Por quê ?

3 1 0
                                    

Pela manhã na casa de Yamato, eu acordo super cedo e faço com que ele fique acordado comigo. Ficamos conversando por no mínimo uma hora e meia até da a hora de irmos.

— Eu te deixo em casa e vou com Nakanashi pra escola. Pin exigiu que chegássemos cedo para o treino hoje. — Ele diz, assim que termina de amarrar seu tênis. — Vamos ?

Levanto e o vejo se despedir de Nagi com um beijo na cabeça.

— Bom dia filho. — Uma mulher linda aos meus olhos lhe serve um café. — Ora, vejamos uma donzela em perigo. Como se chama ?

Coro. — M- mei. Quer dizer, Tachibana Mei.

— Dormiu aqui ?

Olho pra Yamato sem saber o que dizer e ele começa a rir.

— Mãe, para de constranger ela! — Ele responde e me puxa pelo braço me levando pra fora.

— Traga-a aqui outro dia! — Escutamos sua voz de fundo.

— Ai meu deus Yamato, sua mãe deve me odiar! — Digo, totalmente nervosa. — Vamos voltar lar e dizer....

— Relaxa, ela te adorou.

— O quê ? Em menos de 5 segundos ? Impossível!

Ele rir de novo. — Calma babe.

Suspiro.

Que constragimento meu pai!

.

.

Yamato me deixou em casa e minha mãe me pediu mil desculpas. Ela disse que tomou um remédio para melhorar seu sono e apagou de vez. Quando me perguntou aonde eu fiquei, menti dizendo que fiquei na casa de Asami. Ela não pareceu acreditar, mas também não me questionou mais nada.

— Hoje eu vou voltar cedo do trabalho. Se puder trazer aquele pão doce que amo, vou adorar. — Ela sorrir.

— Sim, claro.

— A propósito, não está atrasada ?

— Vou perder a primeira aula mesmo que fosse voando.

— Então corra.

Pego minha bolsa e vou apressada para linha do metrô. E chegando na escola, fui surpreendida que uma nova aluna famosa acabou de se matricular. Era só o que se escutava por onde eu passava e o quão linda ela era.

— Mei! — Yamato corre até mim.

— O que foi isso na sua mão ?

— Ah... isso ? O gatinho me mordeu. Ele não me odeia, não é ?

Fofo.

— Não se preocupe, ele gosta muito de você.

— Hmm.... mas e você ?

— O quê ?

Ele olha para os lados e me puxa para um canto vazio do corredor.

— Gosta de mim ?

— Com... com....

— Com o quê ?

Yamato beija meu ombro e sussurro gosto. Ele me solta logo em seguida.

Eu estava totalmente vermelha por ele fazer isso aqui no corredor. Eu não tinha ideia de como Yamato poderia ser tão astucioso. Meu celular vibra e o tiro do bolso para ler a mensagem.

" Nagi: Quando posso ir na sua casa o preparo dos biscoitos ? "

— Quem é ? — Yamato pergunta.

— Ah, é.... da minha mãe.

          

— Não é melhor responder ?

— Sim, irei respondê-la mais tarde.

— Certo. — Sorriu. — Então, o que quer fazer na volta pra casa hoje ? Quer parar em algum lugar ?

— Estarei ocupada hoje.

— E amanhã ?

— Tenho trabalho.

— Sério ? — Ele faz bico. — Vou ter que ficar sem você por uns dias ?

— N- não é de propósito... desculpe.

Ele toca meu rosto. — Tudo bem.

— YAMATOOOO!

A voz de Nakanashi faz com que nos afastássemos aos risos e vamos ao seu encontro.

— Presico ir para a sala. — Digo. — Até mais meninos.

— Te vejo por aí Mei. — Nakanashi acena.

Assim que entro na sala, sou mandada para a diretoria pois eles queriam repor minha perda de aula com trabalho extras.

— Leve esses livros para a biblioteca e os organize-os. — Pin fala.

— Sozinha ?

— Sim.

— Vai levar uma semana.

— É só não perder mais aulas. — Sorriu. — Agora vá.

Peguei metade dos livros e faço meu caminho. Estava implorando que algum professor me visse e me ajudasse. Quando estava subindo o penúltimo degrau, pude ver quem era a famosa aluna da escola. É, ela é bonita.

Suspiro com o peso e entro na biblioteca. Minha nossa, isso aqui está uma bagunça! Não que eu seja organizada, mas está pior que o meu quarto. Deixo alguns livros ali e volto para assistir as próximas aulas.

No intervalo eu não pude ficar com meus amigos e Yamato porque tinha a biblioteca me impedindo. Na hora de largar, acho que deixei Yamato me esperando mais do que o normal. Pin só me deixou sair depois que eu limpasse cinco prateleiras.

— Eu acho que nos divertiríamos juntos....

Olho para a dona da voz.

— Já que ambos somos estrelas.

Yamato suspira. — Que besteira é essa ? Eu não estou interessado em meninas que só se importam com a aparência. — E nisso, ele puxa o braço para si de volta e a olha com pena.

O que realmente aconteceu aí ?

Fico parada sem esbanjar reação e Yamato me vê.

— Mei! — Ele corre até mim. — Estava esperando por você.

— D- desculpa, eu estava limpando na biblioteca.

— Não tem problema, vamos. — Ele pega na minha mão e impulsivamente olho para trás e a menina estava paralisada ainda sem reação pela resposta do Yamato.

Ele me deixa no trabalho e segue seu caminho para casa. Algumas horas depois Nagi entra na padaria e me olha alegre.

— Então, do que precisa ?

— Chocolates.

— Ora, é simples.

— Biscoitos de chocolates.

— Mais simples ainda.

A olho sem reação e ela da risada.

— Digamos que eu faço tudo com o coração e se você tentar, vai ficar uma delícia.

FlorescerDonde viven las historias. Descúbrelo ahora