Capítulo 37 - Fortes emoções

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Enquanto andava pelos corredores da escola Cebola pensava nas palavras ameaçadoras da Irene e como isso o preocupava um pouco da Irene ou qualquer outra garota a qual ele já havia ficado no passado que ainda tivesse algum tipo de sentimento por ele quisesse prejudicar o relacionamento dele com a Mônica, mesmo que os dois fossem apenas amigos isso era o suficiente para preocupar o jovem moreno, afinal ele tinha medo de perde à amizade com a sua amada dentucinha, por outro lado o Cebola não se preocupava tanto, pois ele ia fazer o que for para sempre proteger a Mônica e nunca ia deixar nada estragar a sua amizade com a mesma, nem mesmo intrigas de ex ficante inconformada e o que for. Assim que o belo rapaz chegou no pátio ele havia ficado um pouco intrigando ao ver que a sua amiga não estava mais sozinha como tinha imaginado encontra-la quando retornasse da cantina, Cebola não entendia porque do Do Contra estava fazendo ali justamente perto da Mônica conversado com ela, mesmo tomado pela curiosidade ao mesmo tempo o jovem havia começado a sentir uma pontada de ciúmes, mesmo que ele e a Mônica eram apenas amigos e o próprio sabia que sua amiga tinha o direto de ficar com quem ela quisesse, era um sentimento que não podia evitar de sentir, afinal ele estava completamente apaixonado por aquela garota. Então Cebola respira fundo e decide chagar perto dos dois jovens que ali conversavam no banco do pátio, tentando parecer mais tranquilo possível sem querer demostrar nenhum pingo de ciúmes.

—Oi Mô, estou de volta e trouxe os nossos lanches. —Cebola anunciou sua chegada entregando o saco de papel com o lanche dentro nas mãos da sua amiga.

—Oi Cê, que bom que veio logo, estava doída de fome. —A dentucinha o cumprimentou pegando o saco com o lanche que estava sendo segurado pela mão do amigo, a qual o mesmo havia comprado em seu lugar utilizado seu dinheiro.

—Espero que eu não tenho demorado muito. —O troca-letras disse se sentado no banco para começar a comer o seu lanche.

—Se demorou eu nem percebi, afinal o Dc apareceu aqui e nós ficamos de papo furado. Né Dc?! —A dentuça interrogou de modo retórico com um sorriso amigável no rosto direcionado para ele.

—É, é sim! —O moreno que gosta de contrariar considerou retribuído o sorriso para a amiga. —E a lias, oi Cebola! Não cumprimenta mais os seus amigos?! —Ele indagou sendo sarcástico encarando o amigo.

—Ah! Oi Dc! Foi mal, não era a intenção ter ignorado. —Cebola o cumprimentou de um jeito um pouco seco misturado com sem graça por parecer que estava o ignorado. Embora o garoto não conseguia falar com o seu amigo de tantos anos por estar enciumado naquele momento.

—Beleza, não ligo muito pra isso. Agora estou indo nessa. —Do Contra proclamou se levantado do banco que estava sentado até então com intensão de ir embora, ele não queria ficar ali tendo que dividir atenção da Mônica com o seu amigo que havia virado rival do amor.

—Espera Dc, não quer ficar?! Podemos nós três conversamos numa boa. —A morena pediu sugerindo, estando sem entender os motivos do amigo contrariado querer ir embora tão rápido.

—Ah, sabe como é Mô, não quero atrapalhar algum importante aqui. —O contrariado esclareceu insinuando de forma um tanto quanto malicioso dando uma piscada no olho para ela, como se quisesse dizer: "sei que é com ele que você quer ficar sozinha, não comigo".

—A-a-algum importante?! Como assim? —A linda dentuça exclamou estando corada sem jeito e ao mesmo tempo confusa, sem entender o que o garoto havia acabado de dizer.

