💗 [ A D A P T A Ç Ã O ] 💗
Kara precisava de um pouco de atenção, mas sua mãe decidiu dar algo diferente. Agora, ela vai contar com a ajuda de novas pessoas em sua vida, afinal, mãe é quem cuida, quem se importa, e verá que as coisas funcionam melh...
Eu estava nervosa desde a troca de mensagens com Regina, Kara teria o coração quebrado ou ela vai morar a três horas de distância daqui, isso não seria problema para mim, mas e se fosse para ela? Então… meu bebê rude vai sofrer e precisar de mim. Droga! Eu definitivamente gosto dela e sei que isso pode ser perigoso para ela, e se der certo e ela esquecer tudo que viveu conosco?
— Mãe… podemos ir? Não quero atrasar todo mundo.
— Vamos, deixa só seu pai sair, não quero indisposições logo cedo. – Assenti e fiquei esperando o carro dele sair sentada à janela do meu quarto. Assim que ele saiu, corri para a sala e minha mãe riu. — Comece a correr agora por ela e nunca mais vai parar.
— É o compromisso...
— Sei bem. – Ela disse e saímos, logo estávamos na frente da casa de Alex e minha mãe se juntou às mães na conversa com Regina e eu fui ver Kara. Ela estava escorada no carro.
— Ei, meu anjo. – Ela me abraçou apertado e beijou meu pescoço.
— Como você está?
— Estou nervosa...
— Por que nunca me contou nada?
— Eu não sei, tenho tanta coisa para te contar, mas estávamos tão bem que eu não queria dramas envolvidos.
— Estamos bem ainda.
— Sim. – Ela selou nossos lábios várias vezes.
— Podemos ir? – Regina perguntou e assentimos.
— Vai na frente, Alex.
— Mas nem morta que vou deixar vocês indo se comendo daqui até lá. Podem acalmar esses cios aí e Kara vai na frente. – Gargalhei e Kara negou.
— Era só dizer não.
— Não. – Ela respondeu e sentou atrás, logo Nia entrou e eu por último. Kara sentou e Regina segurou a mão dela. Gina não tinha aquele sorriso habitual, ela estava tensa… todas estávamos, Kara pode não querer acreditar, mas no fundo ela sabe que foi abandonada.
— Eu trouxe lanches, refris e águas, meninas. Podem ficar a vontade que a viagem é longa. Vamos parar nos postos para esticar as pernas e ir ao banheiro, se quiserem qualquer coisa é só pedir.
Kara Zor-El | Point of View
A viagem começou, nós cantamos e nos divertimos bastante, Lena tinha a mão junto a minha pelo vão do banco e as vezes ela fazia uma massagem nas minhas costas, era bem gostoso. Regina revirava os olhos, ela ficava me debochando que eu falava que não queria namorar e arrumei uma ficante em menos de uma semana na casa dela.
— Nós podemos parar agora, preciso ir ao banheiro. – Nia disse e Gina olhou no mapa.
— Podemos sim, estamos bem perto de um posto.
Não demorou para chegarmos, o posto era bem pequeno e entrei com Lena para comprar uns doces. SweeTarts para ser mais específica, comemos um dos pacotes em meio a beijos, sentadas no banco ao lado do posto, todos estavam revezando no banheiro.
— Você vai ir lá?
— Não estou com vontade.
— Vou bem rapidinho e já volto. – Falei e passei por Gina entrando no banheiro masculino, mais por estar desocupado. Tentei ir o mais rápido possível antes que alguém entrasse e logo estava lavando minhas mãos.
Histórias promovidas
Você também vai gostar
Saí e Lena estava na porta. Ela me entregou os pacotes de SweeTarts e ficou atrás de Gina na fila. Me sentei no banco e elas ficaram conversando.
[•••]
Quando Gina parou próxima a uma casa, todas me olharam como se eu fosse entrar em combustão.
— Eu vou ficar bem, não precisam ficar assim.
— Quer ir sozinha ou com a gente? Quer que Lena vá com você? – Gina perguntou toda preocupada e eu neguei.
— Eu preciso fazer isso sozinha. Eu chamo se precisar. – Toquei meu bolso, com minha caneta da sorte e coloquei a mão dentro dele procurando o bilhete que minha mãe havia deixado. — Vejo vocês logo.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Caminhei até o portão, Gina estacionou um pouco distante da casa que tinha me falado. Toquei o interfone.
— Residência dos MacMillan.
— Olá… a Alura mora aqui?
— Quem gostaria de falar?
— Aqui é a filha dela… Kara. – Um silêncio demorado. Depois eu vi minha mãe sair da casa e caminhar até onde eu estava. Eu queria muito chorar, estava louca para abraçar ela… eu estava morrendo de saudade.
— Kara… – Ela saiu do portão, diferente de mim, não esboçava nenhuma reação. — O que faz aqui?
— Eu vim ver você… eu… nossa… achei que não precisaria explicar isso. Não vai nem me abraçar? – Ela o fez, tinha o mesmo perfume, mas estava mais jovial que da ultima vez que nos vimos.
— Você está diferente, Kara. Está muito bem, eu diria.
— Sim. Bom… eu achei você, fiquei te esperando todo esse tempo lá em casa. O que aconteceu?
— Eu precisava organizar minha vida.
— Está ótima, casa boa, pele boa… o que faltou para você ir me buscar? – Ela ficou em silêncio, parecia me analisar. — Eu fiquei esperando você voltar, mãe.
— Kara… eu me despedi de você.
— Não... – Tirei o papel do meu bolso. — Cê disse que voltaria para o jantar. Fiquei esperando.
— Olha… – Uma moça chegou com um bebê.
— Desculpe, senhora, mas ela não parou de chorar.
— Tudo bem. – Ela pegou o bebê no colo e o balançou.
— Meu Deus… eu tenho uma irmã.
— Kara, realmente, eu te mandei dinheiro para se manter por lá, mas não era minha intenção te buscar ou qualquer coisa desse tipo. – Sentia algo dentro do meu peito queimar.
— Uau… – Li a carta mais uma vez. — Por que? Eu só tinha você. Cê conseguia dormir tranquila a noite? Sei lá… eu achei que cê tava batalhando pela gente e tals. Mas... cê já veio morar com ele?