۝ Capítulo 2 ۝

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As casas se passam em uma velocidade imprecionante a medida em que o carro se afasta. Estou eufórica, nunca fui na casa de campo da família, bom não que eu me lembre. Papai disse que fui quando eu era bebê junto com minha mãe, mais eu era tão pequena que não me lembro.

Minha mãe morreu quando completei 5 anos, lembro que chorei muito por não tê-la mais comigo, tudo foi tão derrepente. Papai foi me buscar na escola quando aconteceu, ela tinha acabado de me levar para escolinha logo cedo e sofreu um acidente no caminho de volta. Fiquei tão perdida, que demorou um tempo pra perceber que nunca mais iria vê-la.

As vezes ainda me sinto sozinha, mesmo com emu pai sempre do meu lado ainda sinto falta da sua presença, a saudade sempre aperta meu coração. Sempre faço uma oração pra conversar com ela, é como se ela me ouvisse e cuidasse de mim dá onde ela está.

- Sophi!, está tão quieta o que foi?, Achei que estivesse empolgada já que não parou de falar o caminho todo.- diz me olhando de canto. Deve estar preocupado, mais não tem muito o que fazer. Lembrar dela é inevitável.

- Me lembrei dela!. Queria que ela estivesse aqui, seria bem mais legal.- Sinto meus olhos lacrimejar. Meu pai me olha com pesar, mais me dá um sorriso reconfortante.

Ele também sente sua falta, talvez mais do que eu já que eles tiveram uma história linda. Sempre ouve meu pai falar como se conheceram, o que ele sentiu quando a viu e que um dia eu também acharia um homem que me amasse como ele amou a minha mãe.

Tenho muitas curiosidades em relação a se apaixonar e amar verdadeiramente.

- Se ela estivesse aqui me deixaria bem confuso!.- afirma. Enrugou a testa em dúvida.- Iria a confundir com você, são muito parecidas. Você é tão bonita quanto sua mãe já foi, inteligente e tem um carácter incrível. Exatamente como ela.- ele sorri carinhoso.

Algumas lágrimas quentes rolam pelo meu rosto. Eu queria a ter conhecido!.

- Vamos falar de outra coisa, né.- olha para a estrada.- Você vai amar os animais, principalmente os cavalos. Dá última vez que eu fui tinha muitos pôneis, mais agora eles devem estar enormes.- entramos em uma conversa agradável.

Sempre foi assim!. Eu e meu pai nos damos muito bem, amo conversar com ele, a áurea fica agradável, sempre tem sorrisos e muito amor. Ele me criou sozinho, e mesmo o trabalho sempre acabando com seu tempo, ele tira um pouco pra mim. Conversamos muito, assistimos muitos filmes e séries e saímos sempre que possível. Amo tanto o meu pai que meu coração aperta só de pensar nele. Ele é o meu melhor amigo!.

  Cansada é o que me define agora, não consegui dormir e o cochilo que eu dei foi muito rápido antes da viagem, então me acomodo no banco de trás para dormir um pouco.

Estou com um pré-sentimento muito bom sobre essa viagem, como se o que me aguarda em alguns minutos não vai ser só algo novo e sim algo que vai mudar toda minha vida. Me sinto como uma aventureira atrás do novo, e uma sonhadora atrás do que não é real, mais com todas possibilidades de uma grande discuberta bem na minha frente é só eu esticar a mão.

Esses pensamentos parecem demais comparado com a realidade mais condiz bem com meus sentimentos. Mesmo parecendo bem impossível.
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- Sophi! Acorda, estamos chegando.- sinto balançar meu braço com calma. Abro meus olhos lentamente me deparando com meu pai intercalando o olhar entre mim e a estrada a frente.

Estamos em uma estrada de terra e em volta tem muitas árvores. Meus olhos correm tudo com curiosidade vendo nós se aproximar de um grande portão de madeira cruzadas a frente. Papai para o carro e buzina, arregalo os olhos mais ainda com a espectativa,ele me olha divertido e dá uma gargalhada.

