém, estamos em um mundo onde as palavras parecem perder os verdadeiros sentidos.

O "eterno" é "temporário" e o "temporário" é "eterno", nada mais faz sentido, mas porquê fazer sentido? Se o sentido nos maltrata, nos destrói e debilita? Porquê fazer sentido? Se o mesmo vive agindo como se nunca existisse, mas porquê fazer sentido?

A metáfora virou lógica e a lógica virou metáfora.

A guerra virou paz e a paz virou guerra.

O choro virou sorriso e o sorriso virou choro.

A dor virou alegria e a alegria virou dor.

A mentira virou verdade e a verdade virou mentira.

O Amor virou ódio e o ódio continuou sendo ódio. A lógica seria o ódio se transformar em amor, mas a lógica traíra a se mesma.

Num dia como este, numa tarde como está, em uma rua como essa, eu vi uma esperança nascer. Eu vi paixão  primeira vista surgir e eu sem saber o aí fazer.

- Se controla! (A minha mente falava)

- Como se controlar, se vejo com os meus olhos a paisagem que encantou as minhas vistas! (falou os olhos)

- O que os olhos vê, o coração sente! (falou o meu coração)

Desajeitada fiquei ao o ver passar pela primeira vez e por incrível que pareça, ele me cumprimentou pelo nome.

Fiquei toda "tipo" wauh! Como ele soubera o meu nome? E isso tocou o meu coração e me encheu de muita emoção.

Eu sempre preferi não comentar sobre o amor a primeira vista, mas naquele dia, a minha preferência caiu por terra. Pois com os meus olhos o vi e com o meu coração senti. Com a sua boca falou e com os meus ouvidos o ouvi, sem muito o que fazer percebi, que do nada para ele sorri.

- Sorri e sorri!

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