—Deixa pra lá Mônica, sabe como ele é. Além do mais, se o Dc não quer ficar aqui com a gente, isso aí é com ele, não podemos força-lo a ficar. —Cebola opinou advertindo com a intenção de tranquilizar a sua amiga.

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—Está certo, então! —A garota aceitou meio desanimada, afinal ela havia gostado de conversar com o Dc e sentia que os dois podiam ser ótimos amigos com toda certeza.

—Fui, a gente se ver! —O moreno de cabelo arrepiado num topete pra cima se despediu com um leve sorriso amigável.

—Tchau Dc, até mais! —Mônica se despediu devolvendo o sorriso enquanto fazia um gesto de "tchau" com a mão.

—Até cara! —O troca-letras se despediu com tom de voz um pouco seco com indiferença não proposital, sem conseguir se controlar o que estava sentido até então naquele estante.

(N/A: Ciúme bravo hein kkk)

Quando o Do Contra terminou de se despedir dos amigos, ele saiu dali indo embora para outro lugar pertencente da escola, por fim deixando somente a Mônica e o Cebola ali naquela parte do pátio.

—Parece que vocês dois não são assim tão amigos? —A dentuça perguntou intrigada pela atitude dos amigos parecem não se falar tanto.

—Na verdade nós dois somos, só que nos afastamos depois que eu... —O belo moreno respondeu, como ele havia ficado receoso de continuar contando por ter vergonha do seu passado acabou hesitando ao terminar e uma expressão de magoa havia formado em sua face.

—Tudo bem, não precisa completar, vejo que você perdeu muita coisa durante esse tempo. —Mônica o confortou com um tom de voz meigo e amigável.

—É, na verdade eu acabei mim perdendo, mas aí eu encontrei você e tudo é diferente. Obrigado por me trazer de volta a minha verdadeira realidade. —Cebola revelou de modo agradecido sorrindo carinhosamente para a garota ao seu lado.

—Que isso Cê, não precisa agradecer. Somos amigos né?! E amigos sempre ajudam o outro. Certo? —A garota interrogou retórico o fitando com um lindo sorriso doce direcionado apenas para o garoto troca-letras.

—Sim, com certeza. —O troca-letras assentiu devolvendo o mesmo doce sorriso.

Depois sua semblante havia mudado para uma expressão receosa apreensiva ao se lembrar da encrenca que ele havia se metido por conta do seu antigo vicio.

—Cê... —Mônica o chama estando preocupada ao perceber a súbita mudança de humor no seu querido amigo.

—Sim! —Ele correspondeu o chamado de modo terno voltando dar atenção para adorada amiga e interrompendo seus pensamentos.

—Você está esquisito, mas que normal. —Ela cogitou preocupada o encarando serio querendo entender o que estava acontecendo com ele.

—Esquisito eu, até parece! E o que você quis dizer mais o que o normal?! —Cebola questionou sendo sarcástico com um sorriso torto desenhado em seu lindo rosto.

—Sei lá, você parece distante, pensativo, como se estive pensado em algum muito sério. —A menina explicou continuando o encarar cada vez desconfiada.

—Deve ser coisa da sua imaginação. Eu não tenho nada pra esconder e está tudo bem comigo. —O garoto contestou com justificativa tentando confortar a amiga, ele só não queria contar o que estava ocorrendo pra Mônica sobre a conversa que teve com o Toni para não preocupa-la.

—Humpf! Que mentira, está só tentando disfarçar. Aposto que tem algum haver com aquele cara loiro, qual era o nome dele mesmo...? Toni né?! —Ela supôs sendo irônica arqueando a sobrancelha convencida que só podia ser isso, afinal Mônica havia percebido que o Cebola só ficou desse jeito depois que conversou com o Toni.

—Não, não tem nada a ver com ele. Mônica, por favor não fica se preocupando comigo, eu estou bem. —O belo garoto tenta tranquilizar a amiga com um sorriso carinhoso enquanto fitava ela.

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