𝐓𝐄𝐍𝐓𝐀𝐂𝐀𝐎

𝐒𝐀𝐁𝐎𝐑𝐎𝐒𝐎

𝕆𝕚𝕖 𝕡𝕣𝕚𝕟𝕔𝕚𝕡𝕒𝕤 𝕖 𝕡𝕣𝕚𝕟𝕔𝕖𝕤𝕠𝕤!
𝕋𝕦𝕕𝕠 𝕓𝕖𝕞?!

Demorei, mas trouxe mais um.. aêê...

Sem mais delongas, boa leitura!
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⭒☆━━━★━━━☆⭒ 

— Está cansado?

— Não exatamente, por que?

— Por que? Por que não agora? — falou levantando e abaixando as sobrancelhas da forma safada e provocativa, que Yuji estava mais que acostumado a adorar.

(...)

— Sukuna, não me provoca!

— Ih, estou te achando fraco. Mas eu sei que foi uma noite cansativa, que tal descansar só um pouquinho e depois a gente faz mais?

— Ótima ideia! Quem diria que sairia da sua cabecinha pervertida.

— Me respeita, garoto!

Mas antes de Sukuna começar um leve ataque de nervos, Yuji projetou o corpo sobre o dele e o beijou a boca calando as lamúrias desnecessárias.

— Deixa de drama e me abraça!

Aos poucos, Itadori sentiu os braços se enroscando em seu corpo e só assim se permitiu descansar o rosto no espaço do pescoço quentinho do homem ali com ele.

— Boa noite, Tigrinho.

— Bom dia, Ryo.

Sukuna sorriu com aquele apelido desnecessariamente fofo e fechou os olhos, logo se perdendo na escuridão de suas pálpebras.

[...]

O sol já estava alto no céu e invadia o enorme painel de vidro do quarto bem arrumado — tirando o centro dele onde ficava a cama, e a mesma estava uma verdadeira loucura de lençóis e travesseiros jogados. Deitado no delicado tecido fino que cobria o colchão, estava um dos homens, ainda adormecido, com seu corpo coberto de tatuagens à mostra. Estava de bruços e exibia a linda e sexy bunda quase empinada e convidativa. Yuji estava terminando de vestir a boxer que havia achado perdida em um canto qualquer, olhando despreocupadamente para o outro, precisava confessar que a vista era desesperadamente excitante, mas ele logo balançou o rosto de um lado para o outro, precisava de um café e aí sim poderia vir chamar Sukuna com beijos e promessas de mais coisinhas gostosas.

"Puta merda, hein? Onde é que eu fui me meter?", pensava deixando o quarto e se dirigindo à cozinha bem equipada, que o apartamento espaçoso possuía. Se perguntava se Sukuna usava metade daqueles aparelhos. Procurou nos muitos armários os materiais que precisaria para fazer um simples café. Sua cabeça ainda estava zonza de sono, mas precisaria começar a acordar e resolver tudo do bar para a noite que se seguiria. "Será que Suguru conseguiu resolver tudo sem mim? Preciso parar de me preocupar, Sugu é um cara experiente, ele não misturaria as coisas em um momento tão delicado."

Preparado o café, Itadori se serviu em uma caneca qualquer que achou num dos muitos compartimentos daquele ambiente luxuoso. Estava com o café a meio caminho dos lábios quando um aroma amadeirado invadiu seus sentidos e um abraço feito por braços fortes e marcados, lhe agarraram a cintura. Uma respiração quente se chocou contra seu pescoço e um bocejo gostoso foi ouvido por seus ouvidos.

— Bom dia, raio de sol... — falou Yuji virando parcialmente o rosto para ver a cara emburrada e um pouco inchada, ainda marcada dos lençóis e do sono.

— Hum...

— Vejo que você não é uma pessoa de manhãs...

— Não sou mesmo... e não é mais manhã... — falou apertando o abraço — mas mesmo assim eu acordei, porque alguém saiu e me deixou tremendo de frio... solitário... triste.