Aposto que sabe o que estou imaginando que com a buzina o portão abriria sozinho. Sei que viajei demais nessa mais tudo é possível, nunca discarto nada, vai que dá certo. Deve ser por isso que papai sempre fala que sou ingênua.

Não demorou muito e um senhor aparece sorrindo abrindo o portão. Meu pai desce do carro me mandando espera um pouco e vai em sua direção. Abaixo o vidro do carro para observar melhor.

Aqui tem um cheiro incrível de ar puro, é como se tivesse bem mais ar aqui do que na cidade, não preciso inspirar muito para encher os pulmões de ar. Fico imprecionada como essas árvores são grandes e tão verdes.

Vejo meu pai abraçar o senhor que o abraça bem forte de volta, e quando se separam os dois sorriem um para o outro. Sorrio junto.

- Quanto tempo menino Charllie, lembro quando você veio aqui pela primeira vez. Tinha apenas 24 anos quando comprou o terreno, achei que não teria mais tempo para vir ou fazer uma visita para o vovô aqui.- O senhorzinho diz melancólico. Sua voz é calma e tranquila.

- Desculpa vovô mais sou bem ocupado sabe, não tenho tempo para bobagens como viajar.- papai fecha os olhos falando em um tom esnobe bem falso, o que me faz rir. Ele e suas brincadeiras sem graça.

O senhor para minha surpresa o puxa pela orelha e o trás de volta em passos largos para o carro. Foi inevitável não rir, o que fez papai puxar uma careta de dor e repreensão.

- Menina, não siga o exemplo mal educado do seu pai. Po visto ele se criou sozinho e faz o que der na telha, mais se não gostar de algo pode puxar a orelha dele, sempre funciona.- o senhor diz segurando ainda a orelha do homem que agora estava implorando para que a soltasse.

- Solta vovô, estou passando vergonha na frente da minha filha.- As suas reclamações só fez o vovô puxar com mais força. Papai deu um gritinho baixo mais agudo me fazendo rir.

Sinceramente estou sentindo que vou amar muito esse lugar!.

- Claro vovô, pode deixar que vou corrigir ele sempre que fizer algo errado.- Falo batendo uma continência. O sorriso não saia do meu rosto, já que era a primeira vez que me divertia perto de alguém que não fosse meu pai e minhas amigas da escola.

Meu rosto começou a ficar sério quando percebi que eles não riram mais sim me olhavam como se estivessem me analisando.

- Você não é só parecida com sua mãe pela aparência, é pelo carácter também.- o senhor diz me olhando com um olhar carinhoso.- Posso te dar um abraço querida?.- ele me pergunta.

- Claro que pôde!.- saiu do carro com calma, colocando meus pés com minha mini botinha da cor vermelha no chão de terra. Quando paro na sua frente ele me dá mais um sorriso acolhedor enquanto abria os braços.

Não sei o sentimento direito que me atingiu, mas foi parecido com um lar, como que se não importasse o quão longe ué fosse eu sempre teria pra onde voltar.

Quando o abracei foi impossível conter as lágrimas, pela falta que minha mãe fazia. O senhor também chorava, mais era parecido com saudades e alegria ao mesmo tempo.

- Sinto tá tô a falta dela, e estou tão feliz em te conhecer. Seja bem vinda querida, e um conselho cuidado com os machos por aqui. Você chama muita atenção.- me fala depois que me solta.

Depois dese despedir acompanho meu pai novamente para o carro, e então entramos finalmente nas terras.

Olho para papai muito feliz e ele sinaliza com os lábios um eu te amo deixando meu coração quentinho.

Espero viver muitas coisas mais nunca quero perder esse sentimento que sinto quando estou com meu pai. Posso não dizer com frequência mais eu o amo tanto, é tão natural estar com ele que não á sentimento melhor

Que às coisas novas venham mais que as antigas não se perca, é o meu desejo.

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⏰ Última atualização: Sep 18, 2022 ⏰

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