CAPITULO 7

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POV- PETE 


"Quem é ele"?- perguntou minha mãe, alternando o olhar entre eu e Vegas.

Naquele momento olhei para Vegas e ele estava um pouco assustado e foi até engraçado de se ver.

"Filho? estou falando com você"- falou minha mãe me tirando dos meus pensamentos.

Antes que dissesse algo Vegas se apressou

"Prazer senhora, me chamo Vegas, sou CEO da VMH, desculpe incomodar vocês, eu só precisava que o Pete me entregasse uns documentos"- falou o Vegas estendendo as mão para comprimentar minha mãe, no fundo eu agradeci por ele ter inventado essa desculpa porque naquele momento não passava nada pela minha cabeça.

"Prazer em conhecer senhor, desculpe se fui um pouco rude"- falou a minha mãe comprimentando ele.

"Não se preocupe com isso senhora, é prazer conhecer senhor"- falou Vegas comprimentando o meu pai.

"Digo o mesmo, o senhor é muito novo, achei que o senhor fosse mais velho"- Vegas apenas sorriu e olhou com carinho para mim.

"Já me disseram isso senhor"- disse Vegas olhando para meus pais.

"O senhor gostaria de entrar para comer algo? Eu posso preparar algo bem rapidinho"- falou minha mãe, que tinha acabado de deixar as coisas em casa.

"Eu adoraria senhora, mas amanhã vou ter uma reunião bem cedo, e preciso revisar esses documentos que vim pegar com o Pete, mas se a senhora quiser podemos marcar algo depois, eu combino o pete"- falou o Vegas olhando para mim enquanto dava aquele sorriso, ah esse sorriso.

"Pronto, vamos combinar sim, vou entrar logo porque preciso arrumar umas coisas, e volte mais vezes senhor" - falou minha mãe se despedindo de Vegas.

"Isso mesmo, venha mais vezes" - falou o meu pai

" Pode deixar, irei vim sim. E mais uma vez, foi um prazer conhecê-los"- disse Vegas se despedindo dos meus pais

"digo o mesmo filho"- falou minha mãe e entrou para dentro de casa junto com o meu pai.

quando escutei o barulho da porta se fechando pude respirar um pouco mais aliviado, e escutei quando Vegas riu.

"Por que você tá rindo, ein?"- falei enquanto ele me encarava rindo.

"Da sua cara de assustado quando seus pais chegaram, você estava praticamente se entregando ahahah"- e ele continuava rindo, esse bastardo.

"Isso não é engraçado, fiquei com muito medo que eles descobrissem, nunca menti para eles sobre nada assim'- falei corando e só percebi quando senti uma mão no meu rosto

"Seu rosto tá bem vermelhinho agora"- falou e pousou sua mão do lado meu rosto, por mim passava mais um tempo assim, mas daqui a pouco meus pais podem sair e perguntarem porque eu estou demorando tanto.

"Acho melhor você ir, já está um pouco tarde, e já já meus pais podem sair e ver oque tá acontecendo"- falei e ele sorriu mais uma vez, ele tirou a mão do meu rosto lentamente mas continuou me encarando. De repente ele me deu um selinho rápido, só deu tempo de eu arregalar os olhos e ele correu para a porta do carro, parecia uma criança depois de roubar um doce.

Não consegui nem se quer ficar chateado com ele, só sorri. Ele entrou no carro, abriu as janelas e me disse:

"Podemos conversar amanhã na empresa?"- falou enquanto ligava o carro.

"Podemos sim"- falou rindo timidamente.

"Ótimo, a gente se vê amanhã"- ele soltou um beijo de longe e saiu com o carro.

VegasPete: AgoraOnde histórias criam vida. Descubra agora