Capítulo 50

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Olá leitores(as)... Demorei mas voltei, e aqui temos um capítulo com mais de 3.000 palavras para compensar vcs... ❤
Prometo que não iram se arrepender... 😉👏
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Seiji Matsuno.

Abro os olhos já me levantando num rompante, e sinto uma mão tocar meu ombro, ao olhar para cima vejo Diogo em pé do meu lado.

- Ei, vai com calma. - Olho em volta e percebo que estou no sofá de casa.

- Aisha. - Gemo ao sentir a cabeça latejar por conta do modo que levantei.

- Aqui. - Ele estende um saco com gelo para mim. - O médico quer dar outra olhada em você.

Me sinto atordoado, mas aos poucos as imagens do ocorrido vem tomando a minha mente, vejo que minha camisa foi trocada.

- O que... Quando você voltou? - Pergunto vendo Diogo se jogar ao meu lado.

- Peguei o vôo assim que Benjamim me ligou.

- Ele a levou. - Digo bravo e chateado ao mesmo tempo.

- Sim eu sei, já estou no rastro dele. - Diogo alcança a garrafa de uísque na mesa ao lado e me serve uma dose.

- Nara estava com ele. - Dou um gole. - E quando ele mandou que ela me matasse, ela não fez. - Sussurro essa ultima parte me lembrando.

- Não me admira, ela ainda sente algo por você, aquela cadela. - Vira o copo tomando tudo em um único gole e pousando o copo sobre a mesa de centro que faz um barulho estridente.

- Ainda temos Camilo, é uma vantagem sobre ele.

- Será que Franco se importa tanto assim com o irmão?

- Não sei mas foi a única coisa que ele me perguntou, antes de dizer que Aisha já era dele. - Cerro a mandíbula e aperto o copo na mão.

- Não creio que ele fará mal a Aisha, tava obssecado demais.

- Minha preocupação não é ele. - Termino minha bebida. - E sim Nara que tentará fazer mal quando ele não estiver perto.

- Franco sabe as intenções dela, é pouco provável que ele vá deixar as duas a sós, ou Nara muito perto.

- Estou rezando para que ele não seja burro a esse ponto. - Digo preocupado e me levanto querendo ir para o escritório.

- Seiji e o médico?

- Cancele, eu estou bem. - Saio andando e deixo Diogo para trás. - Eu vou acabar com Franco, vou acabar com tudo de uma vez por todas. - Digo nervoso quando ele me alcança.

- Não devem estar longe, se tivessem deixado o país eu saberia. - Chegamos ao escritório.

- E meu carro?

- Está no mecânico para reparar os danos.

- Merda. - Rosno.

Ódio é pouco para o que se passa nas minhas veias, passo os braços pela mesa jogando tudo que estava em cima dela no chão.

- QUE INFERNO, ELA NÃO DEVERIA TER SE ENTREGADO, EU NÃO DEVERIA TER DEIXADO QUE ISSO ACONTECESSE.

- Seiji. - Diogo tenta me parar.

- ERA MEU DEVER PROTEGE-LA E EU NÃO CUMPRI, ERA MINHA OBRIGAÇÃO E AGORA ELA ESTA LÁ A MERCÊ DAQUELES DESGRAÇADOS. - Soco a mesa respirando rapido.

- Ela fez isso para salvar você, guarde essa fúria para quando Franco estiver na sua frente, Camilo será nossa moeda de troca.

- Franco não vai deixa-la ir, não importa se eu matar o irmão dele na sua frente, ele não é tão importante assim.

          

- Os dois trabalham juntos, Camilo sabe de coisas que Franco guarda a 7 chaves, e será seu fim se ele abrir a boca.

- Eu vou ser o fim dele Diogo, por tudo o que ele fez a Aisha. - E como se o inferno ouvisse minhas palavras, o celular de Diogo toca.

- É da equipe de TI. - Ele diz olhando a tela, atende e espera as informações. - Quando? - Pausa. - Muito bem, ouça quero que mantenha o rastreamento nos aeroportos e nas saídas, se qualquer coisa mudar me ligue imediatamente. - Desliga e se vira para mim. - Franco fez uma ligação não sei para quem ainda, mas conseguiram rastrear seu número, - Seu aparelho apita - Tenho as coordenadas. - Eufórico ele vai até a gaveta da mesa, pega um mapa e estende sobre a mesma. - Aqui, cidade de Saitama - Ele aponta uma area extensa de edifícios.

- Ele pode estar em qualquer lugar por aqui Diogo.

- Não Seiji, os números são exatos, lembra que existe um grande edifício bem nesse meio?

- O antigo estacionamento. - Ele balança a cabeça afirmando.

- É lá que Aisha está.

Como chefe da Yakusa é minha obrigação saber sobre cada pedaço de terra que possuo, minha visão é fotográfica, já visitei cada centimetro desse pais inteiro pelo menos uma vez.

O local apontado é uma extensa área indústrial, abandonada por conta de uma guerra que atingiu o lugar, quando meu pai ainda era vivo.

- Vamos precisar de poio aéreo. - Saio para fora e mando um dos soldados chamarem Benjamim, uma vez que meu aparelho celular foi perdido.

- Tá maluco? É arriscado demais, a porra do prédio pode cair com a gente nele.

Ben passa pela porta.

- Ok, então vamos cercar o lugar, Benjamim reúna todos e mande se prepararem, será uma das grandes. - Ele assente com um sorriso e sai quase correndo.

- Tem certeza de que está bem o suficiente Seiji? - Diogo me analisa.

- Para caçar? É claro, mas vou ficar ainda melhor quando acabar com a ninhada toda. - Ele respira fundo.

- Vou buscar Camilo e me preparar, você deve fazer o mesmo. - Ele se vira para sair. - E Seiji... - Levanto a cabeça. - Calcule bem cada ação que irá tomar, pois eu sei que quando se trata de Aisha, você perde o controle.

Não o respondi e ele deixou meu escritório. Não sei se é porque ele está realmente louco pela Liz, ou muita preocupação, prefiro acreditar que seja o primeiro.

Entro dentro de casa e subo para o quarto, meu corpo ainda está dolorido principalmente a região das costelas onde Franco chutou, mas isso não vai me parar. Tomo um banho bem quente deixando a água relaxar meus músculos e aliviar as dores. No closet visto uma camisa Slim com mangas cinza, uma calça tática preta, minhas botas corturno Militar, um coldre na cintura com uma Glock .40 de cada lado, e a minha querida faca vespa própria para matar tubarões.

Poderia ir armado até os dentes, mas isso colocaria a vida de Aisha em risco, então irei o mais cru possível. Ao voltar para o quarto vejo o iPhone dela em cima da cama e ao tocar a tela uma foto minha dormindo aparece.

Isso me quebra por dentro, na foto pareço uma pessoa que não sou, e é por causa disso que ela está nessa situação. Deixo o aparelho no mesmo lugar e saio.

Assim que termino de descer os degraus Diogo cruza a entrada vestindo um conjunto social azul marinho com o paletó aberto, segurando a chave do carro na mão.

- Tudo pronto, Camilo está no porta malas, Benjamim e os outros estão prontos para sair.

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Seiji Matsuno. A Paixão Do Mafioso[1]Where stories live. Discover now